PEQUENO TORCEDOR SE EMOCIONA COM AUTÓGRAFO DE DANIEL ALVES. (FOTO: RAFAEL RIBEIRO/CBF)
Cerca de 50 torcedores recepcionaram a seleção brasileira na chegada ao hotel onde ficará hospedada em Assunção, no Paraguai, no fim da tarde desta segunda-feira (28). Após o decepcionante empate em 2 a 2 com o Uruguai (vencia por 2 a 0), sexta, no Recife, o time de Dunga entra em campo pressionado nesta terça-feira (29), pela sexta rodada das eliminatórias.
O time brasileiro, que na manhã de segunda-feira treinou em Viamão, no Rio Grande do Sul, foi direto para os quartos na chegada ao hotel na capital paraguaia. Poucos torcedores tiveram contato com os comandados por Dunga. Foi o caso de um pequeno fã de Daniel Alves, que se emocionou ao receber um autógrafo do lateral-direito.
Para o lugar dos suspensos Neymar e David Luiz, Dunga deverá escalar Ricardo Oliveira e Gil, respectivamente.
Com apenas oito pontos em cinco jogos, a seleção brasileira está em terceiro nas eliminatórias. Até agora, foram duas vitórias (3 a 1 na Venezuela e 3 a 0 no Peru), dois empates (1 a 1 com a Argentina e 2 a 2 com o Uruguai) e uma derrota (2 a 0 para o Chile, na estreia). O líder é o Equador, com 13, enquanto o Uruguai vem logo atrás.
PARA JANOT, A INVESTIGAÇÃO CONTRA LULA ATÉ A NOMEAÇÃO DEVE FICAR COM SÉRGIO MORO (ARQUIVO/JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou hoje (28) ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer favorável à nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva no cargo de ministro da Casa Civil.
Apesar de entender que a nomeação deve ser validada para evitar danos à governabilidade diante da crise política, Janot sustentou que a nomeação teve por objetivo tirar a competência do juiz federal Sérgio Moro para presidir as investigações contra o ex-presidente Lula.
“Considerando a competência constitucional da presidenta da República para nomear ministros de Estado e a crise política instaurada no país, a suspensão do ato político-administrativo poderá causar graves danos à ordem institucional”, argumentou Janot.
De acordo com o procurador, as investigações contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato até a data da nomeação devem ficar sob responsabilidade do juiz Sérgio Moro.
“A partir do acervo probatório dos autos e de elementos que se tornaram notórios desde a nomeação e posse do ex-presidente, é lícito concluir que a nomeação foi praticada com a intenção, sem prejuízo de outras legítimas, de afetar a competência do juízo de primeiro grau”, acrescentou o procurador.
Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes suspendeu a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cargo de ministro-chefe da Casa Civil. Na decisão, Mendes também disse que a nomeação de Lula para a Casa Civil teve o objetivo de retirar a competência de Moro para investigá-lo.
EX-MINISTRO DO TURISMO, HENRIQUE EDUARDO ALVES, DIZ EM CARTA QUE O DIÁLOGO SE EXAURIU
O ministro Henrique Eduardo Alves, entregou nesta segunda-feira (28) o cargo de ministro do Turismo, que ocupava desde 16 de abril de 2015. Abaixo, segue a íntegra da carta enviada por Alves para a presidente da República, Dilma Rousseff, a quem agradeceu “por toda a confiança e respeitosa relação mantida durante esses onze meses em que trabalhamos junto”.
Ministros do PMDB sinalizaram à presidente Dilma Rousseff que será muito difícil permanecer no governo caso o partido aprove a saída da base aliada nesta terça-feira, 29. A avaliação foi feita durante uma reunião no Palácio do Planalto nesta segunda-feira, 28, na qual compareceram seis dos sete representantes do partido na Esplanada.
Os ministros irão anunciar uma decisão conjunta depois que a decisão do partido for formalizada. Mesmo aqueles que resistem à ideia de abandonar o cargo reconheceram que ficar no governo será muito difícil se o PMDB realmente optar por deixar a base aliada.
Um deles classificou como um “banho de água fria” a decisão do PMDB do Rio de abandonar Dilma anunciada na semana passada.
Antes da reunião com a presidente, o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia) teve um encontro com o vice-presidente Michel Temer. Ele tentou, num último apelo, convencer o vice, que é presidente nacional da legenda, a adiar a reunião.
