EVENTO REALIZADO PELO PARTIDO ECOLÓGICO NACIONAL NESTE FINAL DE SEMANA. (DIVULGAÇÃO)
O Partido Ecológico Nacional (PEN) realizou neste final de semana o Seminário Eleitoral PEN 51. Um evento em que foram discutidas as mudanças da legislação eleitoral, bem como as diretrizes do partido para as eleições desse ano, com pré-candidatos e dirigentes de diretórios municipais.
O evento teve a presença de cerca de 500 participantes que acompanharam as palestras dos advogados Thiago Cortez e Luiz Gomes sobre Direito Eleitoral. Luiz Gomes, que também é presidente do PEN, explicou que a medida serviu para alertar os filiados do PEN sobre as mudanças na legislação eleitoral e para começar a traçar estratégias do partido de olho nas eleições desse ano.
“Esse ano será marcado por mudanças no comportamento do eleitor e na legislação eleitoral. São pequenas mudanças, mas que são importantes de serem observadas. nas eleições desse ano, ou os candidatos se adaptam ou correm o risco de perder o mandato. Por isso, o PEN sai na frente e já inicia seminários como esses para seus filiados”, completou.
O advogado Thiago Cortez elogiou a iniciativa e avaliou o evento como “surpreendente” e “importantíssimo”. Para ele, seminários como esses devem fazer a diferença na preparação dos futuros candidatos.
O evento realizado neste final de semana teve a representação de filiados do PEN de 110 municípios. O partido já conta com mais de 40 pré-candidatos a prefeito e vice, além de uma extensa nominata com centenas de pré-candidatos a vereador pelo Rio Grande do Norte.
A construtora Andrade Gutierrez publicou hoje (9), nos principais jornais do país, pedido de desculpas ao povo brasileiro por ilegalidades praticadas em obras públicas investigadas pela Operação Lava Jato.
Na mensagem, a empresa informou ter concluído acordo de leniência com o Ministério Público Federal, que prevê pagamento de R$ 1 bilhão de indenização. O acordo foi homologado na última quinta-feira (5) pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, segundo a Andrade Gutierrez.
Na informe, a empresa diz que está implantando um novo código de ética e conduta e elogiou as investigações da Lava Jato.
Leia a íntegra do comunicado:
Pedido de desculpas e manifesto por um Brasil melhor
A Andrade Gutierrez (AG) concluiu a negociação de acordo de leniência com o Ministério Público Federal, iniciada em outubro de 2015, e durante os últimos meses vem prestando todos os esclarecimentos devidos sobre os assuntos pertinentes à Lava Jato. Os acordos de colaboração premiada dos ex-executivos da AG foram homologados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início de abril deste ano e o acordo de leniência da companhia foi recém-homologado pelo juiz Sérgio Moro, em 5 de maio. Passadas essas fases, é o momento de a empresa vir a público e admitir, de modo transparente perante toda a sociedade brasileira, seus erros e reparar os danos causados ao país e à própria reputação da empresa.
Além do pagamento de indenização de R$ 1 bilhão, previsto no acordo de leniência, a Andrade Gutierrez deve um sincero pedido de desculpas ao povo brasileiro. Reconhecemos que erros graves foram cometidos nos últimos anos e, ao contrário de negá-los, estamos assumindo-os publicamente. Entretanto, um pedido de desculpas, por si só, não basta: é preciso aprender com os erros praticados e, principalmente, atuar firmemente para que não voltem a ocorrer.
Neste sentido, desde dezembro de 2013 estamos implementando um moderno modelo de Compliance, baseado em um rígido Código de Ética e Conduta, em linha com as melhores práticas adotadas em todo o mundo. Sabemos que o processo de aprimoramento desse modelo é longo, mas queremos reforçar nosso compromisso de sermos absolutamente intolerantes com qualquer tipo de desvio ético ou moral. Dessa forma, também mantemos nosso compromisso de continuar colaborando com as autoridades no decorrer das investigações.
