Os moradores do bairro do Guarapes, do Distrito Sanitário Oeste (DSO), passarão a contar com atendimentos psicológicos a partir do próximo sábado (2). A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e disponibilizará oito consultas para a população.
O diretor da unidade de saúde do Guarapes, Luiz Carlos Xavier, explicou que os atendimentos são demanda aberta e que as consultas serão realizadas a cada 15 dias, sempre a partir das 9h da manhã. Ele disse que a parceria com a UFRN já existe há aproximadamente quatro anos, sempre com serviços prestados aos usuários do Sistema Único da Saúde (SUS) da rede municipal.
“É um projeto da UFRN que nos traz muitas alegrias e benefícios para a comunidade que utiliza os serviços da rede básica de atenção. Serão oito usuários atendidos a cada 15 dias, que podem nos procurar por demanda aberta”.
ATUALMENTE, OS USUÁRIOS PODEM GRAVAR VÍDEOS DE 15 SEGUNDOS. (FOTO: VEJA)
O Instagram informou nesta terça-feira que a partir dos próximos meses os usuários poderão gravar vídeos de até 60 segundos. O recurso é uma iniciativa para ampliar o uso de vídeos, que, até então, poderiam ser de até 15 segundos para usuários regulares e 30 segundos para anunciantes. A ampliação foi feita principalmente para atrair ainda mais anúncios publicitários para a rede social.
Apesar de ainda não estar liberado, os vídeos de até 60 segundos já foram estreados no Brasil pela cantora Marisa Monte. A carioca divulgou em sua conta no Instagram um vídeo de sua versão da canção Nú Com A Minha Música, de Caetano Veloso.
O MINISTRO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, CELSO PANSERA, DESTACA NO SENADO QUE É CONTRA A SAÍDA DO PMDB DO GOVERNO (JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL)
No mesmo dia em que o PMDB anunciou o rompimento com o governo Dilma Rousseff, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, compareceu na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado para tratar dos desafios da pasta este ano. Pansera ocupa um dos sete ministérios sob o comando do PMDB e é um dos que sempre defenderam a permanência do partido no governo.
Perguntado pelo presidente da comissão, senador Lasier Martins (PDT-RS), sobre como ficaria a pasta diante da decisão do partido de deixar a base governista, Pansera, que está licenciado do mandato de deputado federal desde que foi empossado ministro (outubro do ano passado), destacou que é contrário ao impeachment. “Como deputado vou votar contra, eu acho que não existe ainda fato que determine o impeachment, essa é uma batalha minha.”
O ministro disse ainda que não se convenceu dos argumentos apresentados ontem (28) pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no novo pedido de impedimento da presidenta da Dilma Rousseff, protocolado na Câmara dos Deputados.
Ministério
Sobre sua permanência na pasta, Celso Pansera disse que ontem passou o dia em reuniões. Esteve com a presidenta Dilma Rousseff, com o vice-presidente da República, Michel Temer, e com deputados peemedebistas contrários ao impeachment.
“Estamos cuidando do ministério e vamos ter serenidade para avaliar os próximos fatos. Não acho que a luta política tem que ser levada a esse extremo de você desmontar equipes que estão tocando ministérios”, destacou. “Comuniquei essa minha disposição à presidenta e dependendo da resolução ela que vai nos convidar ou não a permanecer. Também comuniquei ao vice-presidente a minha disposição. Por mim, a minha equipe continua trabalhando lá no ministério até que essa crise tenha um desfecho”, acrescentou.
O ministro ressaltou ainda que vai manter a agenda de trabalho normalmente.
DROGA FOI ENCONTRADA COM DUPLA QUE FOI DETIDA E ENCAMINHADA PARA DELEGACIA DA ZONA SUL EM NATAL. ( FOTO: ASSECOM/SESED)
Policiais do Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE) por meio da equipe do 1º Distrito que atuam na barreira em Pium apreenderam na noite desta segunda-feira (28) dois quilos de maconha que estava de posse de Raimundo Souza Júnior, de 24 anos e Alisson Felipe A. de Souza, de 19 anos.
A dupla foi detida após uma abordagem a um veículo tipo Pálio onde havia quatro pessoas. Na revista pessoal a droga foi encontrada e os dois suspeitos assumiram a posse do entorpecente. Os detidos e o material apreendido foram encaminhados à Delegacia de Plantão da zona Sul de Natal para o registro da ocorrência e demais providências.
MINISTRA DA AGRICULTURA É AMIGA PESSOAL DA PRESIDENTE DILMA. (FOTO: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL)
Diante do rompimento do PMDB com o governo e do impeachment da presidente Dilma Rousseff, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, não quis cravar se seguirá o partido e deixará o posto.
