O ministro da Economia, Paulo Guedes, negou na manhã desta quarta-feira (7/10) a possibilidade de prorrogar o auxílio emergencial para 2021. Ele assegurou que a medida criada em decorrência da pandemia do novo coronavírus irá até dezembro, sem nova extensão.
“Tem um plano emergencial e o decreto de calamidade que vão até o fim do ano. E no fim de dezembro acabou tudo isso”, afirmou o ministro.
O rombo nas contas federais deve atingir R$ 900 bilhões em 2020 por conta do decreto de calamidade pública e o chamado Orçamento de Guerra, que permitiram ações emergenciais e o aumento de gastos públicos até 31 de dezembro.
Como o fim do ano se aproxima e existem muitas dúvidas sobre o ano de 2021, ainda existem questionamentos se o governo poderia prorrogar o decreto de calamidade pública e o Orçamento de Guerra.
A incerteza aumentou com a demora para se chegar a uma solução do financiamento para o Renda Cidadã. A ideia é que o programa substitua o Bolsa Família, porém existe um certo receio, por parte do governo e do Congresso, que se chegue a janeiro sem programa de transferências de renda para os mais vulneráveis.
Metrópoles