SOBRE A GREVE DOS PROFESSORES:
À falta de argumentos plausíveis, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Fátima Cardoso, num lance eleitoreiro de eterna candidata, está lançando mão de inverdades na imprensa e em outros segmentos para mascarar a ação da Prefeitura junto ao magistério e, principalmente, para confundir a opinião pública, especificamente os pais e alunos da rede municipal. E começa com a bárbara distorção de que o piso salarial que nós estaremos pagando este mês, retroativo a janeiro, é graças a transferências do governo federal. A verdade cristalina é que o piso está sendo reposto exclusivamente com recursos próprios, não entrando aí um único centavo federal.
Outra falácia da sindicalista que parece não ter compromisso com a verdade diz respeito aos investimentos que a Prefeitura fez no Carnaval e no Natal em Natal. Ainda não temos a pesquisa deste ano, mas, no ano passado, foram investidos cerca de R$ 4,5 milhões no Carnaval e a cidade obteve um retorno financeiro da ordem de R$ 55 milhões, movimentando a nossa economia. Com o Natal em Natal, com investimento semelhante, o retorno chegou a R$ 80 milhões.
Além disso, todos sabem que os dois eventos foram plenamente planejados e contaram e contam com a parceria de órgãos oficiais e da iniciativa privada, com destaque para Cosern, Ministério do Turismo, Ministério da Cultura, Moinho Dias Branco, Café Santa Clara, Universidade Potiguar (UnP), Hapvida e Ambev, dentre outros, resultando num grande ganho para Natal, que, além de elevar a autoestima do natalense, traz dividendos para o turismo e para a nossa economia.
Não é distorcendo a verdade e atacando nossos principais projetos culturais, que receberam pleno apoio da população e também dos turistas, que o Sindicato dos Professores pode dar um cunho de reivindicação ao seu movimento, quando todos sabem que este é mais um ato puramente politiqueiro. Mas esta estratégia não se sustenta, o povo já está vacinado contra essa demagogia barata, essa tentativa inútil de tentar destruir nossas maiores festas populares. Não conseguirão!
Como uma amostra do que a nossa administração já colocou em prática a favor dos educadores municipais, cito três bons exemplos recentes:
1. Os 4.402 professores da rede municipal vão receber na folha de fevereiro (retroativo ao mês de janeiro) a correção salarial de 11,36%, índice relativo ao piso nacional do professor, o que representa um impacto na folha de R$ 1,754 milhão ao mês e um piso quase 100% maior que o nacional.
2. Em nossa gestão, de 2013 até janeiro deste ano, a correção salarial dos professores no Município chegou a 66,69%, índice não concedido a nenhuma outra categoria no Brasil no período.
3. Em dezembro passado, promovemos o pagamento antecipado das férias de 2016, com investimento de mais de R$ 5 milhões.
Por tudo isso, conclamo a categoria ao bom senso, ao diálogo e à razão, com vistas a não prejudicar os alunos e seus familiares, e levando em conta que o ano letivo se iniciou há apenas uma semana, o que caracteriza a má-fé dos dirigentes do Sindicato e não legitima esse movimento.