A Prefeitura do Natal pretende ampliar a rede municipal de ensino com a construção de 25 novas escolas até 2028, segundo o secretário municipal de Educação, Aldo Fernandes. O anúncio foi feito durante entrevista à 94 FM, em que o secretário detalhou os projetos de expansão e reforma da infraestrutura escolar do município.
“Estamos trabalhando em três eixos principais: o PAC-5, a retomada de obras inacabadas e a parceria público-privada (PPP) para construção e manutenção das unidades”, explicou.
No âmbito do PAC-5, foram apresentadas seis propostas de novas escolas, das quais uma já foi aprovada e sorteada para ser construída no bairro Guarapes. A escola terá estrutura de cinco a seis salas e será financiada pelo programa federal.
Além disso, a Secretaria Municipal de Educação aderiu a um programa para retomar obras inacabadas. Segundo Aldo Fernandes, treze unidades escolares foram listadas para retomada, sendo que sete já tiveram aprovação e quatro estão em fase final de deferimento.
Outro ponto destacado pelo secretário foi a articulação com a Secretaria Municipal de Concessões e Parcerias, comandada por Arthur Dutra, para viabilizar uma PPP na área educacional. “Estamos traçando planos e desafios através de uma parceria público-privada para construir e manter as nossas unidades. Esse é um projeto para o longo prazo”, afirmou Aldo Fernandes.
A ampliação da rede escolar também conta com expansão de unidades já existentes. Segundo o secretário, vários terrenos dentro das escolas municipais poderão ser utilizados para a construção de anexos, aumentando a oferta de vagas sem necessidade de aquisição de novas áreas.
A iniciativa faz parte do planejamento estratégico da gestão do prefeito Paulinho Freire (União Brasil), que assumiu o cargo em janeiro de 2025. O secretário destacou que a previsão é que o portfólio de 25 novas unidades seja concluído até o final da atual administração municipal.
“Terreno o município tem muito. O que estamos fazendo é reorganizar o planejamento para garantir que as novas unidades sejam construídas onde realmente há demanda, garantindo maior eficiência no uso dos recursos”, concluiu Aldo Fernandes.
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