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“Precisa de reparos”: Pedestres reclamam de estado de conservação da passarela do shopping Via Direta

FOTO: ISABELLY NOEMI

A passarela entre o Natal Shopping e o Via Direta, na Zona Sul de Natal, é utilizada por inúmeros natalenses diariamente. Porém, problemas estruturais e o estado de conservação deteriorado, com ferragens expostas e partes de concretos desgastadas, têm assustado os pedestres que precisam utilizar a passarela constantemente.

“Eu tenho medo de ficar aqui embaixo dela, porque tem uns pedaços se deteriorando e tá bem desgastada, eu acho perigoso, precisa de reparos”, relatou Josimara Nascimento, de 35 anos, que utiliza a passarela com frequência e teme algum acidente no local.

Ao subir, a sensação de insegurança continua. É possível notar rachaduras próximas às grades de proteção, que estão enferrujadas e quebradas em alguns pontos. O piso mostra sinais de desgaste, revelando as pedras de brita usadas na construção do local.

“Eu já senti uma sensação, não sei se é coisa minha, quando a gente passa ali no meio, como se estivesse um pouco balançando. Eu fiquei cismada uma vez e pensei que fazer um reparo assim não custa nada”, continuou Josimara.

À distância, a passarela parece estar em boas condições. No entanto, de perto, os problemas são visíveis e preocupantes. Um dos pilares de sustentação apresenta sinais de deterioração, com o revestimento externo do concreto cedendo e expondo barras de ferro enferrujadas. Além disso, é possível notar fragilidade nas grades.

A estudante Lidiane Ferreira também utiliza a passarela diariamente e relata sentir apreensão com as condições em que o equipamento se encontra, principalmente quando o fluxo de pessoas está alto. “As vezes eu espero as pessoas irem para andar no meio, porque acho as grades frágeis, mas quando tem muita gente não dá”, comentou.

Outra questão que preocupa os usuários é a insegurança no local, principalmente a noite. “Eu tenho medo de passar nela de noite, comigo nunca aconteceu nada, mas eu já ouvi vários relatos de pessoas que foram assaltadas e aí a gente fica receoso, né?”, completou Josimara.

A reportagem do AGORA RN buscou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para esclarecimento das questões e não recebeu retorno até o fechamento desta matéria.

Agora RN

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