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Presidente de comissão diz que reforma é 15 vezes mais dura para servidor público

“CADA VEZ ME CONVENÇO DE QUE A VERDADE ESTÁ NO MEIO”, DISSE O DEPUTADO. FOTO: FOTO: PABLO VALADARES/CÂMARA DOS DEPUTADOS

O presidente da comissão especial da reforma da Previdência (PEC 6/19), deputado Marcelo Ramos (PL-AM), criticou o discurso polarizado sobre a reforma da Previdência. “Cada vez me convenço de que a verdade está no meio”, disse.

Ele afirmou que a reforma é mais dura para o regime próprio – os servidores públicos federais – do que para o regime dos demais trabalhadores. “Dessa forma, ela combate privilégios. É 15 vezes mais dura no regime próprio”, disse.

Ele reconheceu, no entanto, que haverá impacto para os que recebem renda menor de 2 salários mínimos. “Também exige sacrifício de todos, mas vamos caminhar para um sistema mais justo”, disse.

Ele destacou que a economia feita pela reforma da Previdência vai garantir o equilíbrio orçamentário. “O problema do Brasil hoje é que o desajuste fiscal está no custeio, não temos dinheiro para investir em infraestrutura”, disse.

Veja como votou a bancada parlamentar do RN:

Os quatro deputados federais, da bancada do RN, que declaram, segundo o Placar do Estadão, votos a favor da reforma são:  Beto Rosado (PP), Fábio Faria (PSD), General Girão (PSL) e João Maia (PL). Beto Rosado e General Girão fazem a ressalva de que são a favor da reforma, “com mudança”. Não há o detalhamento de quais mudanças eles defendem.

Os dois que afirmam, no levantamento do Estadão, estarem indecisos são Benes Leocádio (PRB) e Walter Alves (MDB). Contra a reforma da Previdência, estão Natália Bonavides (PT) e Rafael Motta (PSB).

Neste levantamento, O portal do ‘Estado de SP’ questiona como os deputados votam em relação ao texto que foi aprovado na Comissão Especial, a partir das modificações feitas pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP).

Informações: Câmara do Deputados

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