O cantor Alcymar Monteiro interrompeu o show na cidade de Irecê no último domingo (2), após um homem atirar pedras no palco. Uma das pedras atingiu o olho da bailarina, que não teve condições de continuar o show, segundo a produção da banda do cantor.
Um vídeo mostra o momento em que o cantor interrompeu a apresentação. “Você vem pra bagunçar o show dos outros, rapaz? Todo mundo em paz e você faz isso? Larga de ser ignorante, rapaz”, disse o cantor. Alcymar solicitou que a polícia retirasse o rapaz do local.
“Não costumo parar meus shows por causa de violência de ninguém, mas isso não é coisa que se faça”, completou o cantor. A bailarina foi atendida por oftalmologista logo após ser atingida pela pedra. Segundo a produção do cantor, ela está bem e não teve nenhuma lesão grave.
A apresentação de Alcymar integra a programação do São João da Boa Vista, festa tradicional em Irecê.
Polêmica
O cantor Alcymar Monteiro se envolveu recentemente em uma polêmica com a cantora Marília Mendonça. Após a cantora declarar que tinha espaço para sertanejos no São João, ele disse que Marília cantava para cachaceiros em um áudio vazado no Whatsapp.
“Eu vou baixar o nível, viu?! Não venha aqui no nosso terreiro querer cantar de galo, não, viu? Aqui quem canta de galo é galo, galinha aqui não canta. Entendeu bem? Tá certo? (…) Sua música é horrorosa! Você não está com nada, entendeu? Você canta para cachaceiro. Eu canto para família, para as crianças, para os velhos, eu sou descendente de Luiz Gonzaga. Nos respeite, entendeu? Não fale mal de Elba Ramalho, que você não tem autoridade para isso, entendeu? Deixa a gente em paz, vão se danar”, declarou.
Será que uma ilha misteriosa surgiu do mar no Triângulo das Bermudas, conhecido por uma série de incidentes misteriosos, como o naufrágio de um navio da marinha em 1918?
Relatórios da manhã desta segunda-feiram 4, sugerem que a ilha misteriosa – antes nunca vista – se ergueu das ondas, na região.
Fãs dos fenômenos paranormais afirmam que a ilha é amaldiçoada e que os naufrágios são causados por forças como “portais temporais” ou por algo relacionado com Atlântida.
Mas embora uma ilha tenha mesmo se formado no mar, nas proximidades do Triângulo das Bermudas (perto, não no Triângulo em si), esse acontecimento não é tão misterioso quanto parece.
A ilha de Cape Point, na Carolina do Norte, não é inteiramente nova. No passado, outras ilhas já se formaram no local.
FÃS DOS FENÔMENOS PARANORMAIS AFIRMAM QUE A ILHA É AMALDIÇOADA
A ilha também não é povoada por extraterrestres, OVNIs ou viajantes do tempo, embora as autoridades locais digam que ela é perigosa por causa de suas fortes correntezas.
Então, embora a imagem (feita por um drone) seja espetacular, não há nada de paranormal ou mesmo anormal na ilha. Trata-se apenas de uma ilha que se formou, na região onde outras já se formaram no passado.
Uma moradora local, Janice Regan, disse ao PilotOnline: “Não é estranho? O local era só uma pequena protuberância, em abril”.
Após fechar um acordo de delação premiada, o empresário Fred Queiroz, preso juntamente com o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, na Operação “Manus” prestou depoimento e fez graves revelações envolvendo nomes como os de um senador, um deputado federal, prefeitos, deputados estaduais e vereadores do RN.
Na delação que fez ao Ministério Público Federal, Fred narrou a maneira como foram estabelecidos os seus contratos nas campanhas de 2010 e 2016 com o PMDB e aliados. Segundo ele, tirava dinheiro desses contratos para pagar sua estrutura e as mobilizações e militâncias, além de repassar valores para assessores e políticos. As informações dessa delação foram publicadas no Blog do BG, na manhã desta terça-feira (4).
Ainda de acordo com a publicação do blog, o volume dos repasses cresceu substancialmente em 2014, tendo situações em que quando ia ao banco sacar grandes volumes, entregava até o dinheiro do imposto que seria para pagar as notas para o emissário de Henrique.
Referente as notas emitidas na campanha de 2014, Fred revelou não ter pago os impostos referentes às notas fiscais porque até hoje aguarda o prometido, a regularização por parte de Henrique.
Sobre a participação dele na campanha à reeleição do atual prefeito Carlos Eduardo, Fred narrou detalhes do contrato da empresa dele com a campanha.
Ainda de acordo com o Blog do BG, outros nomes também foram citados na delação do empresário, uma vez que ele narrou fatos referentes às campanha de 2010, 2012, 2014 e 2016 em nível municipal e estadual.
O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e o empresário Marcelo Odebrecht prestarão depoimentos hoje (4), a partir das 14h30, ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal no Distrito Federal.
