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Professor da Ufersa é reconhecido como pesquisador do mais alto nível do CNPq

NILDO DIAS É PROFESSOR PERMANENTE DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FITOTECNIA DA UFERSA E ATUA NA ÁREA DE MANEJO E CONSERVAÇÃO DOS SOLOS E DA ÁGUA. FOTO: CEDIDA/UFERSA

O professor doutor Nildo da Silva Dias, do Centro de Ciências Agrárias da Ufersa, foi reconhecido como pesquisador do mais alto nível do CNPq (PQ 1A). No resultado, divulgado esta semana na página oficial do CNPq, o Comitê de Assessoramento de Engenharia Agrícola recomendou e a Diretoria Executiva do CNPq aprovou a concessão da bolsa PQ/1A ao professor da Ufersa. Com esta indicação, Nildo passa a integrar o grupo de pesquisadores com maior produção e relevância científica na área de Engenharia Agrícola do Brasil.

As bolsas de produtividade são concedidas anualmente pelo CNPq a pesquisadores doutores de todo o País como forma de valorizar aqueles profissionais que tiveram maior produção e contribuição científica em suas áreas de conhecimento e que demonstre capacidade de formação contínua de recursos humanos.

Atualmente, Nildo Dias é professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia da Ufersa e atua na área de manejo e conservação dos solos e da água. De acordo com o CNPq, o nível A é reservado a pesquisadores que demostram excelência continuada na produção científica e na formação de recursos humanos, e que liderem grupos de pesquisa consolidados.

O perfil deste nível de pesquisador deve, na maior parte dos casos, extrapolar os aspectos unicamente de produtividade para incluir aspectos adicionais que mostrem uma significativa liderança dentro da sua área de pesquisa no Brasil e capacidade de explorar novas fronteiras cientificas em projetos de risco.

Para Nildo, este reconhecimento é algo importante na sua carreira profissional e de qualquer cientista, mas ele explica que ainda há muitos desafios a serem vencidos em termos de mudança de concepção da ciência. “Na universidade pública, a implicação da pesquisa científica não se deve resumir apenas na valorização de publicações de artigos científicos em revistas internacionais com alto fator de impacto, mas em ações de pesquisas que interessem ao povo com a reciprocidade entre o mundo acadêmico e mundo das comunidades”, destacou.

Ainda segundo Nildo, essa concepção de ciência tem que mudar e, para isso, é necessário obter condições institucionais favoráveis para a prática do ensino, da pesquisa e da extensão universitária que busquem ações para a transformação de uma realidade social.

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