Policiais penais da Secretaria da Administração Penitenciária (SEAP) deram início na manhã desta sexta-feira 11 a uma série de operações em unidades prisionais do Rio Grande do Norte. O primeiro alvo da ação foi o Complexo de Alcaçuz, em Nísia Floresta, o maior do Estado, onde foram realizadas revistas nas celas e na área externa com o objetivo de reforçar o nível de segurança.
Segundo a Sesap, a operação é um complemento a rotina de procedimentos para manter os presídios com ordem, disciplina e controle.
A operação ocorreu na Penitenciária Estadual de Alcaçuz e na área externa do Presídio Rogério Coutinho Madruga. O trabalho é um acréscimo a fiscalização dos apenados e das estruturas das celas realizadas diariamente pelas equipes das unidades.
Policiais dos grupos especiais e táticos, além dos servidores do presídio, realizaram a operação com foco, também, na área externa do complexo com a realização de patrulhamento e fiscalização das guaritas e postos de observação.
Na área interna, os apenados foram retirados das celas para o pátio. Eles foram revistados um a um e, depois, foi feito um trabalho minucioso nas celas. Os servidores inspecionaram detalhadamente todos os colchões, roupas, objetos de uso pessoal, além de grades, cadeados, paredes, ralos e vasos sanitários.
A operação contou com as cadelas Danka e Lola do Grupo Penitenciário de Operações com Cães (GPOC). O primeiro é utilizado em procedimentos de intervenção e o segundo para farejar drogas.
Após três horas de ação, nenhuma irregularidade foi identificada. O resultado é fruto do trabalho diário dos policiais penais e da utilização de equipamentos de tecnologia como o scanner corporal instalado na entrada das unidades. O “Body Scan” usa raios-x em baixas doses para identificar drogas, armas, celulares e qualquer tipo de objeto ilícito que possa estar escondido com as visitas.
Complexo de Alcaçuz
O Complexo de Alcaçuz, que reúne às duas unidades, abriga 2.362 presos em regime fechado. A ação foi coordenada pelo Departamento de Operações Táticas (DOT) com apoio da Coordenadoria de Administração Penitenciária (COEAPE), do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).