Durante entrevista à rádio CBN, ela fez uma defesa inflamada da presidente e contra o processo de impeachment em andamento no Congresso, mas afirmou que após a decisão do PMDB ser tomada, ela fará uma avaliação do cenário e anunciará sua decisão.
“Não estou em saia justa, tenho plena consciência das pressões e contrariedades”, afirmou.
Kátia Abreu tentou adotar um tom democrático durante a entrevista. Disse que impeachment existe na Constituição e que não é golpe, se feito dentro do que determina a lei.
Semelhante ao que tem defendido o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nas últimas semanas, ela argumentou que não há crime de responsabilidade que possa justificar a deposição da presidente e que, se o impeachment for feito baseado com o que há hoje, pode ser classificado de golpe.
“Nós, o Brasil, não temos o direito de ser imprudentes com impeachment”, afirmou. Segundo ela, se for tirar todo gestor eleito que se tornou impopular, terá de ser feita uma devassa nos governos dos Estados e nas prefeituras.
Ela admitiu, ainda, que a presidente cometeu erros na economia, que há raiva contra o Partido dos Trabalhadores (PT), mas pediu que as coisas sejam avaliadas de maneira técnica. “O governo errou na economia? A presidente é impopular? As pessoas estão com raiva do PT?”, questionou, para ela mesma responder em seguida. “Isso é fato”, disse.
A ministra também fez críticas ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao peso que se tem dado às pedaladas. “Como já escreveu o ex-ministro Delfim Netto, pedaladas se praticam desde Dom João VI no Brasil. Isso não é suficiente para se tirar a presidente”, defendeu.
A ministra argumentou que, diante do histórico de pedaladas de outros presidentes, que gostaria de que O TCU não usasse dois pesos e duas medidas.
“A lei não pode retroagir para prejudicar, como o TCU, tendo aprovado contas de presidentes que pedalaram, não pôde aprovar as dela?”, questionou. Para ela, não interessa o tamanho da pedalada, se é crime para um, tem de ser para todos os outros.
“Eu não vejo e não encontro nenhuma desonestidade que possa levar ao impeachment da presidente Dilma Rousseff”, garantiu.
Para ela, mesmo a saída da presidente, os problemas econômicos não vão se resolver, muita coisa precisa ser feita. Ela salientou que o impeachment não é a solução.
Kátia Abreu observou que conversa com a presidente todos os dias e que ela está confiante no Judiciário e no Congresso que, quando fizerem a análise do processo, vão entender que não há crime ou motivos para impeachment.
MINISTRO TEORI ZAVASCKI, RELATOR DO PETROLÃO NO SUPREMO
Está marcada para esta quinta-feira, 31, a análise no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a decisão liminar (provisória) do ministro Teori Zavascki, relator do petrolão no Supremo, que decretou sigilo sobre os grampos telefônicos que flagraram diálogos entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.
Em sua decisão, Teori também pediu que o juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato em Curitiba (PR), enviasse à Corte todas as investigações sobre o ex-presidente e não apenas as ligações telefônicas interceptadas, como ele havia decidido. Dessa forma, também foram enviadas as apurações sobre ocultação patrimonial em relação ao sítio de Atibaia (SP) e ao tríplex no Guarujá, no litoral paulista.
A perspectiva é de que o colegiado apenas referende a decisão de Teori e não discuta o mérito do caso, já que o ministro pediu manifestações de Moro e da Procuradoria-Geral da República, mas os ofícios ainda não chegaram ao Supremo. O despacho foi proferido na semana passada e atendeu a recurso protocolado pela Advocacia-Geral da União. Por causa da liminar, considerada benéfica ao governo, Teori passou a ser alvo de críticas de defensores do afastamento da presidente Dilma Rousseff.
A decisão do ministro não afetou a suspensão da posse de Lula na Casa Civil, determinada pelo ministro Gilmar Mendes. A situação sobre se o petista poderá ou não assumir o cargo continuará indefinida até que Gilmar Mendes libere o tema para ser julgado pelos colegas, o que não deve acontecer até esta quinta, uma vez que ele está em Portugal.
DEPUTADA COBROU ATUAÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO NESSA ÁREA. (FOTO: EDUARDO MAIA)
A necessidade da regulamentação do projeto Bolsa Atleta, que objetiva promover apoio financeiro a atletas e paratletas do Rio Grande do Norte, foi destacado em pronunciamento feito pela deputada Márcia Maia (PSDB), na manhã desta terça-feira (29).
“O programa foi sancionado em junho de 2015 e até agora não foi regulamentado. Na hora que não é regulamentado, não acontece. Os atletas e paratletas estão aguardando. No momento da sanção surgiu a esperança dentro de todos esses jovens de terem apoio formal do Governo do Estado”, destacou Márcia Maia.
