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PM divulga nota de pesar pelo terceiro PM assassinado em 45 dias em Felipe Camarão

FOTO: REPRODUÇÃO

Em um período de 45 dias, três policiais militares foram executados em um bairro da zona Oeste de Natal. Os crimes que estão se tornando cada vez mais comuns, ainda não tiverão soluções, nem mesmo os autores presos. A Polícia Militar divulgou uma Nota de Pesar sobre o falecimento do 3° sargento João Victor Serafim que foi assassinado na manhã desta sexta-feira (30), com um tiro na cabeça e um no toráx. O crime aconteceu na rua Santa Inês, no momento que ele chegava na frente de uma residência. De acordo informações preliminares, pelos menos três criminosos atiraram no PM, que estava em uma motocicleta. Ele morreu no local após ser atingido por tiros de pistola.

ASSASSINATOS QUE ESTÃO SE TORNANDO COMUM

No dia 11 de junho o  2º Sargento Silva Filho, do 11º Batalhão de Polícia Militar que estava a paisana foi morto em uma área próxima a sua residência, em Felipe Camarão, por volta das 18h. Testemunhas no local ouviram cerca de quatro tiros antes de visualizarem o agente sem vida. A Polícia Militar informou que não se sabe qual seria a motivação para o crime, e nenhum suspeito foi identificado até o momento.

E a terceira perda da PM aconteceu no dia 19 de maio. O segundo sargento da Polícia Militar, Ionaldo Soares da Silva, de 57 anos, foi assassinado em maio, por volta das 16h, no bairro de Felipe Camarão, zona Oeste de Natal. O crime ocorreu na rua São João, quando o policial, da reserva, foi abordado por cerca de 10 homens armados, segundo informaram os populares presentes no local.

Ainda segundo as testemunhas, o crime aconteceu na forma de “emboscada”. O local era próximo a casa onde o PM da reserva morava. Foram vários os tiros e a morte ocorreu ainda no local, antes do socorro.

De acordo com a PM, familiares informaram que o sargento já havia sido ameaçado por criminosos para deixar a casa que residia. No local do crime muitas capsulas foram encontradas próximo ao corpo da vítima que apresentava várias perfurações pelo tórax e cabeça.

A redação do portal 96 entrou em contato com a  Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), para saber como o Estado lidará com essa situação recorrente, e saber quais as ações que serão tomadas como resposta para esses crimes, mas até o momento A SESED ainda não se pronunciou.

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