NÚMEROS DENUNCIAM O FRACASSO DOS PLANOS GOVERNAMENTAIS QUE NÃO SE ADEQUARAM A UMA REALIDADE ASSUSTADORA
As últimas medidas de combate a violência tomadas pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte não apresentaram as mudanças esperadas. Nos primeiros 70 dias do ano de 2017, 484 pessoas foram assassinadas enquanto num período de 90 dias no ano passado foram registrados 354 homicídios. Os dados são do Observatório da Violência Letal Intencional do Rio Grande do Norte (OBVIO)
De acordo com o estudioso Ivênio Hermes, esses números denunciam o fracasso dos planos governamentais que não se adequaram a uma realidade assustadora e crescente. “O Estado perdeu completamente o controle no combate aos CVLIs. De 2014 até o início deste ano não conseguimos constatar nenhuma medida eficaz para frear a locomotiva da morte que vem deixando um rastro de sangue em praticamente todas as cidades do Estado”, disse.
Ainda segundo Ivênio, algumas dessas medidas estão ligadas diretamente ao melhoramento estrutural e humano das polícias, que sofrem com um problema antigo, a falta de efetivo. As promessas de novos concursos e aparelhamento desses agentes de segurança não aconteceram e o resultado não poderia ser outro, completa o estudioso.
O secretário de segurança pública do Estado, Caio César Marques Bezerra disse em entrevista a rádio 96 FM que vem tentando junto ao executivo acelerar os trâmites para anunciar o concurso público da Polícia Militar, que pode acontecer ainda em 2017. O dono da pasta da Sesed destacou a atuação da Polícia Civil na elucidação de alguns desses assassinatos, mas reconheceu que é melhor prevenir.
Neste domingo marginais invadiram uma casa na cidade de Extremoz e realizaram um verdadeiro arrastão, onde vários pertences foram roubados, além de um veículo tipo GOL de placa (NNU-8719)
Qualquer informação sobre o paradeiro dos suspeitos ou dos itens furtados entrar em contato (84) 98156-1436 ou 190.
APÓS A CONTRATAÇÃO DO GOLEIRO BRUNO, A NUTRENDS, UMA DAS PATROCINADORAS DO BOA, ANUNCIOU RETIRADA DO APOIO
Um dia após o anúncio da contratação do goleiro Bruno, o Boa sofreu seu primeiro revés – no sentido financeiro. A Nutrends, empresa de nutrição que é uma das patrocinadoras do time, anunciou que retirar de forma imediata o apoio à equipe de Varginha (MG).
A decisão, anunciada em um curto comunicado nas redes sociais, ocorreu na noite deste sábado. “Em reunião extraordinária, a Diretoria da Nutrends Nutrition decidiu que, a partir de hoje (sábado), a empresa não é mais patrocinadora/apoiadora do Boa Esporte Clube”, afirma a nota oficial.
Com isso, a equipe do sul de Minas conta agora com o apoio de duas empresas em sua camisa: da Gois e Silva e da fabricante de material esportivo Kanxa, que também têm sofrido constantes ataques de perfis em suas redes sociais, cobradas a retirarem o apoio ao time.
Com passagens pelo Flamengo e Atlético, Bruno estava preso desde 2010, acusado pelo assassinato de sua ex-mulher, Eliza Samudio. Em 2013, foi condenado a 22 anos e 3 meses pelo homicídio mas, como não teve seu recurso julgado desde então, conseguiu sua liberdade provisória no dia 24 de fevereiro, por decisão do ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello.
Bom dia! Em primeiro lugar acho que o goleiro Bruno não deveria ter sido solto, mas a sociedade brasileira é ridícula. Na cidade de Ribeirão das Neves foi construído um presídio a pouco tempo e o povo mineiro começou a dizer que os políticos preferem construir presídios do que construir escolas. No caso do goleiro Bruno, o clube de esportes BOA FUTEBOL, não foi ele quem soltou o goleiro da cadeia, a suicida-se pede para o governo dar uma estrutura Boa para a reabilitação social do preso, mas quando isso acontece, a empresa fica como ruim. Si uma empresa não emprega alguém por ser ex presidiário, a empresa poder ser multada. No caso do Bruno, si ele fosse trabalhar de" gari ", as pessoas iriam deixar de passar na rua que ele limpar, as empresas que deixaram o patrocínio deveria ser multada por descriminação. São trata as coisas que tem de ser feitas para m melhorar as pessoas. Entendo a indignação pela soltura do Bruno, mas ele trabalhar? Faz parte da reabilitação social, ou seria melhor ele ficar na rua e matar outras mulheres? Temos que rever nossos conceitos.
