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Jean-Paul Prates explica os motivos pelos quais votou para retirar Coaf da alçada de Sérgio Moro

O senador Jean-Paul Prates (PT-RN) explicou em suas redes sociais o motivo pelo qual votou para retirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do ministro do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. A decisão da comissão especial foi uma derrota para Moro (catorze votos a favor e onze contra), que passou os últimos dias em reuniões com diversos deputados para buscar a manutenção do Coaf em sua pasta. Também foi uma derrota para Bolsonaro, que, ao assumir, transferiu o Coaf do Ministério da Economia para o da Justiça.

Segundo Jean-Paul, a presença do COAF no Ministério da Fazenda não é empecilho algum ao combate à corrupção. “Ao contrário: a sua realocação para o Ministério da Justiça concentra atribuições que deveriam ser concorrentes (financeira/técnica com jurídico/penal) e prejudica o controle das atividades financeiras propriamente dito”.

“Para quem gosta de paradigmas estrangeiros, países como Itália (“Mani Pulite”), Espanha (de Baltazar Garzón), além da Alemanha (que combateu o escândalo Kohl) e do Canadá (do Allard Prize), têm controle de operações financeiras realizado pelos equivalentes ao Ministério da Fazenda (ou Economia).”

“No estudo “U.S. and Brazil AML Audit Comparative Analysis”, da Associação de Especialistas Certificados no Combate à Lavagem de Dinheiro (ACAMS), fica clara a equivalência do COAF, do Brasil, à “Financial Crimes Enforcement Network” (FinCen) americana. Pois bem: a FinCEN encontra-se vinculada ao “Department of Treasury”, como no Brasil o COAF encontra-se vinculado ao Ministério da Economia”.

“Portanto, o Brasil não precisa de deslocar esta estrutura por mera personalização de uma alegada exclusividade justicialista no Brasil, como se Moro fosse a única pessoa capaz de combater crimes de colarinho branco, lavagem de dinheiro e corrupção. O Estado Brasileiro tem estrutura adequada para tal, tanto que funcionou perfeita e autonomamente até agora”.

“E isso está de acordo com os padrões internacionais, o que é importante para a integração das investigações deste tema, que precisam estar conectada a sistemas semelhantes nas principais economias do mundo.”

Foto: Senado Federal

Fátima Bezerra detalha pauta do Fórum dos Governadores do Nordeste

Foto: Divulgação

Os temas educação e infraestrutura foram destaques na reunião do Fórum de Governadores do Nordeste com o presidente Jair Bolsonaro, na tarde dessa quinta-feira, 9. Foi a primeira vez que o Presidente da República recebeu o Fórum dos Governadores do Nordeste. Na reunião, os líderes de executivo dos nove estados expressaram o compromisso não apenas com a região Nordeste, mas com as pautas federativas que impactam toda a população brasileira.

Uma delas foi a necessidade de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição para o Novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), visto que ele é um dos responsáveis pelo financiamento para a educação básica brasileira e sua vigência encerra-se em 2020. Como coordenadora deste tema no Fórum de Governadores, a governadora Fátima, entregou ao Presidente uma minuta da Emenda à Constituição para tornar o Fundeb uma política permanente e amplia a participação financeira da União junto aos estados e municípios.

“Fizemos um apelo para que o Governo Federal reveja à medida que tem causado tanta apreensão a todos nós: o corte de 30% nos recursos das universidades federais e dos institutos federais”, enfatizou a governadora Fátima Bezerra, observando que na reunião foi tratado da compensação do antigo Fundef. “O Rio Grande do Norte seria beneficiado com 1 bilhão e 700 milhões. São recursos fundamentais para melhorar a infraestrutura das nossas escolas e investir na manutenção e desenvolvimento do ensino no Rio Grande do Norte.”

