Pesquisadores da Petrobras, do Serviço Geológico do Brasil (SGB) e de 10 universidades localizadas nos estados da região geográfica da Margem Equatorial, além de duas instituições de pesquisa do Sudeste, embarcaram numa expedição científica em 30 de março a bordo do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico (NPqHo) “Vital de Oliveira”, operado pela Marinha do Brasil. Durante trinta dias, cientistas de diversas áreas de pesquisa se concentrarão principalmente em estudos sobre a geologia marinha da região, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá e é considerada a nova fronteira exploratória em águas profundas mais promissora.
“Esta será nossa segunda expedição na área. Agora, pretendemos intensificar nossos estudos e atualizar dados. No futuro, planejamos aplicar tecnologias semelhantes às utilizadas na Bacia de Santos, como inteligência artificial, drones e sensoriamento remoto, para ampliar nosso conhecimento sobre esse ambiente e compartilhar essas descobertas com a academia e outras instituições, especialmente os grupos de pesquisa locais”, afirma o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Comparado ao ano anterior, o número de cientistas envolvidos na expedição deste ano aumentou de oito para 28, e o de universidades participantes passou de duas para 12.
“A Petrobras busca constantemente estabelecer parcerias com instituições de pesquisa para ampliar nosso conhecimento sobre as regiões onde atuamos. Grande parte do conhecimento adquirido sobre os ecossistemas marinhos das bacias de Campos e de Santos foi possibilitado pela Petrobras. Agora, buscamos fazer o mesmo na Margem Equatorial, gerando informações científicas relevantes para nossos projetos e para a pesquisa acadêmica, contribuindo assim para a ciência nacional”, explica Carlos Travassos, diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras.
A expedição fornecerá à comunidade científica informações adicionais e permitirá o monitoramento dos componentes ambientais relevantes da Margem Equatorial, como habitats e grupos biológicos sensíveis, etapa crucial para futuros programas ambientais que visem à biodiversidade nas áreas de atuação da Petrobras.
Os estudos serão conduzidos com a coleta de material entre 130 e 800 metros de profundidade, a aproximadamente 150 quilômetros da costa, na parte marítima do Amapá.
Agora RN