A edição desta terça-feira (05) do Diário Oficial do Município (DOM) traz a exoneração de todos os ocupantes em cargos de Assessor Parlamentar Municipal (APM) na Câmara Municipal do Natal. Só foram preservados os servidores que compõem a estrutura dos gabinetes dos vereadores.
A medida foi assinada pelo presidente em exercício da casa, vereador Ney Lopes Júnior (PSD). O vereador informou que as exonerações foram necessárias para fazer readequação financeira na casa.
Motoristas que trafegavam na manhã desta terça-feira (05) pelo prolongamento da Avenida Prudente de Morais foram vítimas de um arrastão. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o desespero dos condutores ao perceber que um veículo estava sendo assaltado na via. Os bandidos armados renderam um caminhão da empresa Souza Cruz.
Durante o arrastão houve troca de tiros no local. A Polícia Militar começou buscas na região na tentativa de localizar os suspeitos. Confira vídeo:
O dólar está em queda nesta terça-feira (5) e bolsa de valores em alta, no dia seguinte ao anúncio do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de abrir investigação para avaliar a omissão de informações nas negociações das delações de executivos da empresa JBS.
Por volta das 10h, o Ibovespa, Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, estava em alta de 0,89%, aos 72.771,15 pontos. O dólar comercial era cotado para venda a R$ 3,1187, com queda de 0,58%.
O mercado também acompanha votações no Congresso Nacional, como o da mudança da meta fiscal.
MARCELO LEAL: “PARTE DO DINHEIRO SACADO PELA EMPRESA DE FRED QUEIROZ TEVE POR DESTINAÇÃO LIDERANÇAS POLÍTICAS DO ESTADO, MAS NÃO PARA COMPRA DE APOIO, E SIM PARA DESPESAS COM MOBILIZAÇÃO DE RUA”
Em uma ampla entrevista concedida ao jornal tribuna do Norte, o advogado Marcelo Leal, que defende o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves, juntamente com o também advogado Esequias Pegado Cortez, disse que a defesa do ex-parlamentar “desmontou as acusações elencadas na denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça Federal”. Ele alega que não uma prova sequer que configure possíveis crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Ao longo de toda a matéria assinada pela repórter Aura Mazda, Leal mostra-se confiante de que em breve Henrique Alves ganhará a liberdade. “Henrique tem duas prisões, uma decretada pela 14ª vara da Justiça Federal de Natal e outra pela 10ª Vara Federal de Brasília. Eu tenho duas batalhas, uma perante o TRF da 5ª Região e outra da 1ª Região, que é o caso de Brasília. Eu fiz impetração de habeas corpus nas duas, perdi o julgamento e, dessas decisões, recorri. Ambos os recursos chegaram ao Superior Tribunal de Justiça e foram negados, mas é um fato corriqueiro. Aguardamos o julgamento do mérito, no qual a defesa confia que vai obter a liberdade de Henrique”, disse.
Henrique Alves está preso na Academia de Polícia Militar, em Natal, desde 06 de junho passado.
Marcelo Leal desqualifica ainda todas as acusações feitas pelo Ministério Publico Federal e pela Polícia Federal contra o seu cliente. “Não há contrapartidas de Henrique para nenhum dos grupos empresariais, que fizeram doações para a campanha”, alega Marcelo Leal.
Para ele, as interpretações de determinados fatos, feitas pela Polícia Federal e o MPF, são “equivocadas” e chegam a configurar uma tentativa de criminalização da atividade política.
O defensor também fala sobre as principais delações feitas pelo empresário Fred Queiroz ao MPF – compra de apoio político e valores de doações para a campanha de Henrique Alves ao governo do Estado em 2014 – e afirma que “parte do dinheiro sacado pela empresa de Fred Queiroz teve por destinação lideranças políticas do Estado”.
Segundo ele, os valores, no entanto, não foram utilizados para compra de apoio, mas sim para que os políticos empregassem o recurso na prestação de serviços com atividade de militância e mobilização de rua.
Leia abaixo a entrevista na íntegra:
A peça de defesa de Henrique Eduardo Alves foi apresentada na quinta-feira passada à justiça. Quais os principais pontos apresentados?