A infraestrutura também foi tratada como prioridade. Os governadores defenderam a necessidade de avançar na retomada das obras paralisadas e novos projetos nos campos da habitação, infraestrutura rodoviária e hídrica. Outras pautas de caráter federativo apresentadas dizem respeito às dificuldades enfrentadas pelos estados, como o programa emergencial de ajuda fiscal aos Estados – plano Mansueto – e a partilha dos recursos oriundos da cessão onerosa.

No que diz respeito ao Plano Mansueto, o ministro da Economia acatou a sugestão do Fórum e chamou os secretários estaduais de Fazenda para apresentar a minuta de lei que será enviada ao Congresso Nacional tratando de instituir o programa emergencial. Quanto à cessão onerosa, o ministro disse que irá partilhar os recursos, bem como do bônus do pré-sal.

Participaram da reunião os ministros da Economia Paulo Guedes, de Minas e Energia, Bento Albuquerque e da Casa Civil Onyx Lorenzoni.

Assecom-RN

Tribunal de Justiça de SP mantém condenação de 30 anos para Marcola

Foto: Reprodução\Internet

Os desembargadores da 11ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) mantiveram a condenação a 30 anos de prisão do líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, no âmbito da Operação Ethos, que desmontou o núcleo jurídico da facção. Além dele, outros dois criminosos também tiveram suas condenações mantidas.

Deflagrada em 2015, a Operação Ethos teve como foco o combate à chamada “sintonia da gravata” – advogados pagos para atuar em ações criminosas do PCC.

“Assim, diante dos elementos de convicção destacados, que não deixam nenhuma dúvida acerca da responsabilidade penal do recorrente em relação aos fatos que lhe foram imputados nestes autos, a condenação proclamada na origem deve ser mantida”, escreveu o desembargador Xavier de Souza, relator do recurso de Marcola contra apelação.

A denúncia dá conta de que em 2015, em uma rotina de varredura no telhado da Penitenciária de Presidente Venceslau (SP), onde foi encontrada carta com informação de que dois advogados do PCC estavam mancomunados com “um integrante do Condepe, Conselho Estadual da Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, Luiz Carlos dos Santos, sendo que este receberia mensalmente a quantia de aproximadamente R$ 5 mil, pagas pela organização criminosa autodenominada ‘PCC’, para obter informações privilegiadas dentro do referido Conselho”.

Luiz Carlos dos Santos já foi condenado a 16 anos e dois meses de prisão por fabricar relatórios falsos sobre presídios em contrapartida a propinas da facção.

Segundo a denúncia, Santos usava “sua influência, para passar a interferir em órgãos públicos e autoridades do Estado (delegados de polícia, juízes, promotores, desembargadores, etc), efetuando vistorias em estabelecimentos prisionais previamente indicados pelo PCC e produzindo relatórios que não espelhavam a realidade, para servir de subsídio a futuras denúncias a organismos nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos”.

A Promotoria dá conta de que foi descoberta uma “célula jurídica” do PCC, “antigamente denominada de ‘sintonia dos gravatas’, que foi criada, inicialmente, para prestar serviços exclusivamente jurídicos aos líderes pertencentes à sintonia final geral ou do conselho deliberativo da organização criminosa PCC”.

“Contudo, com o passar do tempo, este núcleo evoluiu, deixando de prestar apenas assessoria jurídica para, agora, servir de elo de comunicação das atividades criminosas entre os líderes presos e aqueles que estão em liberdade.”

Notícias ao Minuto

Governo volta atrás e reabre 1,3 mil bolsas de pós-graduação

Das bolsas que serão reabertas, 1,2 mil são de cursos com conceitos 6 e 7 da Capes. As 100 restantes são de bolsas concedidas no exterior. O corte nas bolsas deve ser ampliado em maio, quando uma nova avaliação deverá ser realizada, segundo o presidente da Capes, Anderson Ribeiro Correa.

Ele negou ter havido falha no corte determinado nas bolsas nesta semana. “Não foi um erro, foi um bloqueio preventivo”, justificou.