A deputada relacionou a falta políticas públicas como consequência do aumento da violência no estado, destacado pelos parlamentares em pronunciamentos anteriores. “Estamos sentido a ausência de uma política ostensiva de combate às drogas, de políticas sociais, programas de qualificação profissional de incentivo ao empreendedorismo. De projetos que existiam e foram descontinuados”, enfatizou.
Márcia Maia cobrou atuação do Governo do Estado nessa área, dando destaque ao Bolsa Atleta, programa de sua autoria. “A sensação é que não adiantou o esforço do nosso mandato e de todo o segmento que lutava por isso há muito tempo. Queremos que o governo cumpra com sua missão e comece mesmo que de uma forma experimental, com poucos atletas, diante da situação de crise do estado”, sugeriu.
SERVIDORES ESTÃO EM GREVE HÁ MAIS DE 20 DIAS. (FOTO: SINTE)
Nesta terça-feira (29), às 17h, os servidores da Educação de São Gonçalo do Amarante terão uma nova rodada de negociação com o prefeito Jaime Calado, na tentativa de solucionar a greve que já dura 26 dias. A reunião acontecerá no gabinete do prefeito, na sede do executivo, Centro de São Gonçalo.
A audiência só foi marcada após muita pressão dos servidores, que na terça-feira passada (22) ocuparam por 1 hora as galerias da Câmara Municipal de SGA e só deixaram o local após o compromisso dos vereadores Geraldo Veríssimo e Edmilson Gomes em marcar uma reunião ampliada com os 17 vereadores do município. A reunião aconteceu nesta segunda-feira (28), mas apenas 9 vereadores comparecem. A categoria exigiu um posicionamento dos vereadores com relação à greve, além de uma intervenção da Câmara para reabrir o diálogo com o prefeito Jaime Calado.
Na presença dos servidores, os vereadores ligaram para o prefeito, que concordou receber novamente os servidores nesta terça-feira (29). Uma outra negociação com o prefeito já havia acontecido no dia 10 de março, mas sem acordo. O prefeito, inclusive, chegou a debochar da categoria, dizendo que “os professores de São Gonçalo estão no céu”. De qualquer forma, após serem recebidos, a categoria concordou em deixar a sede da prefeitura, após 8 dias de ocupação.
Na audiência de hoje, os servidores esperam que o prefeito atenda às reivindicações da categoria para que a greve tenha fim. “A expectativa é de que o prefeito traga hoje uma proposta para resolver os problemas das escolas e sinalize o avanço na correção da discrepância no Plano de Cargos dos professores, que atualmente desvaloriza nossos salários”, apontou José Jairan, diretor do Sinte-RN núcleo de São Gonçalo do Amarante.
Dependendo da proposta do prefeito, a greve pode ser encarrada amanhã mesmo (30), após assembleia extraordinária da categoria, que foi convocada para avaliar a negociação com o prefeito. A assembleia acontecerá às 8h, no Clube dos Correios, no bairro do Amarante.
Os servidores reivindicam principalmente a correção dos salários dos professores de nível superior, que nos anos de 2010, 2011 e 2012 tiveram reajustes menores aos dos professores de nível médio. Atualmente, os profissionais com nível superior ganham apenas R$ 0,92 a mais, porque nos anos anteriores a prefeitura só fazia o repasse de 50% do reajuste nacional, isso acabou desvalorizando os salários.
Os servidores denunciam ainda a escassez de materiais de trabalho, o mofo e a falta de ventilação nas salas de aula, problemas no teto de várias escolas e também vazamento nos banheiros da maioria delas. Alegam, inclusive, que esses problemas têm afetado a saúde de professores, alunos e funcionários.
PARTIDO DECIDIU DESEMBARQUE DO GOVERNO POR ACLAMAÇÃO. (DIVULGAÇÃO)
Por aclamação, o Diretório Nacional do PMDB decidiu hoje (29) deixar a base aliada do governo da presidenta Dilma Rousseff. A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda, que substituiu o presidente nacional do partido, Michel Temer, vice-presidente da República. O PMDB também decidiu que os ministros do partido deverão deixar os cargos. Participaram da reunião mais de 100 membros do Diretório Nacional do PMDB.
O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não participou da reunião que oficializou a ruptura com o governo sob o argumento de que não desejava “influenciar” a decisão. No entanto, ele teve participação ativa na mobilização pelo desembarque do partido e passou toda a segunda-feira (28) em reuniões com parlamentares e ministros do PMDB em busca de uma decisão “unânime”.
A decisão do PMDB aumenta a crise política do governo e é vista como fator importante no processo de impeachment de Dilma. Atualmente, o PMDB detém a maior bancada na Câmara, com 68 deputados federais. O apoio ao governo, porém, nunca foi unânime dentro da sigla e as críticas contra Dilma se intensificaram com o acirramento da crise econômica e a deflagração do processo de afastamento da presidente da República.
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