SELO BLOG FM (4)

Delator diz que Wilma recebeu propina da Odebrecht e cita ainda o irmão Carlos Faria e o procurador Carlos Castim, que nega acusação

DELATOR DISSE QUE FOI ACERTADO PARA WILMA DE FARIA O VALOR DE 1% DO VALOR DE PROJETO DE CERCA DE R$ 100 MILHÕES

IRMÃO DE WILMA, CARLOS FARIA TERIA SIDO A PESSOA QUE COBRAVA O REPASSE DE CONTRIBUIÇÃO DE CAMPANHA

CARLOS CASTIM DIVULGA NOTA NEGANDO PARTICIPAÇÃO NO ESQUEMA DENUNCIADO PELO EX-DIRETOR DA ODEBRECHT

A edição dominical do jornal Tribuna do Norte (leia abaixo a matéria completa) destaca que o ex-diretor da construtora Odebrecht, João Antônio Pacífico Ferreira, disse em seu depoimento na Procuradoria Geral da República que pagamentos indevidos foram feitos teriam beneficiado a então governadora Wilma de Faria, para assegurar a execução de obras da estação de tratamento de esgotos de Natal. Ele disse que foi acertado o valor de 1% do valor do projeto, que recebeu investimentos de cerca de R$ 100 milhões. João Antônio cita também o médico e irmão de Wilma, Carlos Faria, na época secretário-chefe do Gabinete Civil, e  o advogado Carlos Castim, atual procurador-geral da Prefeitura do Natal e que no período citado na delação, era secretário adjunto no Gabinete Civil.

Segundo Pacífico, quando os recursos foram viabilizados, teria havido o contato com o irmão de Wilma, Carlos Faria, para que fosse efetuada uma contribuição de campanha na candidatura à reeleição da ex-governadora. A obra continuou por cinco anos e, neste período, na medida em que os recursos foram liberados pela Caixa Econômica Federal, que financiou o projeto, houve o pagamento de propina.

Até o momento, Carlos Castim  foi o único dos nomes citados na delação de João Antônio Ferreira a negar as acusações, em nota distribuída para a imprensa neste sábado, dia 15.

Veja na íntegra as justificativas emitidas por Carlos Castim.

NOTA À IMPRENSA

Na manhã deste sábado (15) fui totalmente pego de surpresa pela notícia de que meu nome havia sido citado em um depoimento de um ex-diretor da construtora Norberto Odebrecht, envolvendo suposto pagamento de colaboração financeira para campanha ao Governo Wilma de Faria.

Sobre tal fato, é preciso, em respeito à verdade, aos meus colegas de profissão e de secretariado, bem como à população natalense a quem sirvo, prestar os seguintes esclarecimentos:

1 –           Ouvindo cuidadosamente o depoimento do Senhor Arial Parente, ex-diretor da Construtora Norberto Odebrecht, destaca-se que: EM MOMENTO ALGUM DE SEU DEPOIMENTO, o depoente diz ter intermediado ou tratado COMIGO, a respeito de qualquer pagamento ao Governo Wilma de Faria;

2 –           A ÚNICA VEZ em que meu nome é mencionado, se refere a um contexto de pessoas que TALVEZ, tivessem sido INFORMADAS sobre as senhas para liberação do suposto pagamento autorizado pela empresa. Adiante, o mesmo depoente afirma não saber quem recebeu o valor;

3 –           Para melhor esclarecimento e para que nenhuma dúvida paire a respeito do que foi falado pelo depoente envolvendo o meu nome, é importante reproduzir fielmente, abaixo, a parte que se refere ao meu nome. Assim, diz o depoente:

“ As senhas e as datas de pagamento eram informadas, POSSIVELMENTE à Carlos Faria ou TALVEZ à Carlos Castim, então secretário adjunto, ou TALVEZ a outras pessoas que não me recordo.”;

04 –           Ainda com relação à data em que esse suposto pagamento ou comunicação sobre a liberação das senhas e respectivo pagamento teria ocorrido, o ex-diretor afirma literalmente o seguinte:

“           Isso foi 2008. Tem 8 (OITO) anos. Nessa época eu estava com várias obras tocando simultaneamente, com muitos problemas; falta de dinheiro, obras paralisadas e… Então o Pacífico (diretor da Odebrecht) autorizou esse pagamento com a finalidade de não faltar recursos para obra…”;