A principal acusação diz respeito à suposta prática de corrupção envolvendo a OAS e a Arena das Dunas. A acusação diz que teriam sido feitas doações oficias, lícitas, de campanha em 2012 para o PMDB do Rio Grande do Norte e em 2014 para a campanha de Henrique Eduardo Alves. Também diz a acusação que a contrapartida disso teria se dado em 2013. Mas, o que existe são mensagens enviadas por Henrique ao celular de Léo Pinheiro, então presidente da OAS. Na primeira mensagem, Henrique diz que Boechat noticiou que a obra da Arena das Dunas iria atrasar. Veja bem, ele diz “a obra” e não que “o dinheiro” iria atrasar. Na segunda fala, Henrique diz “vou pra cima do TCU”. Ora, não existe nada mais legítimo, que a população possa desejar e, inclusive, cobrar, do que um político do seu estado ir “para cima do TCU” para revolver o problema do atraso daquela que era uma das obras mais importantes do estado.
A acusação também aponta que Henrique teria supostamente interferido junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) em favor da OAS, que necessitava de aval do mesmo para a liberação de novas parcelas do financiamento do BNDES para a obra. Isso procede?
Tanto o relator do processo no TCE, quanto o relator do TCU afirmam, categoricamente, que Henrique não fez qualquer tráfico de influência no sentido de propiciar a liberação de verbas. A preocupação era legítima e todo político deveria ter, da construção a tempo da Arena das Dunas para a Copa. Aí tem mais uma mentira dessa acusação: fala-se que a Arena tinha tido um superfaturamento de R$ 77 milhões, mas não entendo qual a relação de Henrique com isso. Foram duas mensagens de celular e essas geram acusação de corrupção e superfaturamento que não tem participação alguma de Henrique.
Sobre lavagem de dinheiro: Na verdade, essa acusação foi tirada a partir de uma nota fiscal encontrada na casa de Henrique, diga-se de passagem, em nome da esposa dele, Laurita Arruda, que tem vida própria, recursos próprios e profissão. Ela comprou uma jóia por R$ 15 mil e a conclusão idiota dos órgãos de acusação é de que, como a nota fiscal, falava de um crédito de R$ 9 mil, e diz que R$ 5 mil seriam ‘outros’, a conclusão é de que esses ‘outros’ seria lavagem de dinheiro
Na defesa, é citada a falta de autorização para quebra de dados telefônicos de Leo Pinheiro. No que isso implica?
Não sei se existe essa autorização, mas se sim, não veio para os autos. E, enquanto isso não acontecer, a defesa não pode exercer o contraditório. A inexistência dela (da autorização) leva à ilicitude desta prova.
No caso das doações feitas pela Carioca Engenharia, isso não se configura como crime?
Essa acusação é premente. Henrique é acusado de ter recebido doação oficial, lícita e declarada de R$ 400 mil da Carioca a partir de um pedido de Eduardo Cunha. Não existe qualquer contrapartida, e a doação oficial é lícita, é estabelecida pela lei, só se torna crime quando existe um ‘toma lá, dá cá’, uma contrapartida pelo político. No caso da Carioca, não só não existe a contrapartida como a própria delação dos donos da Carioca diz isso. Em um processo de Brasília, perante a Justiça e o Ministério Público, eu ouvi Ricardo Pernambuco, pai e filho, donos da Carioca. Eu perguntei a ambos se Henrique praticou algum ato de ilícito que tivesse beneficiado a construtora Carioca. E eu ouvi negativas, dos dois…
Sobre a construtora Andrade Gutierrez existe a acusação de suposta corrupção passiva…
É mais uma acusação completamente sem fundamento. A contrapartida que eles dizem para a doação lícita, seria a aprovação da medida provisória 627, que diz respeito à remessa de valores de empresas brasileiras para o exterior. Henrique não teve participação alguma neste projeto. É só pegar o projeto de lei, que é público. Foram 81 deputados que apresentaram manifestação, discursos e emendas a essa proposição e nenhuma foi de Henrique para aprovação deste projeto de lei. Essa é mais uma indignidade nas acusações contra Henrique Eduardo Alves.
Sobre o suposto caixa dois praticado com doações da empreiteira Odebrecht. Isso não é crime?