Não há ainda previsão de quantas vagas serão cortadas na Capes, um reflexo do bloqueio de R$ 7,4 bilhões do orçamento do Ministério da Educação (MEC). O congelamento dos 3,5 mil postos na pós-graduação determinado nesta semana deverá gerar uma economia de R$ 50 milhões anuais. A previsão inicial é de que mais R$ 100 milhões em bolsas sejam cortadas do orçamento da Capes deste ano, que é R$ 3,4 bilhões.

Nessa primeira etapa, foram cortadas bolsas de pós-graduação que estão ociosas – vagas abertas que não estão preenchidas. O corte, porém, atingiu também estudantes de cursos bem avaliados. Numa segunda fase, o contingenciamento deve recair sobre bolsas mal avaliadas. Pelas estimativas da Capes, 60% dos cursos alcançaram nota 3 em 3 avaliações seguidas. Outras 30% tiveram nota 4 nas últimas duas avaliações. Esses cursos deverão ser atingidos pela medida.

O bloqueio atual é de 1,75% das 200 mil bolas ofertadas pela coordenação. Dirigentes de instituições se queixaram de que foram surpreendidos pela medida. Questionado, o presidente da Capes afirmou que o corte foi informado para a imprensa.

Correa afirmou que os critérios adotados para o corte não levaram em consideração a área de conhecimento das bolsas, mas apenas se elas estavam ou não ocupadas. Pelos parâmetros inicialmente determinados pela Capes, serão suspensas numa outra etapa novas bolsas de programas Idiomas Sem Fronteiras, um desdobramento do Ciência Sem Fronteiras, que já foi encerrado. Neste primeiro momento, será preservado o pagamento de bolsas para a formação de professores de educação básica. Atualmente, são 107.260 bolsistas. Nos registros da Capes, havia em fevereiro 92.253 bolsistas na pós-graduação. Os auxílios repassados estão há anos sem reajuste. Para mestrado, o valor mensal é de R$ 1,5 mil. Para doutorado, é de R$ 2,2 mil.

Notícias ao Minuto

Hotelaria: no litoral da praia de Camurupim (RN), a “Colmeia” é destino de charme para o Dia das Mães

PARQUE AQUÁTICO DE FRENTE PARA O MAR É CONVITE PARA O LAZER DE CRIANÇAS E ADULTOS

Localizada a  apenas 28 quilômetros de Natal (RN), a pousada de chame “Colmeia Chalés”, na praia de Camurupim, litoral sul potiguar, inaugura no Rio Grande do Norte um estilo de hospedagem que reúne conforto, lazer e sofisticação em um cenário paradisíaco de frente para um mar de águas calmas, que proporciona, durante a maré baixa, piscinas naturais para a diversão de adultos e crianças. A “Colmeia Chalés” é composta por belíssimos chalés, com primeiro andar, que hospedam  confortavelmente até seis pessoas e são equipados com tudo o que os hóspedes mais exigentes precisam para se sentir em casa.

Cada unidade habitacional é equipada com varanda, camas de casal e solteiro, cozinha completa – geladeira, fogão, micro-ondas e utensílios, televisão, ar condicionado. As instalações também possuem área de serviço e quintal.

HABITAÇÕES SÃO CHARMOSAS E CONFORTÁVEIS

SUITES TÊM VARANDAS E SÃO  ACONCHEGANTES

O complexo hoteleiro fica inserido em exuberante área verde, que remete a uma floresta tropical em miniatura, com lagos artificiais repleto de peixes ornamentais, além de árvores e plantas variadas. Araras, Cacatuas e Calopsitas  fazem a alegria dos visitantes e completam o cenário de pura natureza.