05 –           DOIS PONTOS desse depoimento merecem ser destacados: O primeiro é a palavra TALVEZ (ADVÉRBIO DE DÚVIDA) empregada pelo ex-diretor ao se referir à minha pessoa, assim como quando se dirige “… TALVEZ a várias outras pessoas que não me recordo”. O segundo ponto é que em 2008, eu já não era mais Secretário Adjunto da Casa Civil do Governo do Estado, função que desempenhei até janeiro de 2007;

06 –           Acredito, com toda a tranquilidade de minha consciência, que a citação ao meu nome no depoimento do ex-diretor da Odebrecht, se deve, única e exclusivamente, ao fato de ter, no período de 2003 até janeiro de 2007, ocupado o cargo de Secretário Adjunto do Gabinete Civil, sendo responsável pelo acompanhamento dos problemas administrativos internos do GAC e demais Secretarias e órgãos da Administração Direta e Indireta do Governo do Estado. Assim sendo, afirmo que JAMAIS tratei de qualquer assunto de natureza política e/ou empresarial, porquanto não era da minha alçada.

Natal, em 15 de abril de 2017.

 CARLOS SANTA ROSA D’ALBUQUERQUE CASTIM

Procurador-Geral do Município De Natal

‘Emenda por R$ 150 mil não se vende nem na feira do Paraguai’, diz Jucá em entrevista na CBN

EM ENTREVISTA A JORGE BASTOS MORENO, EM SEU PROGRAMA NA CBN, SENADOR NEGOU TER RECEBIDO PROPINA DA ODEBRECHT

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), negou as acusações de que recebeu propina da Odebrecht para aprovar emendas de interesse da empresa. Em entrevista ao jornalista Jorge Bastos Moreno em seu programa ‘Moreno no Rádio’, na ‘CBN’, o senador disse nesta sexta-feira que “emenda por R$ 150 mil não se vende nem na feira do Paraguai” e que jamais faria “um absurdo desses”.

— Não tem sentido alguém pensar que se vende emenda por R$ 150 mil. Com R$ 150 mil não se vende (emenda) nem na feira do Paraguai. É uma piada! — afirmou Jucá.A resposta de Jucá veio após o depoimento à força-tarefa da operação Lava-Jato do lobista da Odebrecht Claudio Melo, que afirmou que a construtora interferiu em quatro propostas de Medida Provisória (MP), chegando a escrever as emendas que deveriam ser colocadas pelo senador no texto.

Em seu depoimento, Claudio Melo contou ainda que, a partir da entrada de Marcelo Odebrecht no comando da empresa, a equipe de Brasília passou a fazer um acompanhamento mais intenso de tramitação de MPs. No entanto, ressaltou que havia corrupção antes disso. Romero Jucá rebateu as acusações.

— Minha função é discutir com o governo e com os parlamentares as soluções, e tentar o ‘OK’ do governo, senão nada funciona. Quem fala isso não conhece como funciona o Congresso — disse Jucá, garantindo que está muito tranquilo para responder qualquer informação:

— Sou daqueles que defendem a Lava-Jato. Ela mudou o paradigma da política do Brasil.

Jucá acrescentou que “aplaude” o ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), por estar “agindo corretamente”. Porém, afirmou que é preciso ter cuidado para não condenar ninguém.

— Pelo que vi até agora, (as delações) não vieram seguidas de provas. Muitas vezes podem ser “ficções premiadas” para alguém ir para casa — disse.

Fonte: O Globo

Nesta sexta-feira, homem é preso após matar o próprio pai em Felipe Camarão

ITEP REMOVE NO LOCAL DO CRIME O CORPO DO PAI ASSASSINADO PELO PRÓPRIO FILHO

Um homem identificado como Francisco de Assis da Silva, de 26 anos foi preso em flagrante na madrugada desta sexta-feira (14), na rua Santa Isabel, no bairro Felipe Camarão após assassinar o próprio pai com um golpe de faca no abdômen. A vítima José Brito da Silva tinha 59 anos e bebia com o filho quando ocorreu uma discussão entre eles.
De acordo com o relatório da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa o crime ocorreu por volta de 1h, pai e filho, além de outras pessoas da mesma família participavam de uma bebedeira quando em um dado momento foi iniciada uma briga que culminou no assassinato. Francisco de posse de uma faca desferiu um único golpe no abdômen de José que morreu antes da chegada do socorro.
Ainda segundo o relatório do delegado de plantão o autor do assassinato não fugiu do local e acabou preso em flagrante pela Polícia Militar. Francisco foi levado em seguida para o prédio da DHPP e autuado em flagrante delito. O servente de pedreiro relatou que estava arrependido por ter praticado o crime.

