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Polícia prende no Rio dois suspeitos de matar Vivianny Crisley na Paraíba

 SUSPEITOS DE MORTE DE VIVIANNY CRISLEY, EM JOÃO PESSOA, FORAM PRESOS NO RIO DE JANEIRO (FOTO: REPRODUÇÃO/TV CABO BRANCO)

SUSPEITOS DE MORTE DE VIVIANNY CRISLEY, EM JOÃO PESSOA, FORAM PRESOS NO RIO DE JANEIRO (FOTO: REPRODUÇÃO/TV CABO BRANCO)

Foram presos no Rio de Janeiro pela Polícia Civil da Paraíba os outros dois suspeitos de envolvimento na morte da vendedora Vivianny Crisley, de 29 anos. Jobson Barbosa da Silva Júnior e Fagner das Chagas Silva foram presos na manhã desta segunda-feira (21) no morro do Acari, na capital fluminense. As prisões foram em cumprimento aos mandados de prisão expedidos pela Justiça da Paraíba.De acordo com a Secretaria da Defesa Social e Segurança da Paraíba, ainda não há previsão para a chegada da dupla a João Pessoa.

A jovem estava desaparecida desde a madrugada do dia 20 de outubro, após ser vista saindo de um bar na Zona Sul de João Pessoa. A confirmação de que um corpo achado no dia 7 de novembro carbonizado em uma mata em Bayeux, na região metropolitana, era de Vivianny foi feita no dia 14. A confirmação foi possível após um exame de DNA realizado pelo IPC, que comparou o material genético de pedaços de pele retirados do corpo com o de familiares da Jovem. O corpo foi encontrado no mesmo dia da prisão do primeiro suspeito.

A polícia deve trazer os dois presos nesta segunda-feira para a Paraíba nos próximos dias, ainda não há previsão para a chegada da dupla a João Pessoa.

Cronologia do dia do desaparecimento
Segundo a polícia, Vivianny passou a noite em um bar no bairro dos Bancários, em João Pessoa, com uma amiga, em uma mesa, enquanto os três suspeitos estavam em outra mesa. “No final da festa, a amiga de Vivianny tentou chamar a jovem para ir embora, mas ela resolveu ficar. Minutos depois, de acordo com as imagens das câmeras do local, Vivianny Crisley saiu com Allex e outros dois colegas, Juninho e Bebé”, disse Reinaldo.

Na versão que Allex contou para o delegado, após sair do bar, os quatro foram para a cidade de Santa Rita, na Grande João Pessoa. “Allex diz que dormiu no meio do caminho e que acordou em um posto de gasolina. Quando ele acordou, ele pediu para o Juninho, que estaria dirigindo, o levar para casa. Após deixar Allex em casa, no distrito de Várzea Nova, os outros dois suspeitos e Vivianny seguiram no carro”, detalhou Reinaldo Nóbrega.

 

 VIVIANNY CRISLEY ESTAVA DESAPARECIDA APÓS FESTA EM BOATE DE JOÃO PESSOA, PARAÍBA (FOTO: REPRODUÇÃO/TV CABO BRANCO)

VIVIANNY CRISLEY ESTAVA DESAPARECIDA APÓS FESTA EM BOATE DE JOÃO PESSOA, PARAÍBA (FOTO: REPRODUÇÃO/TV CABO BRANCO)

No depoimento, Allex disse que horas depois, Juninho e Bebé retornam à casa dele sujos de sangue e com o celular de Vivianny Crisley. “Eles deram o aparelho pra Allex e segundo ele, disseram: ‘Matamos a menina, porque ela tava gritando muito, pedindo pra voltar para casa'”, disse o delegado.

Ainda de acordo com a polícia, Allex contou no depoimento que os outros dois suspeitos tomaram banho e dormiram na casa dele e, no dia seguinte ao desaparecimento de Vivianny, a dupla ainda chegou a levar outras duas meninas e comprou bebida para uma festa na casa de Allex. “As famílias dos outros dois suspeitos dizem que eles chegaram a ir para casa no sábado, um dia depois do crime, mas que depois disso, nunca mais retornaram”, disse o delegado.

Os três suspeitos estão sendo indiciados por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, segundo o delegado Marcos Paulo Vilela, superintendente regional da Polícia Civil. “A versão dada pelo suspeito preso bate com algumas informações que a gente tem, mas também pode ser completamente mentirosa. Só a prisão dos outros dois e o resultado da perícia vai nos dizer exatamente o que aconteceu”, disse Vilela.

G1 RN

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