LAGO ARTIFICIAL COM PEIXES ORNAMENTAIS DÃO UM CLIMA TROPICAL AO HOTEL

NA “COLMEIA” A ORDEM É RELAXAR E APROVEITAR AS BELEZAS NATURAIS

Apesar da confortável infraestrutura que disponibiliza para os seus hóspedes, a “Colmeia” pratica um tarifário competitivo com o mercado local, além de ter rotineiramente tarifas especiais para datas comemorativas, como é o caso do Dia das Mães. Neste final de semana, por exemplo, um charmoso chalé para casal pode ser reservado por apenas R$ 400,00, com direito a café da manhã. Já os chalés para quatro ou seis pessoas são locados, respetivamente por R$ 600,00 e R$ 800,00.

LAZER

Negócios à parte, no quesito lazer, os hóspedes têm ao seu dispor piscina, salão de jogos, sala de estar com TV 33 polegadas, espaço gourmet equipado com churrasqueiras, freezer e som ambiente, além de um redário para os adeptos do relax total.

ESPAÇO GOURMET É DISPONIBILIZADO PARA OS HÓSPEDES

REDÁRIO DE FRENTE PARA O MAR: RELAX TOTAL

O espaço é perfeito para se viver momentos inesquecíveis de lazer e descontração com a família e grupos de amigos.

Não há serviço de cozinha. Na “Colmeia”, a regra é “faça você mesmo”.

Os belos chalés disponibilizam equipadas cozinhas que permitem aos visitantes levar os produtos que desejam para preparar os mais variados pratos.

A “Colmeia”, afinal, é um espaço ímpar, destinado para quem precisa “recarregar as baterias” e ficar totalmente à vontade na bela praia de Camurupim.

SERVIÇO
Pousada Colmeia Chalés
Localização: Praia de Camurupim
Reservas: (84) 99962-3992 / (84) 99962-3991
Site: http://www.colmeiachales.com.br/

 

Tribunal mantém condenação a Bolsonaro por declaração homofóbica

Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

Na noite dessa quinta-feira (9), o ‘Jornal Nacional’, da Globo, divulgou a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que manteve uma condenação do presidente Jair Bolsonaro por declarações homofóbicas.

Em 2011, Bolsonaro foi questionado em uma entrevista sobre o que faria se tivesse um filho gay. O político, na época deputado, disse que isso não aconteceria porque “eles (os filhos) tiveram uma boa educação”.

Condenado pela justiça, o presidente pediu esclarecimentos sobre a decisão. No entanto, o pedido foi negado porque o tribunal entendeu que a condenação era clara.

Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 150 mil por danos morais. O presidente ainda pode recorrer aos tribunais superiores.

O Palácio do Planalto não quis se manifestar.

Notícias ao Minuto

EUA: lançamentos da Coreia do Norte são de mísseis balísticos

Foto: Agência Reuters

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (EUA) disse que os lançamentos feitos pela Coreia do Norte nessa quinta-feira (9) são de múltiplos mísseis balísticos.

Ontem, o departamento informou que os mísseis foram lançados da parte noroeste do país rumo ao leste, e voaram por mais de 300 quilômetros (km) antes de cair no oceano.

No mesmo dia, as Forças Armadas da Coreia do Sul disseram que, aparentemente, a Coreia do Norte arremessou dois mísseis de curto alcance que voaram, no máximo, 420 km, e caíram no Mar do Japão. Isso ocorre após o disparo de mais de 20 projéteis a partir da cidade de Wonsan, na costa leste do país.

Os atos executados na quinta-feira pelo governo norte-coreano podem violar as resoluções de segurança das Nações Unidas, que proíbem quaisquer lançamentos que utilizam tecnologia de míssil balístico.

Trump

O presidente americano, Donald Trump, manifestou sua insatisfação em relação ao lançamento de projéteis pela Coreia do Norte, pela segunda vez em menos de uma semana.

Ele disse que os Estados Unidos estão investigando os disparos feitos por Pyongyang, aos quais se referiu como dois mísseis de curto alcance.

Acrescentou que ninguém está feliz com esta situação e que permanece aberto para um diálogo com a Coreia do Norte. “O relacionamento continua, mas resta ver o que acontece. Eu sei que a parte norte-coreana deseja negociar, contudo, não penso que ela esteja pronta para isso”.

