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BNDES registra lucro de R$ 1,6 bilhão no 1º trimestre

Imagem: Divulgação

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 1,598 bilhão no primeiro trimestre de 2016, informou nesta sexta-feira a instituição de fomento, em nota. O resultado foi em linha com o registrado no primeiro trimestre do ano passado, quando o lucro foi de R$ 1,585 bilhão.

“O principal fator positivo foi o aumento do resultado bruto de intermediação financeira, que alcançou R$ 5,661 bilhões, 31,5% superior ao registrado em 2014”, diz a nota distribuída pelo BNDES.

Pelo lado negativo, mais uma vez, o BNDES teve prejuízo com suas participações acionárias. No primeiro trimestre, o prejuízo com participações acionárias foi de R$ 22 milhões no balanço consolidado do banco. A BNDESPar, empresa de participações do banco, apurou prejuízo de R$ 1,8 bilhão no primeiro trimestre de 2016, ante perdas de R$ 900 milhões em igual período de 2015.

Segundo a nota distribuída do BNDES, o desempenho da BNDESPar no trimestre foi efeito direto do resultado de uma baixa contábil (impairment) por causa da Petrobras. Foi R$ 1,7 bilhão, líquido de tributos.

Informações: ZH Economia

Mossoró: Polícia combate prostituição infantil e venda de bebidas para menores

Imagem: Ilustração

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A Delegacia Especial de Atendimento ao Adolescente (DEA) de Mossoró coordenou uma ação que visou reprimir a prostituição infantil e a venda que de bebidas alcoólicas a adolescentes que é feita em bares do município.

A ação contou com apoio da Guarda Civil, agentes de proteção do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, Conselho Tutelar e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAs). Quatro adolescentes foram encaminhados aos pais e uma pessoa, que estava portando papelotes de cocaína, foi conduzida à Delegacia.

Nicolás Maduro chama embaixador de volta após impeachment

Foto: Reprodução

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na noite desta sexta-feira que convocou o embaixador venezuelano no Brasil de volta à Venezuela. A ação é uma represália ao que Caracas considera um “golpe de Estado” contra Dilma Rousseff. Não ficou claro, porém, se a ação é definitiva.

– Pedi ao nosso embaixador no Brasil, Alberto Castelar, que voltasse. Avaliamos que esta dolorosa página da história do Brasil foi uma jogada totalmente injusta contra a primeira mulher eleita presidente do Brasil”, disse Maduro.

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores rejeitou “enfaticamente” as manifestações dos governos de Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua, além de outras entidades internacionais, em torno do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Agora sob o comando do senador José Serra (PSDB-SP), o Itamaraty chamou de falsas as interpretações de que o impeachment seria um golpe de Estado.

Serra reage contra posições de países latinos sobre impeachment

Foto: (Jorge Araújo/Folhapress)

Foto: (Jorge Araújo/Folhapress)

Dois comunicados divulgados quase que simultaneamente nesta sexta-feira pelo Itamaraty mostram claramente a nova linha de política externa do governo interino de Michel Temer. Em uma das notas, o Ministério das Relações Exteriores rejeita “enfaticamente” as manifestações dos governos de Venezuela, Cuba, Bolívia, Equador e Nicarágua, além de outras entidades internacionais, em torno do afastamento da presidente Dilma Rousseff. Agora sob o comando do senador José Serra (PSDB-SP), o Itamaraty chamou de falsas as interpretações de que o impeachment seria um golpe de Estado. O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou na noite desta sexta-feira que convocou o embaixador venezuelano no Brasil de volta à Venezuela.

“Como qualquer observador isento pode constatar, o processo de impedimento é previsão constitucional; o rito estabelecido na Constituição e na Lei foi seguido rigorosamente, com aval e determinação do STF; e o Vice-Presidente assumiu a presidência por determinação da Constituição Federal, nos termos por ela fixados”, diz um dos comunicados.

Em outra nota, o Ministério das Relações Exteriores se dirige diretamente ao secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper. No comunicado, o Itamaraty repudia recentes declarações de Samper, sobre a conjuntura política no Brasil, “que qualificam de maneira equivocada o funcionamento das instituições democráticas do Estado brasileiro”.

“Os argumentos apresentados, além de errôneos, deixam transparecer juízos de valor infundados e preconceitos contra o Estado brasileiro e seus poderes constituídos e fazem interpretações falsas sobre a Constituição e as leis brasileiras. Além disso, transmitem a interpretação absurda de que as liberdades democráticas, o sistema representativo, os direitos humanos e sociais e as conquistas da sociedade brasileira se encontrariam em perigo. A realidade é oposta”, diz um trecho do comunicado.

