O prefeito Marcelo Oliveira, de 38 anos, assassinado a tiros na manhã desta terça-feira (27) em um atentado que também tirou a vida de seu pai, em João Dias, tentava a reeleição pelo partido União Brasil, tendo como companheiro de chapa o agropecuarista João Dias. Ele havia sido eleito em 2020 com 1.366 votos (50,86%), mas enfrentou uma trajetória política marcada por turbulências.
Poucos meses após a vitória, Marcelo renunciou ao cargo, alegando problemas de saúde. No entanto, meses depois, ele retornou ao comando do município por meio de uma ordem judicial, argumentando que sua renúncia havia sido motivada por pressões e ameaças de morte vindas da família de sua vice, Damária Jácome, que também é candidata à prefeitura nas eleições deste ano.
Em uma publicação nas redes sociais, feita no último dia 16 de agosto, Marcelo declarou: “João Dias hoje tem liberdade e paz! Há 2 anos, estávamos libertando o nosso povo das amarras do medo, e hoje vemos o brilho no olhar das pessoas, que andam com a cabeça erguida e sem medo de se expressar.” A tragédia que culminou com sua morte deixa um clima de incerteza e tensão na cidade, que agora enfrenta mais um capítulo sombrio em sua história política.
Com informações do Blog do Ismael Sousa