Caixa dois ou não, só existe crime de corrupção, se existir contrapartida. E novamente isso não existiu para este recurso recebido em época de campanha. A acusação fala que a contrapartida estaria relacionada com uma suposta promessa de privatização da Caern (Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte). Foram ouvidos Fernando Reis e Alexandre Barradas, da Odebrecht, ambos são categóricos ao afirmar que não existia contrapartida. Uma discussão importante que deve ser tratada pela imprensa e sociedade diz respeito à legalidade da doação de campanha em si, que só pode ser criminalizada quando se tem um ato ilícito.
A denúncia também fala de lavagem de dinheiro utilizando dinheiro na campanha de 2014…
O crime de lavagem implica em ocultação dos valores. Como se oculta um recurso que está registrado, que foi utilizado na campanha e declarado à Justiça Eleitoral? A acusação diz que a lavagem estaria relacionada com a compra de apoio político. A utilização do dinheiro não pode ser confundida com lavagem.
Um dos pontos mencionados pela acusação é de que o dinheiro teria sido lavado a partir da compra de jóias. Essa não é uma forma de lavagem?
Isso é um absurdo. Na verdade, essa acusação foi tirada a partir de uma nota fiscal encontrada na casa de Henrique, diga-se de passagem, em nome da esposa dele, Laurita Arruda, que tem vida própria, recursos próprios e profissão. Ela comprou uma jóia por R$ 15 mil e a conclusão idiota dos órgãos de acusação é de que, como a nota fiscal, falava de um crédito de R$ 9 mil, e diz que R$ 5 mil seriam ‘outros’, a conclusão é de que esses ‘outros’ seria lavagem de dinheiro. Mas existe uma promoção que as joalherias fazem, que se chama ‘Trunk Show’, onde você leva uma peça a uma joalheria, como brincos sem par, peças quebradas, em troca de pagamento. Aí, para se imputar o crime de lavagem de dinheiro, concluem que esse “outros” mostra uma ilegalidade. Isso é uma irresponsabilidade da acusação. Eu tive diálogos interceptados, o que é outra indignidade. É tão absurdo que a acusação chega a utilizar diálogos lícitos meus para torcer e dar uma conotação de ilicitude. É tão absurdo que eles chegam a utilizar um diálogo em que Henrique, se referindo a um jornalista da TV Cabugi, pede para eu ligar para o número dele para que a gente desse uma nota de uma reportagem que iria ao ar. A interpretação da Polícia Federal é de que nós estaríamos utilizando um número secreto, possivelmente, para conversas não republicanas. O telefone é de um jornalista, isso é ridículo.
Na delação do empresário Fred Queiroz ao MPF, ele diz que Henrique teria recebido R$ 7 milhões para compra de apoio político. Como a defesa explica isso?
Primeiro, precisa se entender que os apoios políticos a que se refere a denúncia são todos do PMDB, partido de Henrique, ou da coligação dele. Ora, alguns deles são correligionários de mais de 20 ou 30 anos, e não se compra o que já se tem. Algumas pessoas no interior e poucas em Natal receberam esses recursos porque estavam trabalhando na campanha e essa é a forma de se fazer campanha. Eu demonstro isso ao longo da minha defesa. Tive um cuidado de, para cada um dos citados, buscar o que essas pessoas realizaram. Por exemplo, Ana Karla Cartaxo teria recebido R$ 18 mil em 20 de outubro. Eu provo, com base em reportagens que estão na internet, que Henrique esteve em 22 de outubro em um arrastão [mobilização de campanha] de Nova Cruz. Tenho todas as fotos de Henrique em palanque. Isso tem custo. Os apoiadores receberam, neste caso, para instalar a infraestrutura. Colocar palanque tem custo, a iluminação também, para ter som, segurança. Esses recursos foram entregues a apoiadores políticos não como compra de apoio, e sim para efetiva execução da campanha.
A acusação do MPF indica uma suposta interferência de Henrique, em relação à OAS, junto ao times potiguares ABC e América. Isso aconteceu?
