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Prefeitura de Natal realiza fiscalizações ambientais em Neópolis e bloqueia ligações irregulares

FOTO: DIVULGAÇÃO

Na manhã desta sexta-feira (8), a Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb), realizou fiscalizações ambientais em quatro imóveis localizados na Rua Furnas e Travessa Inconfidentes, no bairro de Neópolis, zona Sul da capital.

As ações foram motivadas por denúncias de lançamento irregular de água servida e esgoto em via pública, com escoamento direto para o sistema de drenagem pluvial da cidade.

Durante a vistoria, foi constatada a irregularidade em dois dos quatro imóveis inspecionados. Nesses casos, a equipe precisou realizar o tamponamento dos canos que despejavam efluentes na rua. O bloqueio é feito com tampões de borracha desenvolvidos pela própria Semurb, impedindo que os dejetos cheguem à via.

Segundo a pasta, o tamponamento é adotado apenas como último recurso, aplicado quando os proprietários descumprem notificações e prazos para a regularização. Nos outros dois imóveis, fiscalizados pela primeira vez, não foram encontradas irregularidades.

De acordo com a supervisora de Fiscalização de Água e Solo (Spaso), Rejanne Alves, o despejo irregular de efluentes traz sérios prejuízos ambientais, de saúde pública e para a infraestrutura urbana. “No sistema de drenagem, o acúmulo de sólidos e gorduras provoca entupimentos, reduz a capacidade de escoamento e aumenta o risco de alagamentos em períodos de chuva. Além disso, o contato constante da pavimentação com esses efluentes acelera a degradação do asfalto, causando buracos, erosões e afundamentos, o que eleva os custos de manutenção e compromete a segurança viária”, explicou.

Ela ressalta ainda que as águas despejadas podem estar contaminadas com matéria orgânica, gordura, produtos químicos e micro-organismos patogênicos. “Isso favorece a proliferação de doenças como diarreia, hepatite A, leptospirose, verminoses e infecções de pele. O mau odor e o acúmulo de resíduos também atraem vetores como mosquitos, baratas e ratos, aumentando os riscos epidemiológicos”, completou.

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