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Programa federal capacita 191 empresas potiguares para exportação

CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO DO CICLO DO PEIEX REUNIU EMPRESÁRIOS ATENDIDOS PELO PROGRAMA E ENTIDADES PARCEIRAS

O Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), iniciativa do governo federal, encerrou seus primeiros dois anos de atividade no Rio Grande do Norte com um saldo positivo: 191 empresas atendidas, superando suas metas. Com R$ 1,9 milhão investidos, a expectativa é iniciar um novo ciclo ampliando os investimentos e a área de atuação que hoje atende apenas os municípios no entorno de Natal e Mossoró.

O PEIEX é uma iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e, durante os últimos anos, foi executado no RN pela Universidade Potiguar, integrante da rede Laureate. No estado, o desafio foi ainda maior: mostrar ao grupo de micro e pequenas empresas que é possível atender o mercado externo com seus produtos.

Durante a cerimônia de encerramento do projeto, realizada no dia 25 de junho, foram apresentados alguns números que mostram uma mudança de pensamento do empresariado. Dos quase 200 empresários capacitados, 97% afirma que o PEIEX trouxe benefícios para seus negócios. O novo olhar pode ajudar a mudar uma pauta exportadora potiguar que não passa dos US$ 300 milhões de dólares nos últimos 20 anos, diversificando o rol de produtos que se mantem praticamente o mesmo nesse período.

“Na crise, é importante estar preparado estrategicamente. Empresas que têm seus produtos sendo vendidos para o mercado interno e externo, conseguem equilibrar os seus negócios melhor”, afirma a Coordenadora de Competitividade da Apex-Brasil, Ana Cláudia Cunha Barbosa. Ela explica que o objetivo do programa não é, necessariamente, levar a empresa à exportação, mas oferecer aos que participaram do processo qualificação para atuarem no mercado externo o quanto antes.

Para empresários como Marcos Diniz, da ICS – Indústria e Comércio de Sal, a atuação do PEIEX chegou no momento certo. Com cinco anos de atuação no mercado salineiro, ele conta que só vislumbrava o sal marinho como opção de produto até que, há dois anos, a flor de sal surgiu como opção de exportação. Entretanto, ele não conhecia nada do mercado externo. “Foi nesse momento em que procuramos o Sebrae para desenvolver algumas embalagens e tomamos conhecimento do PEIEX. O programa nos mostrou caminhos para desenvolver nosso produto”.

Foi a partir dos eventos e capacitações, que ele desenvolveu e preparou a Flor de Sal Netuno para atender as necessidades de compradores estrangeiros. Diniz já se prepara para a sua primeira exportação até o início do segundo semestre já em negociação com compradores da Argentina e Canadá.

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