Na quinta-feira, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff, sob o comando do presidente Nicolas Maduro, autoridades venezuelanas se dedicaram, nesta quinta-feira, a defender, no Twitter, Dilma. O impeachment foi tratado como golpe de Estado. O presidente venezuelano pôs em sua conta um link com o discurso proferido por Dilma momentos antes de deixar o Palácio do Planalto, e reproduziu, em sua conta, vários trechos do discurso.

Mendonça Filho é vaiado e chamado de golpista no MEC

Divulgação

DIVULGAÇÃO | MÍDIA NINJA

Mendonça Filho reuniu os servidores do Ministério da Educação hoje de manhã para uma solenidade. Lotou o auditório do MEC — agora com o C de Cultura de volta.

Apresentou-se e pediu ajuda deles para fazer uma boa gestão. Eis que foi interrompido por gritos de “Fora, golpista”.

Fingiu que não era com ele e voltou a discursar.

Agora há pouco, no antigo Ministério da Cultura, foi mais difícil. Servidores seguravam cartazes dizendo não “reconhecer golpistas” e com a frase “Vaza, Mendonça Filho”.

 

O Globo

Força Sindical classifica de “estapafúrdias” ideias de Meirelles sobre Previdência

O deputado Paulinho da Força (SD-SP) que virou um dos articuladores de Michel Temer

O DEPUTADO PAULINHO DA FORÇA (SD-SP) QUE VIROU UM DOS ARTICULADORES DE MICHEL TEMER

A Força Sindical, uma das principais centrais sindicais do país, classificou nesta sexta-feira de “estapafúrdias” as ideias do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para a reforma da Previdência, indicando as dificuldades que o governo interino de Michel Temer terá pela frente para aprovar reformas.

Em suas primeiras manifestações como ministro da Fazenda, Meirelles defendeu a implantação de idade mínima para as aposentadorias.

“A estapafúrdia ideia defendida pelo atual ministro é inaceitável porque prejudica quem ingressa mais cedo no mercado de trabalho, ou seja, a maioria dos trabalhadores brasileiros”, disse a entidade em nota assinada pelo seu presidente, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força.

Paulinho, aliado do presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a Força Sindical faziam oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, do PT, e apoiam o impeachment.

“Vamos resistir a mais este ataque a direitos e conquistas que, a duras penas, foram acumulados ao longo da história de lutas da classe trabalhadora brasileira”, acrescentou Paulinho.

UOL

 

Dilma afirma estar disposta a visitar quem a convidar, inclusive o papa

A  PRESIDENTE AFASTADA DILMA ROUSSEFF

A PRESIDENTE AFASTADA DILMA ROUSSEFF

A presidente afastada Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que está disposta a visitar qualquer país para o qual for convidada e até mesmo o papa Francisco, mas esclareceu que se concentrará em sua defesa.

Um dia após ser afastada do cargo para responder ao julgamento político que o Senado abriu e pode cassar seu mandato, Dilma declarou a correspondentes estrangeiros que não tem planos, pelo menos por enquanto, de viajar ao exterior para denunciar o “golpe” que ela considera que está em curso no Brasil.

Após explicar que, por enquanto, se propõe a concentrar-se em sua defesa perante o Senado, também ressaltou que está disposta a visitar qualquer país que a convide e teve palavras de especial carinho em relação a Francisco.

“Se o papa me convidar, eu vou (ao Vaticano)”, afirmou Dilma, que indicou que as duas vezes que esteve com Francisco, durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e na Santa Sé, se sentiu “muito próxima” e que compartilha sua visão do mundo.

“Desde que iniciou seu pontificado cumpre um papel muito importante no mundo em termos de valores”, comentou Dilma.

“Francisco é um papa adequado ao momento que o mundo vive, atende as demandas e as diferenças do século 21, os temas das mulheres e os gays e, principalmente, não julga as pessoas”, concluiu Dilma.

UOL

Semdes, Setur e Vice-prefeitura passam a funcionar em novo endereço

As secretarias municipais de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), a de Turismo (Setur), e o Gabinete da Vice-prefeitura de Natal passam a funcionar em novo endereço a partir da próxima segunda-feira (16). O prédio que vai abrigar as três estruturas administrativas da capital fica situado na Rua Jundiaí, s/n, no bairro do Tirol, mais precisamente em frente a Fundação José Augusto. A iniciativa possibilita uma junção dos entes públicos em um único endereço com o intuito de diminuir gastos e dar maior comodidade ao cidadão que precisa dos serviços prestados por esses órgãos.