Isso é um absurdo. Henrique atuou em favor dos clubes para melhorar os contratos que os clubes tentavam realizar com a OAS. O valor oferecido à OAS não compensava que os clubes utilizassem a Arena, então, em troca, os clubes tinham pretensão de melhorar o valor de contrato de patrocínio. Henrique agiu no sentido de melhorar o patrocínio dos clubes. E eu pergunto qual o crime nessa conduta, se a OAS é uma empresa privada, os times também. Isso é crime? Como, se não há nenhum indício de que Henrique tenha se beneficiado de um único centavo dessa transação? É como lembra o advogado Esequias (Pegado), essa é mais uma tentativa de criminalização da prática política. Você espera que um político ajude aos clubes do Estado. Henrique, como um dos políticos mais prementes, era muito procurado pelo estado todo com os mais diversos interesses. Entre eles, também recebeu membros do Ministério Público com pleitos junto à Câmara dos Deputados, quando se fez o lobby, digo como atividade lícita não regulamentada, para aprovação da PEC 37. Veja a semelhança dos casos. Quando é o MP procurando, não é crime, mas quando favorece time de futebol, é!
Na semana passada o seu nome foi citado na operação que prendeu o ex-desembargador Francisco Barros Dias, em um diálogo que fala sobre uma possível contratação para atuar em favor de Henrique. Isso foi feito?
Eu tomei conhecimento que um diálogo teria sido interceptado e utilizado como argumento para prisão. Todos os atos da defesa de Henrique foram feitos por mim, com apoio de Esequias Pegado e a equipe dele. Eu preparei o habeas corpus, os memoriais, fui a Recife e eu desafio a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e qualquer órgão a provar o contrário, isso é uma mentira e indignidade.
Algum dos crimes apontados pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal se sustentam?
Nenhum. Eu fiz um trabalho durante três meses e não fugi de nenhuma acusação. Eu enfrentei linha por linha e destruo toda acusação com provas já existentes dentro do processo.
A produção industrial brasileira cresceu 0,8% na passagem de junho para julho deste ano. Esta é a quarta alta consecutiva do indicador nesse tipo de comparação. Na passagem de maio para junho, o aumento havia sido de 0,2%. Os dados, da Pesquisa Mensal Industrial – Produção Física (PIM-PF), foram divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com julho de 2016, a indústria cresceu 2,5% e, no acumulado do ano, avançou 0,8%. No entanto, no acumulado de 12 meses, a produção da indústria acumula queda de 1,1%.
Na passagem de junho para julho, as quatro grandes categorias econômicas tiveram alta: bens de consumo duráveis (2,7%), bens de consumo semi e não duráveis (2%), bens de capital, isto é, máquinas e equipamentos (1,9%), e bens intermediários, isto é, insumos industrializados para o setor produtivo (0,9%).
Nesse mesmo tipo de comparação, foram observadas altas em 14 das 24 atividades industriais pesquisadas. O destaque ficou com os produtos alimentícios, que, com um crescimento de 2,2% na produção, tiveram o maior impacto na indústria nacional no período.
Em seguida, aparecem as atividades de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (1,9%) e equipamentos de informática e produtos eletrônicos (5,9%).
Entre as dez atividades em queda, os destaques ficaram com as indústrias extrativas (-1,5%), perfumaria e produtos de limpeza (-1,8%) e metalurgia (-2,1%).
Membros de facções criminosas devem ser mantidos em ambientes separados e adequados. Promotoria deu prazo de 5 dias para cumprimento da recomendação
Os membros de facções criminosas que estão presos na cadeia pública Juiz Manoel Onofre de Souza, em Mossoró, devem ser mantidos em ambientes separados e adequados. É o que recomendou o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), através da 14ª Promotoria de Justiça da cidade. A recomendação foi publicada na edição desta terça-feira (5) do Diário Oficial do Estado (DOE).
O documento lembra que a dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, conforme consta na Constituição Federal. Além disso, é função do Estado zelar pela integridade física dos presos nos estabelecimentos prisionais.
O texto da recomendação frisa que se alastrou por todo o sistema penitenciário nacional as organizações criminosas e que é sabido que na cadeia pública de Mossoró há detentos de facções rivais, que não podem ficar no mesmo ambiente.
A recomendação é dirigida ao diretor da cadeia pública. A Promotoria de Justiça deu prazo de 5 dias para que o diretor cumpra a recomendação e advertiu que o descumprimento dela ensejará a adoção das medidas cabíveis, inclusive pela via judicial.