De acordo com a Justiça Federal, os depoimentos serão por videoconferência: Lula estará em São Bernardo, São Paulo, e o empresário em Curitiba, onde está preso como réu em processos da Operação Lava Jato.
O ex-presidente prestará depoimento como testemunha de defesa do ex-deputado Eduardo Cunha, preso também em Curitiba. Já Marcelo Odebrecht deporá como testemunha de defesa do doleiro Lúcio Funaro.
Funaro está preso em Brasília, desde 1º de julho de 2016, na Operação Sépsis, com base na delação de Fabio Cleto, ex-vice presidente de Fundos e Loteria da Caixa. O doleiro é apontado como operador financeiro de Cunha.
Um dos desdobramentos da Lava Jato, a Operação Sépsis investiga esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal.
Clientes cancelaram eventos após suspeita de golpe em casa de eventos em Natal (Foto: Kleber Teixeira/G1)
Após clientes fazerem protesto contra um suposto calote da Glamour Recepções, somado a denúncias feitas à Polícia Civil, na semana passada, a empresa administradora da casa de eventos localizada na zona Leste de Natal, anunciou nessa segunda-feira (3) o encerramento das suas atividades.
Em nota oficial publicada em sua página em uma rede social, a DMP de Santana, locatária do espaço, afirmou que o fechamento foi provocado por uma série de boatos que culminou em cancelamentos de muitas festas.
Segundo os clientes, as empresas que deveriam ser contratadas pela recepção para prestar serviços nos eventos não haviam recebido pagamento. Outros diziam que tinham cancelado suas festas, mas não receberam o dinheiro de volta.
Segundo clientes que foram anunciando seus prejuízos aos veículos de comunicação da capital, alguns pagaram entre R$ 20 mil e R$ 40 mil por festas de casamento e de 15 anos. Turmas de formandos também fazem parte dos que se disseram prejudicados.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) identificou que 75 municípios no Rio Grande do Norte se encontram acima do limite legal de gastos com pessoal. Será necessária uma economia de R$ 187,5 milhões nos próximos meses por parte desses municípios para que as despesas voltem aos patamares exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O gasto total dos municípios no RN é de cerca de R$ 14 bilhões.
Os dados do levantamento, realizado pela Diretoria de Assuntos Municipais, mostram que cerca de 45% das prefeituras do Estado estão acima do limite legal e que esse excedente totaliza R$ R$ 187.554.420,70. Algumas das maiores cidades do Estado, como a capital, Natal, Mossoró, Parnamirim, Caicó, entre outras, constam da lista. Há casos onde a receita está quase que inteiramente comprometida com as despesas de pessoal, como em São José do Campestre, que tem 76% da sua receita gasta com o pagamento de pessoal, e Cerro Corá, que chegou a 69% de comprometimento. Natal chegou a 54,9% e Mossoró a 60,37%.
O levantamento levou à expedição, por parte do Tribunal, de 122 alertas (disponibilizados através do link http://www.tce.rn.gov.br/Alertas/Alertas) aos Municípios com dificuldades para cumprir os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Além dos 75 municípios acima do limite legal, que é de 54% com gastos de pessoal, a Diretoria de Assuntos Municipais encontrou 29 prefeituras acima do limite prudencial e outras 18 acima do limite de alerta, que é quando o TCE avisa acerca da proximidade do limite prudencial. Há 12 municípios cujos dados não estão disponíveis nem no Sistema Integrado de Auditoria Informatizada (SIAI), mantido pelo Tribunal e nem nos diários oficiais.
Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, os gestores cujas prefeituras estão acima do limite legal têm um prazo de dois quadrimestres para realizar adequações e diminuir o comprometimento das receitas com gastos de pessoal, sendo que um terço dessa diminuição precisa ser demonstrada ainda no primeiro quadrimestre. Entre os cortes preconizados pelo artigo 169 da Constituição Federal estão o corte de cargos comissionados e até demissão de servidores efetivos. Já os municípios acima do limite prudencial ficam proibidos de fazer novas contratações, conceder aumentos, entre outros.
Os dados analisados pela DAM são relativos ao 6º bimestre de 2016, em relação aos municípios com até 50 mil habitantes, e ao 1º quadrimestre de 2017 – municípios com mais de 50 mil habitantes. O Tribunal de Contas abrirá processos individuais para investigar o não envio de dados por parte dos 12 municípios faltosos, além de incluir o dado na análise de contas de governo. Os processos podem ensejar a aplicação de multa.
Esta é a segunda taxa positiva consecutiva registrada pela indústria brasileira, que em abril subiu 1,1%. Foto: Arquivo/Agência Brasil
A Produção industrial brasileira fechou o mês de maio com crescimento de 0,8% frente a abril, na série livre de influências sazonais. Esta é a segunda taxa positiva consecutiva registrada pela indústria brasileira, que em abril subiu 1,1%.
