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Programa habitacional deve ser encarado como política de responsabilidade social, diz Wober Júnior

“NÃO HAVIA FISCALIZAÇÃO” DECLARA WOBER JÚNIOR (PPS)/ DIVULGAÇÃO PPS

O secretário-geral do PPS, Wober Júnior, criticou o governo do PT pelo desmantelo que deixou quase a metade dos imóveis do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida construídos na gestão petista com graves problemas de execução nas obras, conforme constatou a fiscalização do Ministério da Transparência. Para o dirigente, o programa habitacional foi utilizado com objetivos eleitorais para atender prefeitos e aliados petistas.

“É uma completa falta de responsabilidade com a população. Muitas construtoras eram escolhidas com o objetivo primordial de atender o pleito eleitoral de prefeitos e aliados do governo lulopetista. Não havia o menor cuidado com a fiscalização. O resultado é esse que vemos. O Minha Casa, Minha Vida não pode ser utilizado como um amuleto eleitoral. Tem que ser política de responsabilidade social em benefício da sociedade”, cobrou.

O dirigente defende uma completa revisão do programa habitacional para que mais brasileiros tenham acesso à casa própria, a exemplo das medidas que o governo federal já está adotando, como a ampliação da faixa de renda para o Minha Casa (veja aqui). Para Wober, é preciso resolver pendências com a inadimplência gerada pela crise econômica e criar mecanismos para que o programa são seja “aparelhado” por governos ou partidos.

“O descontrole permitiu a construção de habitações com materiais de péssima qualidade para que o resultado eleitoral surtisse efeito para os interesses eleitorais das candidaturas do PT e de partidos aliados. Além de aumentar a fiscalização, é preciso punir os responsáveis  pelas falhas na execução das obras apontadas pela Ministério da Transparência”, defendeu Wober Júnior.

FALHAS

O DESCONTROLE PERMITIU CONSTRUÇÕES COM MATERIAIS DE PÉSSIMA QUALIDADE / FOTO DIVULGAÇÃO PPS

A fiscalização realizada pelo Ministério da Transparência (antiga Controladoria Geral da União) no Minha Casa, Minha Vida constatou falhas em 336 empreendimentos, ou mais de 90 mil unidades, construídas entre 2011 e 2014 voltadas para o público mais carente, classificada como “faixa 1”.

Os principais problemas identificados são trincas e fissuras (30,8%), infiltração (29%), vazamentos (17,6%) e cobertura (12,3%). Após a constatação, o governo federal deu 180 dias para que os problemas fossem corrigidos.

Fonte: Portal PPS

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