Os Estados Unidos e a Coreia do Sul estão analisando os dois recentes lançamentos.

Agência Brasil

Terremoto de magnitude 6,3 é registrado no sudoeste do Japão

Foto: Reprodução/Twitter

A Agência de Meteorologia do Japão informou que o tremor ocorreu dentro e em volta das províncias de Miyazaki, Kumamoto e Kagoshima. Uma intensidade entre 4,5 e 5,0, na escala japonesa que vai de 0 a 7, foi registrada nas cidades mais atingidas, Miyazaki e Miyakonojo, na província de Miyazaki. A agência afirma que não existe ameaça de tsunami, embora possam ocorrer algumas mudanças no nível do mar.

A Companhia de Energia Elétrica de Kyushu disse que não existem irregularidades na usina de energia nuclear de Sendai, na Província de Kagoshima, e que os reatores estão operando normalmente.

Acrescentou que a usina de Genkai, na Província de Saga, está operando normalmente.

A Companhia de Energia Elétrica de Shikoku também relatou que não foram registradas irregularidades na usina de energia nuclear de Ikata, na Província de Ehime.

 

Agência Brasil

Papa torna obrigatório que religiosos denunciem abusos sexuais

Foto: Reuters/Yara Nardi/Direitos reservados

O papa Francisco assinou norma, nessa quinta-feira (9), que torna obrigatório aos membros do clero denunciar suspeitas de abusos sexuais, de poder ou de acobertamento de casos ocorridos dentro da Igreja Católica. O documento estabelece, assim, um novo procedimento a ser seguido nas dioceses, além de exigir rapidez nas investigações preliminares.

O pontífice determinou que todas as dioceses do mundo devem criar, antes de junho de 2020, sistemas acessíveis a quem quiser fazer denúncias, além de garantir proteção e assistência aos denunciantes. As novas regras são ditadas no Motu Proprio (documento de iniciativa do próprio papa) Vos estis lux mundi (Vós sois a luz do mundo).

“Para que tais fenômenos, em todas as suas formas, não aconteçam mais, é necessária uma conversão contínua e profunda dos corações, atestada por ações concretas e eficazes que envolvam todos na Igreja, de modo que a santidade pessoal e o empenho moral possam concorrer para fomentar a plena credibilidade do anúncio evangélico e a eficácia da missão da Igreja”, afirmou o papa.

As novas regras fazem parte da promessa feita por ele de erradicar os abusos sexuais dentro da Igreja, após a inédita cúpula no Vaticano com representantes de todas as conferências episcopais para tratar da questão. As regras se aplicam a todos os casos em que “se obrigue alguém, com violência ou ameaça ou por meio do abuso de autoridade, a realizar ou sofrer atos sexuais; realizar atos sexuais com menor ou pessoa vulnerável; produzir, exibir, possuir ou distribuir material pornográfico infantil”, segundo o Artigo 1º do documento.

O texto inclui medidas voltadas aos casos de violência contra as mulheres do clero, assim como o assédio a seminaristas ou noviços e os crimes de acobertamento, além de “ações ou omissões voltadas para interferir ou evitar investigações civis ou canônicas, administrativas ou penais”.

A maior novidade apresentada no documento é que os religiosos têm a “obrigação de informar a um bispo ou superior religioso, o que não interfere nem modifica nenhuma outra obrigação de informar às autoridades civis competentes”.

No texto, o papa Francisco afirma que, embora muito já tenha sido feito, é preciso continuar “a aprender com as lições amargas do passado, a fim de olhar com esperança para o futuro”. Para ele, essa responsabilidade recai primeiramente sobre os que estão no governo pastoral.

“Por isso, é bom que se adotem, em nível universal, procedimentos que tendem a prevenir e contrastar esses crimes que traem a confiança dos fiéis”, alertou o pontífice na apresentação inicial das novas regras.

Agência Brasil

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