A data, no entanto, está mantida. Segundo um aliado do peemedebista, a legenda vai dar um prazo maior, provavelmente até o dia 12 de abril, para que os ministros consigam se organizar e entregar seus cargos.
Além de Braga, compareceram ao encontro Marcelo Castro (Saúde), Celso Pansera (Ciência e Tecnologia), Helder Barbalho (Portos), Mauro Lopes (Aviação Civil) e Henrique Eduardo Álvares (Turismo).
Segundo a assessoria da ministra da Agricultura, Kátia Abreu, ela não veio ao encontro por causa da morte de uma amiga. Kátia é uma das maiores apoiadoras de Dilma e, nos últimos dias, aumentou os rumores de que ela poderia trocar de partido para permanecer no governo.
Diante da debandada do PMDB, a estratégia do governo vai ser atuar no varejo para conquistar o maior número de deputados possível. A ideia é entregar os cargos que estavam com o partido para outras legendas que garantirem votos contra o impeachment. Hoje, o cálculo do Planalto é que o governo não tem os 171 nomes necessários para barrar o processo na Câmara e que seria muito difícil paralisá-lo no Senado.
Para auxiliares palacianos, diante da perspectiva de que a comissão que analisa o impeachment vai terminar seus trabalhos em meados de abril, a permanência ou não de Dilma na Presidência vai depender dos acordos que serão fechados nos próximos 15 dias.
MANIFESTANTES PRÓ E CONTRA O IMPEACHMENT BATEM BOCA NA CÂMARA. (LUIS MACEDO /CÂMARA DOS DEPUTADOS)
O Salão Verde da Câmara dos Deputados foi palco, na tarde de hoje (28), de manifestações contrárias e favoráveis ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff, com troca de palavras de ordem envolvendo as duas partes. A mobilização foi motivada pelo pedido de impeachment elaborado pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que foi protocolado nesta segunda-feira na Câmara pelo presidente da entidade, Cláudio Lamachia.
Advogados e manifestantes contrários ao pedido entoavam palavras de ordem, como “Não vai ter golpe”. Os favoráveis ao afastamento de Dilma respondiam com “Fora, PT”. Houve tumulto e empurrra-empurra dos dois lados.
O Conselho Federal da OAB decidiu apresentar um novo pedido de impeachment, incluindo a delação premiada do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS). O posicionamento da entidade causou reação de inúmeros membros da Ordem e de juristas, que divulgaram um manifesto pedindo à instituição que faça uma ampla e direta consulta a seus filiados sobre a entrega do documento.
O manifesto classifica a proposta da OAB de “erro brutal” e diz que “essa decisão, por sua gravidade e consequências, que lembra o erro cometido pela Ordem em 1964, jamais poderia haver sido tomada sem uma ampla consulta aos advogados brasileiros”.
INVESTIDORES AVALIAM A POSSIBILIDADE DE IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA.
O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (28), após o feriado de Páscoa e na véspera da reunião do PMDB que deve decidir pelo rompimento com o governo. A moeda dos EUA fechou o dia em baixa de 1,51%, vendida a R$ 3,6257.
Investidores apostam que uma saída do PMDB da base do governo aumentaria as chances de impeachment da presidente Dilma Rousseff. “O mercado enxerga a saída do PMDB como o começo do fim do governo Dilma”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
O PMDB reúne-se na terça-feira para tratar de seu futuro no governo e as expectativas são de que o maior partido da base aliada decida deixar o governo.
Muitos operadores enxergam que a saída de Dilma do Palácio do Planalto é um passo para a recuperação da economia brasileira mas outros, porém, ressaltam que as turbulências políticas tendem a dificultar o ajuste econômico.
O recuo recente da moeda norte-americana, que também foi motivado pelo ambiente externo mais favorável, levou o BC a rever sua política de atuação no câmbio. No mês, até o pregão passado, o dólar acumulava queda de 8,05 por cento sobre o real.
TIROS ATINGIRAM OS BRAÇOS E UM DOS OMBROS DA MENINA. (REPRODUÇÃO/G1 RN)
Apesar de ter levado oito tiros, a menina de seis anos sobreviveu e passa bem. O crime aconteceu no município de Santa Cruz, na região Agreste do Rio Grande do Norte, neste final de semana. De acordo com Jucileide Rodrigeus, a mãe da criança , ela foi atingida após uma confusão perto da casa onde a família mora. O homem que fez os disparos fugiu. Os tiros atingiram os braços e um dos ombro da menina.