Temer fala a ÉPOCA: “Quero botar o país nos trilhos”

O presidente interino Michel Temer (Foto:  Ruy Baron/ Valor/Agência O Globo)

O PRESIDENTE INTERINO MICHEL TEMER (FOTO: RUY BARON/ VALOR/AGÊNCIA O GLOBO)

Na primeira entrevista exclusiva desde que assumiu interinamente a Presidência, Michel Temer diz que a ficha ainda não caiu, conta quais são suas prioridades, diz que trabalhará incansavelmente – mas não promete milagres

O novo e interino presidente da República, Michel Temer, falou com exclusividade a ÉPOCA hoje. É a primeira entrevista à imprensadesde que tomou posse interinamente, ontem. Temer foi claro sobre o que espera fazer como presidente, caso Dilma Rousseff de fato não retorne ao cargo. E admitiu que “ainda não caiu a ficha” do momento – de que ele é, de fato, o responsável por tirar o Brasil de uma das mais graves crises de sua história. “Estou acostumado à pressão, a situações difíceis, a crises. Trabalharei de domingo a domingo, de dia e de noite, para cumprir as expectativas do povo brasileiro”, disse, ciente de que o país tem pressa. “Quero, com a ajuda de todos, botar o país nos trilhos nesses dois anos e sete meses.”

>> Só Dilma tira Michel Temer do sério

Temer sabe que botar o país nos trilhos será uma missão difícil. “Não vou fazer milagres em dois anos”, admitiu, quando confrontado com o fato de que a burocracia do governo e as pressões de grupos de interesse no Congresso tornam improvável o sucesso na execução de reformas profundas – sobretudo num curto espaço de tempo e sob a forte instabilidade política que ainda define Brasília. “Quero que, ao deixar a Presidência, olhem para mim e digam ao menos: ‘Esse sujeito arrumou o país’.”

>> Quem são os ministros que assumem o novo governo

O que seria exatamente arrumar o país? Primeiro e mais urgente, é claro, arrumar o que está mais desarrumado: a economia. “Tenho plena confiança na capacidade de Henrique Meirelles e da equipe montada por ele. Eles terão autonomia para fazer os ajustes necessários e transmitir a confiança que perdemos”, disse.  Acredita que arrumar a relação do Planalto com o Congresso, algo que diminuirá a instabilidade política crônica em Brasília, será menos complicado. “Fui presidente da Câmara por três vezes e sei bem o quanto é necessário ter diálogo com os parlamentares e manter o respeito pelas ideias diferentes. Não é fortuito que tantas lideranças partidárias estejam comprometidas com o ministério que foi montado.”

Um terceiro ponto, não tão urgente, mas no qual Temer insiste – chegou a incluir em seu discurso de posse – envolve um novo pacto federativo, que equilibre as relações entre União, estados e municípios. É uma preocupação antiga de Temer, que escreveu artigos sobre o assunto. Hoje, defendem Temer e outros políticos, o dinheiro dos impostos dos brasileiros está demasiadamente concentrado na União e, especialmente, no governo federal. Estados e municípios passam a depender da boa vontade do presidente da República para receber recursos – o que acaba passando por uma relação política, e não institucional. Temer quer muito diminuir esse desequilíbrio federativo. “A partir da próxima semana, formaremos uma comissão que encontre soluções para recompor o pacto federativo, para que tenhamos uma verdadeira federação”, anunciou.

A quarta prioridade do novo presidente é a menos palpável de todas. Mas, talvez, seja a que mais o preocupa, em virtude de sua formação como professor de Direito Constitucional. “Precisamos mudar a cultura política do país”, disse. “Ninguém lê mais a Constituição. Digo isso no sentido de que há um desrespeito profundo pelas leis e pelas instituições. É necessário resgatar o valor desse livro sagrado para a nossa democracia.” Na prática, disse Temer, isso se traduzirá em tomar decisões, ou deixar de tomar decisões, que agridam o espírito da Constituição, mesmo que sejam, formalmente, legais. Ele cita um exemplo que aconteceu hoje. Vários assessores e ministros chegaram a seus locais de trabalho e começaram a retirar a foto da presidente Dilma Rousseff. Temer determinou que mantivessem a foto na parede. “É preciso ter respeito. Ela está afastada, mas continua presidente. Até que saia em definitivo, caso seja essa a decisão do Senado, deve ter seus direitos como presidente afastada assegurados.”

Temer está com a voz cansada, mas parece genuinamente animado para os dias difíceis que se avizinham. “Disposição não faltará – minha e da equipe. Hoje mesmo, percebi em todos uma vontade, uma gana de fazer imensa. Nada ficará para segunda-feira. Tudo o que se discutia começa imediatamente, agora. Estão todos imbuídos do mesmo sentido de urgência que eu”, contou. “Pude perceber também no que posso colaborar. Diante da falta de orçamento, expliquei como muitas vezes é possível fazer programas com pouco dinheiro. Foi o que fiz na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, com a criação de conselhos comunitários e delegacias da mulher. Deram resultado e custaram quase nada. É preciso ter esse tipo de mentalidade.”

É possível fazer tanto em tão pouco tempo? “Não é porque é impossível fazer milagres que não se devem estabelecer metas ambiciosas, como as que delineei. É possível fazer muito, não tenho dúvida. E, se não houver ambição, qual o propósito de se tentar?”

ÉPOCA

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