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Parlamentares e populares chegam ao Planalto em ato de apoio a Dilma

 MANIFESTANTES COMEÇAM A CHEGAR À PRAÇA DOS TRÊS PODERES PARA ACOMPANHAR O PRONUNCIAMENTO DE DILMA  (MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL)


MANIFESTANTES COMEÇAM A CHEGAR À PRAÇA DOS TRÊS PODERES PARA ACOMPANHAR O PRONUNCIAMENTO DE DILMA (MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL)

Um grupo de parlamentares governistas chegou às 9h40 ao Palácio do Planalto, em ato de apoio à presidenta Dilma Rousseff, após a aprovação, pelo Senado, da admissibilidade do processo de impeachment contra ela. Do lado de fora, começa a aumentar o público que foi ao local para manifestar também apoio à presidenta.

Assim que o grupo chegou ao palácio, houve uma pequena confusão entre os parlamentares, que estavam apressados, e a segurança do Planalto, em decorrência dos procedimentos de rotina para a entrada.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) lembrou que Dilma foi eleita com 54 milhões de votos. “O dia de hoje é triste para o Brasil porque o resultado da eleição não foi respeitado. Por um golpe parlamentar, ela está saindo no dia de hoje do Palácio do Planalto, mas não está resolvido o tema do mandato, já que haverá uma segunda votação”, disse ele. “Nós entendemos que a sociedade brasileira não aceitará. O governo Temer é antigo e velho, não traz nada de novo. Sua agenda nunca seria aprovada nas urnas do país”, acrescentou.

Teixeira e os demais parlamentares – entre eles Maria do Rosário (PT-RS) e Henrique Fontana (PT-RS) – disseram que a visita tinha como objetivo fazer “toda a simbologia ritual e constitucional”. “Mas vamos defender a democracia, a Constituição e o mandato dela até o fim. Estamos com ela porque foi eleita pelo povo brasileiro. Estamos também para resistir a essa agenda antipopular e que não teve nenhuma aprovação nas urnas”, acrescentou Teixeira.

A deputada Maria do Rosário reiterou as críticas que tem feito à forma como o processo de impeachment foi conduzido e, em vários momentos, questionou a legitimidade de Michel Temer como presidente em exercício do país.

Também presente ao ato de apoio a Dilma, a coordenadora nacional da União Brasileira de Mulheres, Lúcia Rincon, criticou a formação ministerial prevista para o governo Temer, pelo fato de não ter, no quadro, nenhuma mulher e nenhum negro.

Agência Brasil

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