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Prefeitura decide manter faixa de areia e estabelecimentos interditados até conclusão de estudo sobre falésias em Pipa

RELATÓRIO FINAL DEVE FICAR PRONTO EM 15 DIAS E VAI BASEAR DECISÕES SOBRE REABERTURA. FOTO: REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Os dez estabelecimentos no topo das falésias e alguns trechos da praia de Pipa, no litoral do Rio Grande do Norte, vão seguir interditados temporariamente até a conclusão de um relatório técnico que está sendo elaborado pela Prefeitura de Tibau do Sul.

Os empreendimentos e algumas partes da faixa de areia foram interditados pela prefeitura por recomendação da Defesa Civil do RN um dia após o desabamento de parte da falésia que matou o casal Hugo Pereira, de 32 anos, e Stela Souza, de 33, o filho deles, Sol de Souza, de 7 meses, e o cachorro da família no dia 17 de novembro.

Segundo o Município, o relatório está dividido em duas etapas. A primeira parte é um estudo geológico, que mapeou os locais de risco de acidente, e foi entregue nesta quarta-feira (25).

Essa etapa servirá de base para a fase seguinte: um estudo de uma equipe de engenheiros civis, que deve ser concluído entre 10 e 15 dias. Até lá, a decisão da prefeitura de Tibau do Sul foi manter todos os locais interditados temporariamente.

A partir desse estudo, as equipes de engenharia e de perícia vão elaborar um relatório no qual vão orientar quais medidas são necessárias quanto aos imóveis interditados preventivamente.

O estudo geológico, que foi entregue nesta quarta-feira, começou a ser feito antes do acidente. O trabalho analisou as estrutura das falésias e considerou os eventuais agentes causadores dos deslizamentos.

G1RN

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