Números macabros: ONG Obvio projeta que o RN terá mais de 2 mil homicídios em 2017

RIO GRANDE DO NORTE VAI ROMPER A BARREIRA DOS DOIS MIL HOMICÍDIOS EM 2017, MARCA NUNCA ALCANÇADA

Setecentas vidas ceifadas em 2017. O número de homicídios já registrados no Rio Grande do Norte indica que o Estado viverá o ano mais violento da sua história.

Nunca antes tantos homicídios foram registrados nos primeiros meses dos anos. De 1º de janeiro a 13 de abril dos anos anteriores, as estatísticas foram as crescentes, conforme o Observatório da Violência Letal Intencional do Rio Grande do Norte:

Em 2015, eram 481 o número de mortes. No ano seguinte, a estatística foi a 539, chegando a 700 agora.

O Obvio projeta que, nesse ritmo, pela primeira vez na história, o Rio Grande do Norte vai romper a barreira dos dois mil homicídios em 2017, marca nunca alcançada.

Ao longo de 2016, o Estado quase rompeu a projeção desenhada para esse ano, quando registrou mais de 1.900 homicídios. É 2017, no entanto, que já vem rompendo todos os recordes quando o assunto é criminalidade.

Fonte: Portal no Ar / Por Dinarte Assunção

Jacaré é encontrado em área urbana do bairro Potengi, Zona Norte de Natal

JACARÉ TEM APROXIMADAMENTE 1 METRO DE COMPRIMENTO E FOI LEVADO PARA O AQUÁRIO NATAL

Moradores da avenida Paulistana, na Zona Norte de Natal, encontraram um jacaré, na tarde desta sexta-feira (14). O animal estava em frente à lagoa de captação do conjunto Panatis, no bairro Potengi.

Após visualizar e neutralizar o reptil, amarrando-o com uma corda, a população acionou o Corpo de Bombeiros. Uma equipe se deslocou para o local por volta das 14h40.

De acordo com a central de operações do Corpo de Bombeiros, o jacaré tem aproximadamente 1 metro de comprimento. O animal foi resgatado e foi levado para o Aquário Natal, na Redinha.
Fonte: Na Ficha da Polícia

Vídeo: suspeito de matar o sargento da PM confessa o crime e diz que agiu em “legítima defesa”

Luiz Paulo Nogueira,  suspeito de matar o sargento da PM José Cabral do Nascimento Junior, confessou o crime, nesta sexta-feira (14). Em depoimento à polícia, ele afirma que atirou três vezes contra o sargento em legítima defesa, pois teria sido ameaçado. “Para eu não morrer, quando ele passou, eu atirei nele. Foi legítima defesa”, disse Luiz Paulo Nogueira, de 23 anos (veja vídeo).

O crime aconteceu no último dia 6, no Golandim, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Paulo foi preso no dia 12. No momento da prisão, o suspeito praticava um sequestro relâmpago.

Nas imagens, Luiz Paulo está sendo interrogado e descreve o momento do crime. Ele começa relatando que o sargento estava na rua e fez um comentário sobre ele. Paulo diz que se sentiu ameaçado e então resolveu matar o policial. “Eu atirei nele. Foi legítima defesa”, afirmou. “Eu tava na esquina e ele estava na rua. Ele olhou pra mim e desse “vagabundo é na bala”, disse o suspeito sobre a motivação do crime.

“Ele viu que eu ia atirar nele. Dei três tiros com minha arma e peguei a pistola dele e efetuei mais disparos”, disse o homem. Luiz Paulo tinha um revólver calibre 38 e fugiu levando a arma do sargento Cabral. De acordo com a Polícia Militar, no momento da prisão, o suspeito estava com uma arma similar à usada no crime.

Segundo o delegado responsável, Natanione Freitas, a arma do sargento também já foi recuperada.

Lista de BJ tem doações de mais de 245 mi a 187 políticos; investigadores suspeitam que parte dos valores era propina

O executivo Benedicto Júnior, o BJ, delator da Odebrecht, entregou à Operação Lava Jato uma planilha com doações de R$ 246.612.801,00 de caixa 2 a 187 políticos do alto escalão e também do baixo clero. A farta distribuição de dinheiro ilícito atingiu os mais importantes partidos entre 2008 e 2014 e seus caciques.

