Pesquisa PoderData realizada de 31 de janeiro a 1ª de fevereiro de 2022 mostra que 41% dos evangélicos consideram o trabalho de Jair Bolsonaro (PL) como “ruim” ou “péssimo”. A manteve-se estável em relação a duas semanas antes, quando estava em 39%. A variação ficou dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais.
Hoje, 35% desse segmento religioso consideram que Bolsonaro faz um trabalho “bom” ou “ótimo”.
Os evangélicos são o segmento religioso em que o presidente apresenta a melhor avaliação. Entre os católicos, 58% avaliam o trabalho do presidente como “ruim” ou “péssimo”, 23% como “ótimo” ou “bom” e 16% como “regular”.
Bolsonaro é católico, mas desde o início de seu mandato busca dialogar com o eleitorado evangélico. Em julho de 2021, o presidente indicou André Mendonça a uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal) depois de declarar sua intenção de ter alguém “terrivelmente evangélico” na Suprema Corte. O ex-advogado-geral da União também é pastor evangélico.
A pesquisa foi realizada pelo PoderData, com recursos próprios, por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Foram 3.000 entrevistas em 238 cidades nas 27 unidades da Federação de 31 de janeiro a 1º de fevereiro de 2022. O registro no TSE é BR-09445/2022. O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Segundo o levantamento PoderData, o catolicismo é a religião com mais adeptos no Brasil. São 46%. Em seguida, estão os evangélicos (32%), espíritas/kardecistas (3%) e os adeptos da umbanda ou do candomblé (1%). Os que não tem religião são 13%.
Poder 360