É com esperança em um Brasil melhor e mais justo que assistimos aos recentes avanços trazidos pela atuação do Ministério Público Federal, dos juízes condutores deste processo e das demais instâncias do Poder Judiciário brasileiro. Acreditamos que a Operação Lava Jato poderá servir como um catalisador para profundas mudanças culturais, que transformem o modo de fazer negócios no país. Esperamos que esse manifesto contribua para um grande debate nacional acerca da construção deste Brasil melhor, ajudando na eliminação de alguns de seus piores defeitos, como o desperdício de dinheiro público e a impunidade, entre muitos outros. Este é um momento propício para que as principais entidades do setor de infraestrutura componham com o governo federal um movimento para atuar em prol de melhorias nos processos adotados até aqui.
A Andrade Gutierrez tem uma história de 67 anos, com atuação em mais de 20 países, e se orgulha de poder contribuir com a geração de milhares de empregos e com o desenvolvimento da infraestrutura das comunidades nas quais atua.
Mais que fazer obras, queremos colaborar com a construção de um Brasil melhor, mais próspero, justo e desenvolvido. Por isso, apoiamos todo o esforço do Ministério Público Federal para aprimorar os mecanismos legais anticorrupção, e destacamos abaixo uma série de sugestões que acreditamos serem capazes de criar uma nova relação entre o poder público e as empresas nacionais, com atuação em obras de infraestrutura. Relação que privilegie a ética, a responsabilidade social e o zelo com o dinheiro público.
Propostas para um Brasil melhor
1) Obrigatoriedade de estudo de viabilidade técnico-econômica anterior ao lançamento do edital de concorrência, descartando-se obras que não contribuam para o desenvolvimento do país;
2) Obrigatoriedade de projeto executivo de engenharia antes da licitação do projeto, permitindo a elaboração de orçamentos realistas e evitando-se assim previsões inexequíveis que causem má qualidade na execução, atrasos, rescisões ou a combinação de todos esses fatores;
3) Obrigatoriedade de obtenção prévia de licenças ambientais, evitando-se contestações judiciais ao longo da execução do projeto e o início de obras que estejam em desacordo com a legislação;
4) Aferição dos serviços executados e de sua qualidade, realizados por empresa especializada, evitando-se a subjetividade e interpretações tendenciosas;
5) Garantir que ambas as partes tenham os seus direitos contratuais assegurados, passíveis de serem executados de forma equitativa;
6) Modelo de governança em empresas estatais e órgãos públicos que garanta que as decisões técnicas sejam tomadas por profissionais técnicos concursados e sem filiação partidária;
7) Início de obras somente sob garantia de disponibilidade de recursos financeiros, vinculados ao projeto até a sua conclusão;
8) Assegurar a punição de empresas e contratantes que não cumpram os contratos na sua totalidade.
Sabemos que essas mudanças não serão possíveis se não houver o engajamento de todos os agentes do setor e de toda a sociedade. Dessa forma, a Andrade Gutierrez espera que as entidades que representam o setor de infraestrutura, assim como as demais empresas desse mercado, se juntem em um movimento que possa definitivamente trazer mais transparência e eficiência para todo o mercado, resultando em um Brasil melhor.
O economista Valério Gurgel Sá assumiu a presidência da Companhia de Serviços Urbanos de Natal – URBANA. Graduado em economia pela Universidade Gama Filho do Rio de Janeiro, o executivo traz no curriculum experiências profissionais como diretor geral da Mossoró Agro-industrial SA – Maisa em São Paulo, superintendente da Mossoró Agro-industrial SA e Maisa Indústria e Comércio SA, em Mossoró/RN, além de sócio gerente da Soagri Comercial importação e exportação Ltda, empresa produtora de frutas para exportação com atuação em países como: Holanda, Espanha, Itália, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Noruega e Islândia.
Entre os objetivos para sua gestão à frente da Urbana, vale ressaltar o aumento da eficiência econômica da Companhia, que é responsável pela limpeza da cidade do Natal.
JOSÉ AGRIPINO MAIA DIZ QUE ANULAÇÃO DA VOTAÇÃO NÃO RESISTE A UM MANDATO DE SEGURANÇA
O senador José Agripino Maia (DEM) se pronunciou sobre a decisão do presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que anulou a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, ocorrida no dia 17 de abril. Maranhão acolheu pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.
O parlamentar potiguar explica que a matéria remetida da Câmara para o Senado não tem caminho de volta. Segundo Agripino, trata-se de ato jurídico, perfeito e acabado.
Para Agripino, é Inacreditável a audácia dos protagonistas. “Não resiste a um mandado de segurança”.