ILICH RAMIREZ SANCHEZ, CONHECIDO COMO ‘CARLOS, O CHACAL’, CHEGA A CORTE NO PALÁCIO DA JUSTIÇA, EM PARIS
Quase 43 anos depois de um atentado em Paris que deixou dois mortos e dezenas de feridos, o venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, 67, apelidado Carlos, “O Chacal”, será julgado a partir desta segunda-feira (13) no tribunal especial da capital francesa.
No momento em que a França enfrenta uma série de atentados islâmicos, a justiça se dispõe a voltar no tempo, até os “anos de chumbo” das décadas de 1970 e 1980, quando a Europa sofria com ações terroristas anti-imperialismo em nome da causa palestina.
“O Chacal”, figura do terrorismo internacional dessa época, será julgado durante três semanas em Paris, por um tribunal especialmente formado pelos magistrados, pelo atentado mais antigo da história da justiça francesa.
Na tarde de 15 de setembro de 1974, duas pessoas morreram e 34 ficaram feridas pela explosão de uma granada lançada no interior da loja “Drugstore Publicis”, em pleno centro de Paris.
Carlos, preso na França desde sua detenção no Sudão pela polícia francesa em 1994, já foi condenado duas vezes à prisão perpétua pelo assassinato de três homens, entre eles dois policiais em 1975 em Paris, e por quatro atentados com explosivos que deixaram 11 mortos e 150 feridos em 1982 e 1983, em Paris, Marselha e em dois trens.
Senadores estão sendo cobrados nas redes sociais para assinar um requerimento de urgência para levar a plenário a votação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com o foro privilegiado. A matéria foi aprovada pela Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) em novembro do ano passado, mas, apesar da pressão popular, líderes do Senado não têm demonstrado disposição de acelerar a tramitação do projeto.
Para ganhar urgência e garantir a inclusão da PEC na pauta, o pedido precisa do apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores. Por ora, há apenas nove assinaturas. O fim do foro privilegiado para políticos é uma das principais bandeiras dos protestos marcados para o próximo dia 26, que estão sendo organizados por grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL), um dos principais a apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Cobrança
O senador Waldemir Moka (PMDB-MS) tem usado a sua conta no Twitter para responder os eleitores que estão cobrando a sua assinatura no pedido de urgência. “Não tenho tempo de ficar pelos corredores (do Senado) atrás de uma lista. Se chegar a mim, assino.”, afirmou no microblog. O peemedebista justificou que apenas um pequeno número de senadores assinou ao pedido porque “no Senado, circulam várias listas para todo o tipo de situações”.
Ele também afirmou que “sempre” foi a favor do fim do foro privilegiado, e pediu respeito aos internautas que o acusavam de estar fugindo do debate. “Você não sabe com quem está falando. Antes de falar em covardia procure conhecer o parlamentar melhor”, disse.
Um dos articuladores do pedido de urgência, o líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), afirmou que, na próxima semana, o grupo irá retomar a coleta de assinaturas. Ele defendeu colegas que ainda não apoiaram a iniciativa liderada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), como Moka, e disse acreditar que eles irão conseguir o número necessário para levar a PEC a plenário em breve.
É possível que não haja na Constituição Federal brasileira uma passagem tantas vezes evocada quanto o 15º inciso do quinto artigo, cujo teor garante a qualquer pessoa o direito de ir e vir em todo o território nacional. Mas apesar de toda a (justa) publicidade acerca desse direito, nota-se ainda a existência de muitos grupos incapazes de assimilar a ideia. É nesta ala que se insere o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).
Ao longo de 22 dias seguidos , os líderes do MTST cooptaram um bando de pessoas para permanecer num “acampamento” (se assim podemos dizer) que emporcalhou e restringiu o direito de locomoção daqueles que tentavam transitar pela Avenida Paulista, núcleo empresarial e financeiro da cidade que mais produz riqueza em todo o País.
A estratégia de tomar para si um espaço público tinha como objetivo chantagear o governo federal e forçá-lo a assinar a contratação de novas moradias do Minha Casa Minha Vida. Mas quase ninguém que estava ali sabia disso.
Um dos responsáveis pela página do Facebook “Mamãe, Falei” foi ao referido acampamento e desmascarou o polido discurso de que as ocupações promovidas pelo movimento são “legítimas”, “espontâneas” e que “refletem as vontades do Povo”.
