O custo para enterrar um parente corresponde a 47 dias de trabalho para o cidadão do Rio Grande do Norte, aponta estudo do site econômico Bons Investimentos. O cálculo foi feito a partir da renda média dos estados brasileiros, divulgado pelo IBGE, em comparação ao valor médio de um funeral, estimado em R$ 2,5 mil, segundo a Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif).
De acordo com o estudo, a renda média do trabalhador no Rio Grande do Norte é hoje R$ 1,603 mil. O valor foi obtido a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), que foi divulgada em agosto deste ano.
Em relação ao número de dias para custear um enterro no Brasil, a liderança está com os maranhenses, precisam de 64 dias para arcar com as despesas. A unidade federativa tem o menor rendimento mensal, com R$ 1,166 mil. Já Brasília, com a maior renda (R$ 3,908 mil), tem o menor número de dias para o custeio de um sepultamento: 19.
Em média, o brasileiro precisa trabalhar, em média, 39 dias para arcar com os custos de 1 enterro.
Segundo o levantamento, o custo do enterro tomou por base a tabela de serviços funerários da prefeitura de São Paulo. As despesas mais altas são as da aquisição de caixão e do transporte funerário, representando 56% do total de gastos. Há também os valores gastos com velório, decorações e o sepultamento.
O estudo ainda revela quanto seria necessário investir por mês para custear esses gastos, levando em consideração o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e a taxa básica de juros (Selic). Para quem pretende investir por 5 anos, o valor mensal a ser investido é de R$ 41,99.