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Professores de Natal decidem manter greve por tempo indeterminado

DECISÃO FOI TOMADA EM ASSEMBLÉIA NA MANHÃ DESTA TERÇA-FEIRA (08). (FOTO: LENILTON LIMA)

DECISÃO FOI TOMADA EM ASSEMBLÉIA NA MANHÃ DESTA TERÇA-FEIRA (08). (FOTO: LENILTON LIMA)

Os professores da Rede Municipal de Ensino decidiram continuar em greve por tempo indeterminado. A deliberação ocorreu em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (8), onde a categoria analisou a proposta apresentada pela SME na última audiência. O Sindicato dos professores (SINTE-RN) ainda decidiu que vai apresentar uma contraproposta à prefeitura.

Os pontos da contraproposta já foram encaminhados para a Secretária Justina Iva por meio de ofício. São eles:

1 – Envio imediato dos projetos de lei para a Câmara que altera as carreiras dos educadores Infantis e do ensino fundamental, mantendo o conceito de docência;

2-  Reposição salarial de 5,01% e 4,78%, dividindo em 4 parcelas de 2%, iniciando o pagamento em abril. A última deverá ser paga em agosto, totalizando os percentuais das duas parcelas;

3- Efetuar o pagamento nos meses de maio e junho, com efeito retroativo, das mudanças de padrão e promoções verticais publicadas no último dia 4 de março;

4 – Pagar a avaliação de desempenho dos profissionais da lei complementar 058/2014 imediatamente após sua realização e publicação, considerando os prazos já publicados;

5 – Realizar neste ano mais uma mudança de níveis para os educadores infantis a começar no mês de julho e com pagamento imediato;

6 – Realizar em 2016 mais uma avaliação de desempenho para os educadores/as da lei complementar, iniciando em agosto e com pagamento imediato;

7 – Solicitamos esclarecimentos acerca dos critérios adotados para a mudança de padrão dos educadores infantis.

De acordo com a coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, a o encerramento da greve depende da prefeitura: “Enviamos esta contraproposta como prova de que estamos abertos ao diálogo.”

Uma nova assembleia foi marcada para a sexta-feira (11), às 14h30, na ASSEN, onde a greve será avaliada.

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