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PPS reúne Executiva Nacional e analisa atual conjuntura política do país

WOBER JÚNIOR, PRESIDENTE DO PPS/RN E COORDENADOR NACIONAL ELEITORAL DO PARTIDO, PARTICIPA DA REUNIÃO DA EXECUTIVA EM BRASÍLIA

WOBER JÚNIOR, PRESIDENTE DO PPS/RN E COORDENADOR NACIONAL ELEITORAL DO PARTIDO, PARTICIPA DA REUNIÃO DA EXECUTIVA EM BRASÍLIA

A Executiva Nacional do PPS esteve reunida em Brasília, hoje (28), na sede do partido, analisando a atual conjuntura política nacional, com foco no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e a instalação de um governo de coalisão nacional sob o comando do vice-presidente Michel Temer (PMDB).

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, defendeu na reunião que o partido deve assumir a responsabilidade de ter votado pelo impeachment e que o conjunto das oposições não pode deixar o governo que ajudou a criar com o voto pelo afastamento da presidente petista, entregue a indiferença política. “Todos temos que construir com o novo governo para ajudar a tirar o Brasil da atual crise em que se encontra”, ressaltou Freire.

Em sua análise, o senador Cristovam Buarque (DF) acredita que o impeachment de Dilma Rousseff passará no Senado Federal. Ele coloca o PPS como o “agasalho dos órgãos dos sonhos da esquerda” que fracassou no governo petista. “Somos a esquerda que se renova”, destacou. Cristovam também argumentou que o PPS deve exigir do novo governo o apoio incondicional a continuidade da Operação Lava Jato, comandada pelo juiz Sérgio Moro em Curitiba. Para ele, o Brasil tem que se reencontrar e essa deve ser a luta do PPS. “O novo governo tem que garantir a continuidade da Lava Jato”, afirma o senador do Distrito Federal.

Para o deputado federal Arthur Maia (BA), os programas sociais do PT têm fins exclusivamente eleitoreiros e não visam o resgate da cidadania. Ele avalia que esses mesmos programas no governo de coalisão nacional devem continuar e agregar valor social. Arthur Maia participou da comitiva de deputados brasileiros na reunião do Parlamento do Mercosul (Parlasul), no Uruguai, quando na ocasião confrontou o presidente da entidade, deputado argentino Jorge Taiana, por classificar o impeachment em curso no Brasil como “golpe”.

O deputado pernambucano Raul Jungmann criticou a fragilidade do discurso petista que classifica o processo legal do impeachment como “golpe” contra a presidente da República, numa tentativa vergonhosa de “enganar” a sociedade brasileira e confundir a opinião pública mundial. Para Jugmann, o governo Temer tem a responsabilidade do resgate da estabilidade econômica e que, em sua formação, reproduza o “desejo de mudança” do povo brasileiro. “Não pode ser um governo de compadrio ou de amigos”, argumentou, cobrando, também, garantias para a manutenção do calendário democrático.

Já a deputada Carmem Zanotto (SC) defende o afastamento do deputado carioca Eduardo Cunha (PMDB), do cargo de presidente da Câmara dos Deputados. Ela denunciou as manobras de Cunha no Conselho de Ética, visando retardar o processo que analisa a denúncia contra ele por quebra de decoro parlamentar, acusado de ter mentido aos deputados na CPI da Petrobras.

A reunião foi encerrada com o alinhamento do discurso partidário sobre o afastamento da presidente petista e a disposição do PPS em ajudar a construir um novo Brasil junto com o governo que assumirá após o afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República. Wober Júnior, presidente do PPS/RN e Coordenador Nacional Eleitoral do partido, participou da reunião da Executiva.

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