O PDT confirmou em convenção nacional nesta sexta-feira (20) em Brasília a escolha de Ciro Gomes como candidato à Presidência da República. O ex-ministro e ex-governador do Ceará foi escolhido por aclamação pelos filiados que participaram do evento. Ele concorrerá a presidente pela terceira vez.
Na chegada ao evento, Ciro Gomes afirmou que fala “10 horas por dia” e que “evidentemente” pode errar “aqui e ali”. “Nunca tive pretensão de ser um anjo”, afirmou.
Em seu primeiro discurso como candidato, Ciro Gomes disse que o Brasil é um país “grande e com recursos” para “oferecer uma vida feliz ao povo”. “O que está faltando é coesão, debate franco sobre o Brasil que queremos”, declarou.
O candidato afirmou que é necessário acabar com “a cultura de ódio” no país. “Acabar com essa ideia de brasileiro contra brasileiro se ferindo pela internet”, disse.
O político declarou que precisará de todos os segmentos da sociedade, “porque ninguém é dono da verdade”. “Apesar de alguns quererem tratar [isso] com frases de efeito”, afirmou.
Carreira política
A eleição presidencial de 2018 será a terceira tentativa do político de chegar ao Palácio do Planalto. Ciro concorreu nas eleições de 1998 e de 2002, mas jamais chegou ao segundo turno. Atual vice-presidente do PDT, Ciro Gomes foi ministro da Fazenda entre setembro de 1994 e janeiro de 1995, período final do governo Itamar Franco e início do governo Fernando Henrique Cardoso.
Advogado, Ciro também foi ministro da Integração Nacional, entre janeiro de 2003 e março de 2006, no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.
Ex-governador do Ceará e ex-prefeito de Fortaleza, Ciro Gomes já foi deputado federal e está no sétimo partido desde que entrou para a política (também foi filiado a PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB e PROS).
Compareceram ao evento, o presidente da legenda, Carlos Lupi, o irmão de Ciro Gomes, Cid Gomes, o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves e também os deputados que representam o partido na Câmara dos Deputados.
G1