A farmacêutica norte-americana Pfizer informou que não pedirá no Brasil o uso emergencial da vacina contra a covid-19 que está desenvolvendo com o laboratório de biotecnologia alemão BioNTech. Eis a íntegra (206 KB) da nota divulgada nesta 2ª feira (28.dez.2020).
A farmacêutica diz que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabelece exigências que tornam o processo de solicitação de uso emergencial mais demorado do que outras permissões.
“Com base na regulamentação atual definida para uso emergencial, a companhia entende que o processo de submissão contínua é o mais célere neste momento“, declarou a Pfizer, em nota.
A farmacêutica tem enviado dados para a Anvisa pelo processo de submissão contínua –para a aprovação– desde novembro. Em 15 de dezembro, entregou os estudos da fase 3.
O governo brasileiro tem acordo para compra de 70 milhões de doses da vacinada Pfizer/BioNTech. São necessárias duas doses para imunizar cada pessoa, com intervalo de 28 dias entre cada aplicação.
Nenhuma empresa solicitou o pedido de aprovação ou de uso emergencial de vacina contra o coronavírus no Brasil até o momento. No mundo, mais de 40 países já começaram a vacinação.
Poder360