Em um vídeo de seis minutos, o repórter revela como os integrantes do acampamento são usados como massa de manobra. Os entrevistados confirmam que assinam uma “lista de presença” ao participar da ocupação. Um dos integrantes atesta que essa lista garantirá “moral” a ele no futuro. Outra participante não sabe nem sequer o que ela ganha com isso.
O repórter testa o conhecimento dos entrevistados ao questionar sobre o funcionamento do Minha Casa Minha Vida (afinal, se esta era a razão para a existência do acampamento, seria de se esperar que seus integrantes entendessem minimamente como funciona o programa, correto?).
Não foi isso que se viu. Diante da falta de argumentos para rebater as afirmações do repórter, ou ao menos responder às suas perguntas, os integrantes do movimento sem-teto apelaram para a violência – verbal e física. Em meio a xingamentos e ameaças, decidiram expulsar o repórter do acampamento. Isso mesmo: o repórter foi expulso de um espaço público!
E para além do absurdo da violência, surge uma frase que reflete bem como pensam os integrantes do MTST.
Questionado sobre a legitimidade de impedir a locomoção de pais de família promovendo protestos com a queima pneus em meio a uma avenida, um dos membros do movimento disparou: “eu sei da minha vida. A vida dos outros pra mim [sic] não interessa”.
A declaração mostra o quão raso é o discurso de igualdade social e de direitos iguais que o MTST e seus líderes pregam.
Se nadar ao lado de tubarões já exige coragem, imagine se aproximar de um predador ferido, como aconteceu com um instrutor de mergulho no Caribe. Ben Johnson mergulhava com um grupo de turistas na costa das Ilhas Cayman quando se deparou com um tubarão com uma faca enfiada na cabeça.
Assim que notou a presença do mergulhador, o animal se posicionou ao seu lado, “como se estivesse pedindo ajuda”, disse o instrutor a uma rede de notícias locais.
Johnson acredita que o animal seja um tubarão-enfermeiro, conhecido também como tubarão-lixa (Ginglymostoma cirratum) – animais de movimentos lentos que são normalmente inofensivos para os seres humanos e se alimentam de crustáceos e corais.
O mergulhador relatou à rede Cayman 27 que seus clientes ficaram surpresos ao ver o tubarão, “as pessoas vêm para as ilhas Cayman para ver nossos bonitos recifes… ninguém espera ou quer ver um tubarão com uma faca na cabeça”, disse.
Desde 2005, a pesca de tubarões é proibida na região, sob pena de multa de 500.000 dólares (pouco mais de 1,5 milhão de reais) ou quatro anos de prisão.
TUBARÃO “PEDE” AJUDA DE MERGULHADOR PARA RETIRAR FACA DA CABEÇA (CAYMAN BRAC BEACH RESORT/FACEBOOK)
RICARDO VALÉRIO EXPÕE “FENDAS NOS OLHOS” DO MP/RN, TJ/RN E ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
O presidente do Conselho Regional de Economia (CORECON/RN), Ricardo Valério, acusou os poderes Judiciário e Legislativo, além do Ministério Público do Rio Grande do Norte, de terem uma “fenda nos olhos e não enxergarem o sofrimento de mais de 100 mil servidores públicos estaduais” que estão recebendo, rotineiramente, os seus salários atrasados.
“Infelizmente os três poderes preferem pôr uma fenda nos olhos e não ver o sofrimento de mais de 100 mil servidores que estão recebendo seus salários atrasados”, afirma.
A declaração do representante dos economistas é uma consequência das discussões em torno das reservas de caixa existentes no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN), no Ministério Público Estadual (MPRN) e na Assembleia Legislativa (ALRN). O repasse para o governo do estado dos recursos disponíveis, oriundos das sobras orçamentárias dessas instituições, é alvo agora de uma briga judicial.
Ricardo Valério explica que somados os R$ 45,7 milhões de superávits do MP e da ALRN, aos mais de R$ 253,2 milhões do TJ, o Executivo teria hoje, se fossem devolvidos à conta única do governo, R$ 300 milhões.
“Esse montante equivale a quase uma folha de pagamento de um mês dos servidores públicos, que vêm sofrendo atraso salarial há 11 meses”, assinala.
Para o presidente do CORECON/RN, há uma falta de repactuação entre os três poderes nos valores destinados da Receita Corrente Líquida (RCL) que, enquanto a média nacional sinaliza repasse da RCL aos poderes Legislativo e Judiciário de 13,7%, no RN são destinados 25% dos recursos, ou seja, quase 12% a mais da média nacional.
“Isso, historicamente, vem gerando superávits aos dois poderes, enquanto no Governo acumula déficits”, explica.
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