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Para ex-ministro de Dilma, Aras foi escolha melhor que lista tríplice

EUGÊNIO ARAGÃO SOBRE A LISTA TRÍPLICE DA PGR: “TODOS APOIAVAM SEM FAZER AUTOCRÍTICA A LAVA JATO E FAZIAM PARTE DO DNA CORPORATIVO DO MINISTÉRIO PÚBLICO”. FOTO: AGÊNCIA BRASIL

O subprocurador aposentado Eugênio Aragão é uma das vozes mais autocríticas dentro do Ministério Público. Sua postura o fez colecionar desafetos na instituição por denunciar e condenar aquilo que julga serem arbitrariedades e benesses da categoria, além do corporativismo. Ministro da Justiça da ex-presidente Dilma Rousseff entre março e maio de 2016, Eugênio é também crítico da Operação Lava Jato, a qual acusa de extrapolar os limites legais com objetivos políticos, e opositor contumaz do presidente Jair Bolsonaro, a quem associa a práticas fascistas.

Para Eugênio, Bolsonaro tinha melhores opções do que indicar o também subprocurador Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República. Mas teria errado mais se tivesse escolhido alguém da lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Embora não haja previsão legal para isso, todos os procuradores que assumiram desde 2003, primeiro ano do governo Lula, saíram da lista tríplice da ANPR.

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