Para alcançar o maior número de pessoas em situação de vulnerabilidade aos serviços essenciais oferecidos pela Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtas), estão sendo criados dois centros de referência do Sistema Único de Assistência Social (Suas). Nesta terça-feira (13), o prefeito Álvaro Dias, e os secretários Adjuto Dias (Semtas) e Carlson Gomes (Semov) assinaram a ordem de serviço para a construção de um Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e um Centro de Referência Especializada da Assistência Social (Creas), ambos localizados no Conjunto Pajuçara, Zona Norte da cidade.
“Nós autorizamos o início desta obra importante para a população, por entender que os idosos, as pessoas com deficiência, as vítimas de violência sexual, a população em situação de rua e as crianças, principalmente durante a pandemia da Covid-19, necessitam estar próximas das políticas públicas. Houve um repasse da bancada federal oriundo de várias emendas num valor aproximado de R$ 40 milhões e a Prefeitura está trabalhando com estas emendas para, cada vez mais, mudar a vida de muitas pessoas. Vem aí mais um Creas e um Cras beneficiando a comunidade de Pajuçara e a Zona Norte”, assegura o prefeito Álvaro Dias.
O secretário da Semtas, Adjuto Dias, ressalta que estas obras irão se juntar aos 12 Cras e quatro Creas já existentes no município e que um imóvel planejado para este fim trará um serviço de excelência para a população e uma economia aos cofres públicos, por não ter despesas com aluguel. “São obras no valor de quase R$ 800 mil que promovem a inclusão social, a proteção das famílias e o acesso à cidadania. Queremos cuidar, amparar e incluí-las nos programas municipais e federais. Trabalhamos, a fim de minimizar os impactos sociais e a vulnerabilidade. Estaremos inaugurando, num prazo de execução previsto de 180 dias, dois importantes imóveis para a assistência social e para os natalenses”, reforça.
O Cras, localizado à rua Presidente Juscelino Kubitschek, será mais uma porta de entrada das famílias para a inclusão social, que a partir da escuta qualificada e o conhecimento dos processos de vida e relações sociais em que uma família está inserida, pode ofertar diversos serviços como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC – para idosos e pessoas com deficiência) e benefícios eventuais (auxílios natalidade, funeral e calamidade pública).
O novo Creas, localizado à rua Doutor Juliano Moreira, será mais um serviço de orientação e apoio às famílias com direitos violados: população de rua, adolescentes em medidas socioeducativas, crianças e adolescentes submetidos ao trabalho infantil, vítimas de violência (sexual, física, psicológica e maus tratos), idosos, mulheres e pessoas com deficiência. O atendimento é realizado por uma equipe multidisciplinar que faz o acolhimento e desenvolve as ações para minimizar a situação de violência ou de violação de direitos, sofrida pelo indivíduo ou família.
Estes dois equipamentos vêm somar às ações que o prefeito Álvaro Dias tem promovido para dar qualidade de vida para as pessoas, seja no transporte, na saúde, no lazer, dentre tantas outras obras em andamento. “Este esforço em pensar e projetar uma cidade para pessoas está sendo fortalecido agora com essas obras na Zona Norte que se unem a pavimentação e drenagem de mais de 300 ruas e a revitalização de praças. Estamos vencendo a pandemia sem parar de trabalhar”, afirma o secretário Carlson Gomes, da Secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura.
Para o prefeito Álvaro Dias, a busca desse sucesso é a soma dos esforços e a colaboração da bancada federal, da câmara dos vereadores, dos secretários, da equipe de servidores dedicados e da sociedade civil em favor do povo. “Mesmo diante de uma pandemia e escassez de recursos estamos conseguindo realizar um bom trabalho”, avalia.
1 Comentário
Aproveito este espaço para registrar, no mínimo, uma dúvida. Enquanto a maioria dos gestores buscam soluções para aliviar o trânsito urbano, não consigo entender as razões que levaram os gestores natalenses a DIMINUIR literalmente a Avenida Rio Branco, avançando as JÁ LARGAS CALÇADAS e “invadindo” a via de tráfego. Ao invés disso seria muito mais salutar que tivessem autorizado o estacionamento vertical. SINCERAMENTE!?!?!?