A Polícia Militar detevena manhã desta segunda-feira (9), na cidade de Caicó, três homens e recuperou um veículo que havia sido roubado em Natal.
Após tomar conhecimento do roubo do automóvel, a PM ficou iniciou diligências e conseguiu localizá-lo na Rua Iran Santos, no Bairro Walfredo Gurgel, naquela cidade. Três homens identificados como Mickarrellvy de Freitas Galvão, Equinilson Cardoso da Silva e Artur Silva Barbosa, foram presos com um revólver calibre 38, aproximadamente 1kgde maconha, cerca de meio quilo de pasta base de cocaína, além de duas balanças de precisão, usadas para auxiliar na pesagem da droga. Todos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para mais esclarecimentos e devidas autuações.
SESSÃO DE VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT NA CÂMARA FOI ANULADA (FOTO: NILSON BASTIAN/ CÂMARA DOS DEPUTADOS)
O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu nesta segunda-feira (9) anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, ocorrida no dia 17 de abril. Ele acolheu pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.
O deputado do PP, que substituiu Eduardo Cunha na presidência da Câmara na semana passada depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar o peemedebista do comando da casa legislativa, marcou uma nova votação do pedido impeachment para daqui a 5 sessões do plenário da Câmara.
Em nota divulgada à imprensa, Maranhão diz que a petição da AGU ainda não havia sido analisada pela Casa e que, ao tomar conhecimento dela, resolveu acolher. Na decisão, ele argumenta “ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão”.
Para Maranhão, os partidos políticos não poderiam ter fechado questão a favor ou contra o impeachment. Quando há o chamado fechamento de questão, os deputados devem seguir a orientação partidária sob pena de punição, como expulsão da legenda.
“Não poderiam os partidos políticos terem fechado questão ou firmado orientação para que os parlamentares votassem de um modo ou de outro, uma vez que, no caso deveriam votar de acordo com as suas convicções pessoais e livremente”, destacou o presidente em exercício da Câmara na decisão.
Maranhão argumenta ainda que os deputados não poderiam ter anunciado suas posições antes da sessão da Câmara que decidiu dar continuidade ao processo de afastamento da presidente Dilma. Ele também afirma que a defesa de Dilma deveria ter tido o direito de falar durante a votação do impeachment.
“Não poderiam os senhores parlamentares antes da conclusão da votação terem anunciado publicamente seus votos, na medida em que isso caracteriza prejulgamento e clara ofensa ao amplo direito de defesa que está consagrado na Constituição. Do mesmo modo, não poderia a defesa da senhora Presidente da República ter deixado de falar por último no momento da votação, como acabou ocorrendo”, afirma.
O EX-MINISTRO DA FAZENDO , GUIDO MANTEGA ( ANDRÉ COELHO/O GLOBO)
A Polícia Federal levou para depor nesta segunda-feira (09) o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e mais outras 14 pessoas investigadas na Operação Zelotes. A ordem de condução coercitiva do ex-ministro foi expedida pela 10ª Vara da Justiça Federal no inquérito sobre o suposto envolvimento de dirigentes do Grupo Comercial Cimento Penha com fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), do Ministério da Fazenda. Entre as pessoas que também foram levadas a depor está o ex-secretário da Receita Federal Otacílio Cartaxo.
Dirigentes do Grupo Cimento Penha são suspeitos de tentar burlar a lei para se livrarem de uma dívida de sonegação de impostos de cerca de R$ 160 milhões, conforme dados do Ministério Público.
Numa das frentes da operação, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam a natureza das relações entre Mantega e Victor Sandri, um dos donos do grupo Cimento Penha. O ministro teria nomeado um dos conselheiro do Carf, Valmar Fonseca de Menezes, em 2011, supostamente por indicação de Sandri. Numa troca de e-mails entre suspeitos investigados da operação, a polícia descobriu que um deles menciona a nomeação de Menezes a pedido de Sandri.
Num primeiro momento, a Justiça Federal chegou a rejeitar o pedido de condução coercitiva de Mantega. Mas, na decisão que autorizou a realização das buscas e conduções coercitivas, o juiz Vallisney Oliveira citou os argumentos apresentados pelo MPF, segundo os quais, há indícios de “venda de decisão” favorável à empresa investigada. E mencionou a existência de um esquema envolvendo a nomeação indevida de um conselheiro do Carf.