Segundo a mãe, ela e a filha estavam na porta de casa quando o homem se aproximou e começou a atirar. “A gente estava na porta de casa. Tinha um pessoal bebendo, aí começou uma briga e veio esse rapaz com uma arma na mão e começou a atirar”, contou Jucileide.
Ainda de acordo com a mulher, vizinhos socorreram a criança e a levaram de carro até o hospital da cidade. Após os primeiros atendimentos, a menina foi encaminhada para o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, onde ela permanece internada. A criança, no entanto, não corre risco de morte.
PERNAMBUCANO HUMBERTO COSTA, É O LÍDER DO PT NO SENADO. (FOTO: UOL)
Um dia antes da convenção do PMDB que decidirá pelo desembarque do partido do Executivo Federal, o líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), fez na tarde desta segunda-feira (28), um duro discurso da tribuna da Casa endereçado ao vice-presidente Michel Temer e avisou que, se a presidente Dilma Rousseff for deposta pelo impeachment “golpista”, ele será “seguramente” o próximo a cair.
O petista avisou que não haverá trégua a esse movimento golpista nem antes, nem depois, caso ele venha “vergonhosamente” a se materializar. “Não pense que os que hoje saem organizados para pedir ‘Fora, Dilma’ vão às ruas para dizer ‘Fica, Temer’, para defendê-lo. Não! Depois de arrancarem, com um golpe constitucional, a presidenta da cadeira que ela conquistou pelo voto popular, essa gente vai para casa porque estará cumprida a sua vingança e porque não lhe tem apreço algum. E, seguramente, Vossa Excelência será o próximo a cair”, disse.
Para o petista, a convenção do PMDB marcada para decidir se a legenda ficará ou não no governo só pode ser entendido pelo “viés escancarado do oportunismo”. Costa disse querer crer que as principais lideranças do partido terão a “responsabilidade” e o “equilíbrio” necessários para agir na convenção desta terça-feira, 29, observando que é preciso que a imensa coalizão tem de tirar o Brasil do imobilismo em que a crise política se meteu.
Para ele, não se pode criar outra crise, de proporções maiores. “Não quero aqui imaginar que – em desapreço ao papel constitucional que exerce e ao papel institucional que tem como presidente do PMDB – o vice-presidente da República Michel Temer conspurque a própria biografia em uma conspiração para destruir a chapa pela qual se elegeu, ao trabalhar para derrubar a sua titular”, afirmou, ao classificar tal atitude como um ato de ignorância sem tamanho, um suicídio político que poderá jogar o País no caos da instabilidade jurídica e institucional.
Humberto Costa destacou que os golpistas não terão trégua e que, se for violentado o Estado de Direito, seu grupo estará nas ruas no mesmo dia porque não vai aceitar soluções à margem da Constituição. “O vice-presidente da República precisa ter isso em conta. Não caia nesse canto da sereia, não seja, como no poema de Machado de Assis, o poleá (pária) que se encanta pela Mosca Azul. Se Vossa Excelência sucumbir a essa vendeta em curso contra a presidenta Dilma, estará levando o Brasil inteiro a ser tragado por uma maré de forte instabilidade, e o país e a sua biografia não merecem isso”, frisou.
Natal sedia hoje e amanhã (29), no Centro de Convenções, o Encontro Regional do Colegiado Nacional de Gestores Municipais da Assistência Social (Congemas) da região Nordeste. O encontro estima reunir cerca de mil pessoas e conta com a participação de gestores, técnicos do Suas, estudantes e conselheiros de toda a região nordeste.
A abertura oficial do encontro teve a participação da secretária nacional de Assistência Social, Iêda Castro, com o tema “Plano Decenal – Concretizando o pacto federativo”, o evento tem o objetivo de fortalecer a política de assistência social nacional e debater a elaboração do plano decenal que norteia os benefícios prestados pelo Sistema Único de Assistência Social (Suas).
“Que esse encontro seja mais do que um encontro técnico, seja um encontro para reafirmarmos o compromisso com a assistência social do nosso país”, disse a secretária nacional, Iêda Castro.
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