Aconteceu nesta terça-feira (23), na Câmara dos Vereadores, a audiência pública solicitada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natal (Sinsenat) para o debate das reivindicações de 2016. Sem propostas por parte da Prefeitura do Natal, o Sindicato e as Entidades da Luta Unificada confirmaram ato público para o dia 1º de março, que pode deflagrar retorno à greve. Além do Sinsenat, participam: Sindas, Sindern, Soern, SinFarn e SindSaúde.
A pauta sindical traz questões abordadas desde paralisações anteriores, como a Data-Base, manutenção da isonomia para servidores da saúde, a criação das carreiras específicas e o fim do abono salarial. Na audiência, a Prefeitura alegou aumento da folha de pagamentos e aproximação do limite prudencial, justificativas não aceitas pelos sindicalistas.
“Nós assistimos durante todo o ano de 2015 a gestão falar de crise. Mas a verdade é que essa crise não chegou para todos os servidores. Queremos tratamento isonômico”, argumenta Soraya Godeiro, coordenadora do Sinsenat. “Não pode haver seletividade. Os recursos têm que ser divididos igualmente, não há uma categoria mais importante que outra”, pontua.