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Penitenciária de Alcaçuz faz testagem em massa para HIV e sífilis

O OBJETIVO É ANTECIPAR O TRATAMENTO EM CASO DE DIAGNÓSTICO DESSAS DOENÇAS. FOTO: SEAP/DIVULGAÇÃO

A Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), através da equipe de saúde prisional da Prefeitura Municipal de Nísia Floresta e com apoio da Secretaria Estadual de Saúde, realiza durante o mês de dezembro, testes rápidos para HIV e sífilis nos internos privados de liberdade da Penitenciária Estadual de Alçacuz. Essa semana, mais de 300 presos foram testados.

O secretário da Administração Penitenciária, Pedro Florêncio, explica que o objetivo é antecipar o tratamento em caso de diagnóstico dessas doenças, evitando o contágio nas unidades prisionais. O diretor de Alcaçuz, policial penal Flávio Lúcio, acompanhou a ação de perto e explica que a medida tem como meta testar todos os 1.577 internos. A unidade prisional é a maior do Rio Grande do Norte e abriga apenas presos condenados pela Justiça.

Atualmente, em Alcaçuz, não existem presos em tratamento de sífilis. A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. É curável com o uso de antibióticos e exclusiva do ser humano.

O HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana. Causador da AIDS, ataca o sistema imunológico. Não existe cura para a AIDS, mas uma adesão aos regimes antirretrovirais pode retardar significativamente o progresso da doença. O setor de saúde de Alcaçuz acompanha 12 pacientes com HIV.

Segundo Flávio Lúcio, os profissionais de saúde realizaram 307 testes com apoio logístico dos policiais penais da unidade. “Realizamos os testes em todos os internos do pavilhão 3 e vamos dar continuidade para concluir toda unidade ainda em dezembro ”, disse.

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