O deputado estadual Neílton Diógenes (PL) foi entrevistado pelo programa Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal, na manhã desta quinta-feira (22). O parlamentar tratou sobre os resultados de audiência pública realizada no Legislativo, na quarta-feira, e disse que houve o compromisso de que medidas fossem tomadas para acelerar licenciamento ambiental para obra. No entendimento do deputado, o Poder Público precisa priorizar ações que são importantes ao desenvolvimento.
Segundo Neílton Diógenes, há um compromisso por parte do Idema para que, até o fim desse mês, tenha-se deliberações sobre o projeto e que, apesar do processo ainda demandar mais respostas e se estender até o fim do ano, será possível que uma licença prévia seja concedida para o andamento de trâmites burocráticos relacionados à licitação.
“Ele (diretor do Idema) disse que não há um problema político. Há 20 técnicos já estão debruçados sobre a demanda e até o fim do mês terão deliberações e até o fim do ano todo o processo. Sabemos que pode se fazer uma licença prévia para se licitar e, paralelo a esse trâmite, iria se avançando para dar andamento às outras duas licenças”, explicou o deputado.
Na audiência, inclusive, Leon Aguiar, diretor do Idema, se manifestou. “Atualmente, nós continuamos com os nossos estudos, com uma equipe de 20 pessoas, porque queremos deixar o processo pronto (antes da transferência de competência do Ibama ao Idema). A análise do processo será concluída até, no máximo, semana que vem, mas já sabemos que vamos pedir alguns esclarecimentos técnicos, especialmente acerca dos impactos na fauna e nos aspectos socioeconômicos”, disse.
Sobre a possibilidade de que a morosidade tenha algum tipo de interferência política, Neílton Diógenes disse que não quer acreditar na possibilidade.
“Eu não quero acreditar nessa possibilidade. Quando a população não vai a Ponta Negra tem uma dimiuição de empregos e renda. Aumenta nosso desemprego, que já é um dos maiores do Brasil. Como eu acreditar que um agente público não queira o desenvolvimento? Como eu não vou querer que os dois milhões que desembarcaram no ano passado não sejam três milhões nesse ano?”, questionou o deputado.
Tribuna do Norte