Os investigadores suspeitam que parte dos valores repassados a título de doação de caixa 2, na verdade, era propina. Muitos políticos receberam em períodos que não disputaram eleição.

O documento reúne apenas os repasses tratados por BJ. Nele não há referência a campanhas presidenciais, missão exclusiva de Marcelo Odebrecht, ex-presidente do Grupo.

Na Lista de BJ estão o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha (PMDB), o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o governador e São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o ministro Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD-SP) e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

A planilha de BJ é dividida em 11 colunas: Index – com o número de políticos que teriam recebido repasse -, Ano, Cargo, Estado/Município, Codinome, Nome, Intermediário do Político, Doação Caixa 2, Propósito, Pessoa de Contato e Observação.

Eliseu Padilha foi beneficiário de 8 repasses que totalizaram R$ 7,2 milhões, destinados à sua campanha para deputado federal em 2014. Codinome ‘Angorá’.

Outro ministro do Governo Temer, Moreira Franco (Secretaria da Presidência), recebeu R$ 4 milhões em três vezes em 2014. Segundo BJ, o intermediário dos repasses a Moreira ‘Primo’ Franco foi Eliseu Padilha.

Aécio, o ‘Mineirinho’, segundo a Lista de BJ, recebeu R$ 5,25 milhões de doação em caixa 2 para sua campanha ao Senado em 2010 em cinco transferências. Sem intermediários.

A Antonio Anastasia, codinome ‘Dengo’, foi atribuído o valor total de R$ 5,475 milhões para campanha de 2010 ao Governo de Minas. Foram 8 repasses ao tucano, hoje senador.

Para Anthony Garotinho foram 35 repasses no total de R$ 13,012 milhões, sob os codinomes ‘Bolinha’ e ‘Pescador’, para as eleições de 2008, 2010, 2012 e 2014.

A candidatura de Beto Richa (PSDB) ao Governo do Paraná, em 2010 recebeu, de acordo com a Lista de BJ, 5 transferência no montante total de R$ 900 mil. Fernando Ghignone foi apontado como intermediário.

Sob codinome ‘Nervosinho’, Eduardo Paes foi contemplado com 23 pagamentos que somaram R$ 16,120 milhões em doação por caixa 2, segundo BJ. Os repasses ocorreram em 2008, 2010, 2012 e 2014.

Geraldo Alckmin foi beneficiado em duas eleições, de acordo com a Lista de BJ: 2010 e 2014 quando se candidatou a governador. Neste período, foram 20 repasses, sob os codinomes ‘Belém’ e ‘M&M’, no total de R$ 9,6 milhões.

De acordo com o delator, os intermediários de Alckmin foram Adhemar Ribeiro, seu cunhado, e Marco Monteiro, tesoureiro da campanha de 2014. O vice de Alckmin, Márcio França, em 2010, sob codinome ‘Paris’, R$ 70 mil.

Para Gilberto Kassab foram 26 transferências em 2008 e 2014 sob os codinomes ‘Kibe’, ‘Chefe Turco’ e ‘Projeto’. O total: R$ 21.251.676,00.

Sérgio Cabral (PMDB) recebeu 41 transferência de doação a caixa 2 sob o codinome ‘Proximus’. Total: R$ 61.996.800,00.

O sucessor de Cabral, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), também ‘Proximus’, levou R$ 20,3 milhões em 2014.

Fonte: Exame

Passageiro da United é picado por escorpião durante voo, entre Houston, nos EUA, e Calgary, no Canadá

A United confirmou o incidente para a emissora americana CNBC. Segundo relatos, o animal caiu sobre o passageiro durante o voo. Ao sacudir a cabeça, o bicho caiu na sua bandeja e o picou. Em seguida, os comissários de bordo conseguiram capturar o escorpião com um copo e jogá-lo na privada.

De acordo com a companhia aérea, a tripulação do voo entrou em contato com um médico para fornecer orientação sobre os procedimentos a serem tomados após a picada do animal. Apesar da dor, o homem estava bem.

Assim que o avião pousou em Calgary um médico atendeu Bell e tratou seus ferimentos. Segundo a United, o homem não corre qualquer risco. Ainda não se sabe como o escorpião foi parar dentro do avião.

O incidente acontece na mesma semana em que um passageiro foi retirado à força de um voo com overbooking da companhia. O homem saiu gravemente ferido e deverá passar por cirurgia. O caso teve grande repercussão e provavelmente levará a um processo contra a United Airlines.

Fonte: Veja

Compartilhe