Os dados foram divulgados hoje (4), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e dizem respeito à Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Brasil (PIM-PF). Com o resultado de maio, a indústria passou a acumular nos dois últimos meses expansão de 1,9%, eliminando a queda de 1,6% observado em março.
Quando os dados de maio são confrontados com o mesmo mês do ano passado (série sem ajuste sazonal), no entanto, a indústria brasileira registrou em maio último avanço de 4%, o maior crescimento acumulado para o total da indústria deste os 4,8% registrados em fevereiro de 2014.
A taxa acumulada dos primeiros cinco meses do ano ficou em 0,5%. No resultado acumulado dos últimos 12 meses (a taxa anualizada) o comportamento da indústria continua negativo: queda de 2,4% , prosseguindo com a redução no ritmo de queda iniciada com os -9,7% de junho de 2016.
Três dias depois de ter reduzido o preço da gasolina e do diesel nas refinarias, a Petrobras anunciou hoje (3) aumento nos preços dos dois produtos. O diesel subiu 2,7% e a gasolina, 1,8%. Os aumentos valem a partir desta terça-feira (4).
A estatal não informou quanto o reajuste nas refinarias poderá impactar no preço final ao consumidor. Isso porque o preço nas bombas depende de outros integrantes da cadeia de combustíveis, como distribuidoras e postos.
Na última sexta-feira (30), a empresa havia anunciado redução de 4,8% no preço do diesel e de 5,9% no da gasolina nas refinarias. A nova política de preços da companhia prevê aumento da frequência de ajustes, que poderão ocorrer diariamente. Segundo a estatal, a medida “permitirá maior aderência dos preços do mercado doméstico ao mercado internacional no curto prazo e possibilitará à companhia competir de maneira mais ágil e eficiente”.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima já está na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília. Ele chegou no início da madrugada de hoje (4). A prisão preventiva foi pedida pela PF e pelos integrantes da Força-Tarefa da Operação Greenfield, a partir de informações fornecidas em depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos em acordo de colaboração premiada.
Em janeiro deste ano, policiais federais cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do ex-ministro, alvo da Operação Cui Bono, que investiga o suposto esquema de corrupção na Caixa no período entre 2011 e 2013 – período em que Geddel ocupou a vice-presidência de Pessoa Jurídica da instituição.
Ao decretar a prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal no Distrito Federal, autorizou a busca e apreensão de aparelhos celulares do investigado e a quebra do sigilo telefônico dos aparelhos apreendidos. O objetivo é buscar elementos para comprovar os contatos de Geddel com a esposa do doleiro Lúcio Funaro, preso na Operação Lava Jato.
Na decisão, o juiz diz que Geddel entrou em contato por diversas vezes com a esposa de Funaro para verificar a disposição do marido preso em firmar acordo de colaboração premiada, o que pode caracterizar um exercício de pressão sobre Funaro e sua família. Segundo o magistrado, não é a primeira vez que Geddel tenta persuadir pessoas ou pressioná-las, lembrando o episódio em que o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero acusou Geddel de atuar para a liberação da construção de um imóvel em Salvador.
Para o juiz, há provas até o momento da participação de Geddel no esquema de irregularidades apuradas na Operação Cui Bono e, se permanecer solto, ele pode atrapalhar as investigações.
“É que em liberdade, Geddel Vieira Lima, pelas atitudes que vem tomando recentemente, pode dar continuidade a tentativas de influenciar testemunhas que irão depor na fase de inquérito da Operação Cui Bono, bem como contra pessoas próximas aos coinvestigados e os réus presos Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e Lúcio Bolonha Funaro”, diz o juiz em sua decisão.
O ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima foi preso ontem (3) pela Polícia Federal por tentar, de acordo com a PF, obstruir a investigação de supostas irregularidades na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal.
Defesa
A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima definiu como “absolutamente desnecessário” o decreto de prisão preventiva do político. Em nota à imprensa, o advogado Gamil Föppel disse que há “ausência de relevantes informações” para basear a decisão e definiu como “erro” da Justiça Federal a autorização para a prisão.
Föppel diz ainda que o ex-ministro, desde o início das investigações, se colocou à disposição para prestar esclarecimentos, mas nunca foi intimado pela Justiça. Para a defesa, isso representa uma “preocupação policialesca muito mais voltada às repercussões da investigação para a grande imprensa, do que efetivamente à apuração de todos os fatos”.
A defesa de Geddel diz ainda que o empresário Joesley Batista, em seu depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República (PGR) como parte do acordo de deleção premiada, teria sido “enérgico em pontuar que jamais pagou propina” ou qualquer vantagem indevida a Geddel.
“Sabedor da sua inocência e confiante na altivez do Poder Judiciário, o senhor Geddel Vieira Lima segue inabalável na reparação do cerceamento às suas liberdades fundamentais”, diz a nota.
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