Em longos comentários, funcionários alegam que os colegas fizeram o trabalho de busca de escutas ambientais ilegais para que os parlamentares pudessem trabalhar, na verdade, livres de interferências e chantagens.
Em um outro comentário, um profissional que diz trabalhar na Polícia Legislativa escreveu que, embora não trabalhe com varreduras, pode afirmar que tais procedimentos nunca foram realizados em busca de escutas da Polícia Federal, ou seja, grampos legais.
Segundo ele, os aparelhos do Senado não são capazes de detectar esse tipo de grampo e seriam usados apenas para busca de meios ambientais ilícitos de escuta.
O funcionário chega a afirmar que os responsáveis por esse tipo de operação tinham o costume de comunicar ao Ministério Público Federal sobre as varreduras para justamente evitar algum constrangimento e deixar claro que o objetivo não era interferir em investigações da PF.
Outro integrante do grupo de e-mail explica que as denúncias que alimentaram as investigações, feitas por um colaborador, teriam sido espúrias, distorcidas e floreadas com o objetivo de retaliar. Para ele, em breve, a verdade virá à tona.
G1 RN