PM faz buscas por criminosos na região Oeste potiguar, entre as cidades de Janduís e Campo Grande (Foto: PM/Divulgação)
Dois homens foram presos na noite desta segunda-feira (4) às margens da BR-226, entre as cidades de Janduís e Campo Grande, na região Oeste potiguar. Um deles, segundo a Polícia Militar, é suspeito de participar de uma quadrilha que explodiu caixas de um banco na manhã do domingo (3) na cidade de Brejo do Cruz, no sertão paraibano. O outro, um taxista, foi detido no momento em que tentava dar fuga ao comparsa.
Policiais federais cumprem na manhã de hoje (5), no Rio de Janeiro, dois mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, em nova fase da Operação Lava Jato. A Operação Unfair Play tem o objetivo de desmontar um esquema criminoso envolvendo o pagamento de propina em troca da contratação de empresas terceirizadas por parte do governo fluminense.
As investigações, que contam com apoio de autoridades francesas, indicam a possibilidade de participação de dono de empresas terceirizadas em suposto esquema de corrupção internacional para a compra de votos para a escolha da cidade do Rio de Janeiro pelo Comitê Olímpico Internacional como sede das Olimpíadas 2016, “o que ensejou pedido de cooperação internacional com a França e os Estados Unidos”, diz a nota da Polícia Federal.
“As investigações, iniciadas há nove meses, apontam que os pagamentos teriam sido efetuados tanto diretamente com a entrega de dinheiro em espécie, como por meio da celebração de contratos de prestação de serviços fictícios e também por meio do pagamento de despesas pessoais. Além disso, teriam sido realizadas transferências bancárias no exterior para contas de doleiros”.
Os mandados judiciais foram expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal, no Rio, e estão sendo cumpridos em endereços nos bairros do Leblon, Ipanema, Lagoa, centro, São Conrado, Barra da Tijuca, na zona sul, e do Jacaré, na zona norte, e no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e em Paris, na França.
Além de ter garantido o primeiro lugar entre as seleções da América do Sul que vão disputar a Copa da Rússia em 2018, a Seleção Brasileira de Futebol já conseguiu o maior número de vitórias consecutivas em participações nas eliminatórias de copas do Mundo da sua história, graças ao desempenho alcançado pelo time do técnico Tite. Quando entrar em campo nesta terça-feira (5), às 17h30 (horário de Brasília), em Barranquilla, contra a Colômbia, os canarinhos vão colocar em jogo uma sequência de nove vitórias, feito que supera até mesmo os resultados da seleção campeã de 1970.
A seleção de Pelé, Rivelino, Tostão e Gérson conseguiu chegar à Copa do Mundo do México, em 1970, com seis vitórias de seis possíveis. Na época, a eliminatória sul-americana era dividida em grupos, o que mudou somente a partir de 1998, quando os países passaram a formar um único grupo, jogando entre si em partidas de ida e volta. A seleção que foi para a Copa de 1954 também teve aproveitamento total, vencendo os quatro jogos da eliminatória. A seleção de Neymar, Gabriel Jesus, Philippe Coutinho e Paulinho não pode mais conseguir desempenho de 100% por haver perdido no jogo de estreia nas eliminatórias para o Chile por 1 a 0 e empatado em três partidas.
A seleção que disputa as eliminatórias para a Copa da Rússia tem outros recordes a comemorar. Somando as nove vitórias da fase Tite com as duas da fase Dunga, foram 11 conquistas, desempenho que supera os resultados brasileiros em outras eliminatórias. Nas disputas para as copas de 2002, ano do penta; 2006 e 2010, a seleção conseguiu nove vitórias no total. E a contribuição da fase Dunga nem foi tão relevante: quando Tite assumiu, o Brasil tinha maus resultados e estava fora da zona de classificação para a Copa da Rússia, amargando a sexta posição.
Em 12 eliminatórias que disputou, incluindo a qualificação para chegar à Rússia, o Brasil fez 105 jogos, conquistando 65 vitórias, 28 empates e 12 derrotas, restando ainda três partidas para completar a participação atual. Das eliminatórias de 1954 até 1990, o Brasil não perdeu um jogo sequer. Foram 29 disputas, incluindo o primeiro jogo para a Copa de 94, sem saber o que era uma derrota. O primeiro revés ocorreu em 25 de julho de 1993 nas eliminatórias para a Copa de 1994, quando a seleção perdeu para a Bolívia, em La Paz, por 2×0. Todas as derrotas foram fora de casa.
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