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Pfizer admite “provável” necessidade de 3ª dose da vacina

LABORATÓRIO REALIZA TESTES COM VOLUNTÁRIOS, PARA VERIFICAR EFEITOS DO REFORÇO E GARANTIR EFICÁCIA DA IMUNIZAÇÃO CONTRA VARIANTES. FOTO: ILUSTRAÇÃO

O CEO da Pfizer, Albert Bourla, afirmou nessa quinta-feira (15/4) que é “provável” que seja necessária uma terceira dose da vacina desenvolvida pela farmacêutica contra a Covid-19. A injeção de reforço teria que ser aplicada seis meses após a vacinação com as duas doses administradas atualmente, de acordo com o representante.

Segundo Bourla, há grandes chances de que a imunização contra o coronavírus tenha que ser feita anualmente. As informações foram divulgadas durante um painel de discussão organizado pela rede de televisão CNBC, em conjunto com a CVS Health.

“É extremamente importante suprimir o número de pessoas que podem ser suscetíveis ao vírus”, ressaltou o diretor-executivo da Pfizer.

Os estudos sobre uma potencial terceira dose da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech começaram no fim de fevereiro, como estratégia para combater as variantes do novo coronavírus – em especial, a da África do Sul (B.1.351). Isso porque o atual regime de duas doses produziu uma resposta imunológica mais fraca contra a variante sul-africana.

Ao todo, 144 voluntários receberão a terceira dose. Os pesquisadores querem priorizar pessoas que participaram dos testes de estágio inicial da vacina nos Estados Unidos, no ano passado.

Metrópoles

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