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Prefeitura do Natal celebra Dia da Consciência Negra com apresentação de Zezé Motta

CENTENAS DE PESSOAS SE REUNIRAM NO ESPAÇO PARA ASSISTIR A APRESENTAÇÃO DA CANTORA E ATRIZ

O Espaço Cultural Ruy Pereira, na Cidade Alta, foi palco das celebrações do Dia da Consciência Negra, na noite dessa terça-feira, 19, dentro da programação do Natal em Natal 2019. A cantora e atriz Zezé Motta se apresentou para centenas de pessoas, que compareceram ao Espaço a fim de conhecer um pouco de sua história.

Durante a apresentação, Zezé cantou, dançou, falou sobre “Resistência, diálogo e canto” e recebeu a Comenda Zumbi dos Palmares como forma de reconhecimento por suas lutas a favor dos direitos dos negros. “Eu nunca vou esquecer esse dia. 19 de novembro de 2019 vai ficar guardado no meu coração, na minha historia e na minha vida, porque é um privilegio receber essa comenda. Fiquei muito feliz e foi uma surpresa. Adorei”, disse Zezé Motta, que está lançando o disco “O Samba Mandou Me Chamar”, pela gravadora Coqueiro Verde Records”. A obra traz músicas de sambistas de renome, como Arlindo Cruz, Serginho Meriti, Marquinhos PQD, além de Marisa Monte, Carlinhos Brown e Erasmo Carlos.

Apresentação

O prefeito Álvaro Dias, também homenageado na noite, recebeu das mãos da artista, a Comenda Zumbi dos Palmares. “Quero dedicar essa Comenda aos negros, aos índios e às minorias da cidade do Natal. Precisamos proteger esses cidadãos da discriminação e preconceito perante a sociedade”.

Ao longo de sua carreira, Zezé Motta laçou 14 discos (LP/CD), participou de 54 filmes, e conquistou 5 títulos de melhor atriz pela atuação no filme brasileiro, Xica da Silva, de 1976.

ENTENDA A DATA

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista. O Dia da Consciência Negra é considerado importante no reconhecimento dos descendentes africanos e da construção da sociedade brasileira. A data, dentre outras coisas, suscita questões sobre racismo, discriminação, igualdade social, inclusão de negros na sociedade e a cultura afro-brasileira, assim como a promoção de fóruns, debates e outras atividades que valorizam a cultura africana. Em 2003, a data entrou no calendário escolar com a lei que obriga o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas.

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