Quanto ao material apreendido, o juiz determinou que, no máximo em 30 dias, seja providenciado o espelhamento de todas as mídias para que os equipamentos possam ser restituídos aos respectivos donos. A decisão é do dia 20 de abril e também já autoriza a quebra de sigilo dos dados contidos nas mídias apreendidas, bem como o compartilhamento das informações recolhidas com a Procuradoria da Fazenda Nacional e Receita Federal.
QUEBRA DE SIGILO
Em novembro de 2015, o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Mantega como parte da investigação da Operação Zelotes, ao lado de outros investigados.
Policiais também estão fazendo buscas em 12 endereços dos suspeitos em Brasília, São Paulo, Recife, Olinda e João Pessoa. Entre os alvos dos mandados estão empresários, advogados e lobistas acusados de atuar no Carf para reduzir ou livrar multas de empresas punidas por sonegação de impostos.Policiais também estão fazendo buscas em 12 endereços dos suspeitos em Brasília, São Paulo, Recife, Olinda e João Pessoa. Entre os alvos dos mandados estão empresários, advogados e lobistas acusados de atuar no Carf para reduzir ou livrar multas de empresas punidas por sonegação de impostos.
Na última sexta-feira, dois dias após a condenação de nove pessoas investigadas na Operação Zelotes, o Ministério Público Federal encaminhou mais três ações penais à Justiça Federal. Os alvos agora são o banco Santander, a Qualy Comércio e Exportação de Cereais e a Brazil Trading. A Procuradoria da República no Distrito Federal acusa as três empresas de terem pagado R$ 4,5 milhões em propina para reverter, no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), multas aplicadas pela Receita. Nas contas do MPF, o prejuízo aos cofres públicos chega à marca de R$ 928,8 milhões.
No último dia 4, o juiz Vallisney de Souza Oliveira condenou seis lobistas, dois executivos da indústria automobilística e um servidor público. A partir de e-mails, laudos policiais, manuscritos, extratos bancários e depoimentos, ele concluiu que uma associação criminosa influenciou os trabalhos do Executivo e do Legislativo para obter um texto favorável a seus interesses, recorrendo inclusive ao pagamento de propina. Apesar da condenação, o juiz também determinou a soltura dos cinco réus que estavam presos preventivamente (dois dos quais em prisão domiciliar). Eles poderão recorrer em liberdade.
O DINHEIRO DOS CAIXAS NÃO FOI LEVADO, MAS OS CRIMINOSOS ROUBARAM COLETES E ARMAS DA SALA DE SEGURANÇA. (FOTO: PORTAL BO)
Mais uma agência bancária foi arrombada em Natal. Desta vez, o crime aconteceu na agência do Banco do Brasil no bairro de Igapó, zona Norte de Natal, na noite deste domingo (08).
De acordo com o (Ciosp), Centro Integrado de Operações de Segurança Pública, os criminosos conseguiram entrar na agência após violar uma das grades que dá acesso a lateral do prédio. Dois caixas eletrônicos foram abertos, mas o dinheiro não foi subtraído.
Uma equipe da Polícia Militar esteve no prédio e confirmou o arrombamento constatando o furto de duas armas e um colete da sala de segurança da agência. Imagens do circuito interno do prédio poderão ajudar a polícia a identificar os suspeitos.
O VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA MICHEL TEMER. (FOTO: ANDRÉ COELHO /O GLOBO)
O vice-presidente Michel Temer recebeu ontem (8), no Palácio do Jaburu, sua residência oficial em Brasília, o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles – ora apontado para o Ministério da Fazenda de um eventual governo Temer – e integrantes da cúpula do PMDB. A reunião começou por volta das 17h e entrou pela noite, com duração de mais de 6 horas.
Além de Meirelles, participaram do encontro o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e os peemedebistas Eliseu Padilha (RS), Geddel Vieira Lima (BA) e Moreira Franco (RJ). Todos cotados para ministérios, caso se confirme o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, no decorrer desta semana.
A reunião ocorreu três dias antes da votação no Senado, prevista para quarta-feira (11), que pode admitir a denúncia contra a presidenta, de desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, e, consequentemente, afastá-la do cargo por até 180 dias – período em que o processo por suposto crime de responsabilidade deverá ser julgado.
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