SELO BLOG FM (4)

Rede Giga Metrópole é apresentada ao prefeito Rosano Taveira

O prefeito Rosano Taveira recebeu em seu gabinete, no último dia 13, o professor Sérgio Fialho, coordenador do Ponto de Presença (POP) da Rede Nacional de Pesquisa (RNP) junto à UFRN que administra a rede Giga Metrópole.

A visita teve por finalidade apresentar ao prefeito a Rede Giga Metrópole, sua finalidade, objetivos e metas. “O projeto começou visando solucionar os problemas de conectividade, implantando uma rede focalizada na região metropolitana de Natal, onde já existia uma primeira rede, que funcionava desde 2008, mas a gente deveria procurar ampliar a cobertura de acesso à internet, chegando a mais escolas, e prover realmente uma banda larga, uma velocidade de acesso que pudesse, minimamente, corresponder às necessidades dessas escolas”, afirmou o professor Sérgio Fialho. Também destacou a importância de formar um atendimento especializado em solução de problemas para os usuários, o qual é um diferencial do projeto, além do empenho em manutenção para que a rede continue funcionando.

Dario Medeiros, secretário Adjunto do GCTI, apresentou ao professor Fialho o projeto de expansão da rede própria da Prefeitura que prevê a utilização da estrutura de fibra ótica da Rede Giga Metrópole já existente na cidade, para conectar a estrutura da Prefeitura, que ainda não tem conectividade tais como: unidades da saúde, assistência social, praças públicas, ginásios de esportes, lagoas de captação bem como, utilizar a mesma estrutura para a realização de monitoramento eletrônico o que, foi de pronto aceito pelo professor Fialho avançarmos na parceria já firmada, entre a prefeitura e a UFRN para expansão da utilização da rede Giga Metrópole pela Prefeitura de Parnamirim que hoje já contempla a conexão de 60 escolas municipais e centros infantis desde Dezembro de 2016.

Estiveram presentes à reunião o secretário Chefe do Gabinete Civil Wolney França e Marcus Barros, secretário Administrativo do Pop-RN.

A Rede Giga Metrópole, projeto do Instituto Metrópole Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, que realiza conexão de internet de alta velocidade para mais de 300 escolas públicas municipais e estaduais da região metropolitana de Natal.

A Rede Giga Metrópole foi desenvolvida a partir de um estudo realizado no ano de 2012, pelo Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN), em parceria com o PoP-RN (Ponto de Presença da Rede Nacional de Pesquisa em nosso estado), sobre a situação de conectividade com a Internet das escolas públicas da região metropolitana de Natal.

Esse estudo revelou que, das 630 escolas visitadas, aproximadamente a metade não possuía qualquer acesso à rede e, dentre as que possuíam, uma porcentagem mínima considerava satisfatória a velocidade de acesso, cuja média era 370 kbps. Frente a este cenário, houve uma iniciativa conjunta do IMD, UFRN, Ministério da Educação e a Secretaria Estadual de Educação, visando resolver o problema de conectividade dessas escolas públicas.

Consumidora será indenizada após renovação de revistas da Editora Abril sem sua autorização, decide TJRN

O juiz José Herval Sampaio Júnior, da 2ª Vara Cível de Mossoró, declarou a inexistência de débitos provenientes de uma renovação automática da assinatura de revistas da Editora Abril S.A. não autorizada por uma consumidora, bem como condenou a empresa a restituir a esta o valor pago indevidamente, no valor de R$ 30,52, de forma simples, acrescido de juros e correção monetária.

Na mesma sentença, Herval Sampaio também condenou a editora a pagar à cliente a importância de R$ 5 mil, a título de indenização por danos morais, sendo atualizada monetariamente e acrescida de juros moratórios.

Nos autos, a consumidora declarou que celebrou contrato com a Abril Editora S.A., obtendo a assinatura de uma de suas revistas pelo tempo de doze meses e com bônus pelo interregno de seis meses. Assinalou também que aproximadamente um ano após a assinatura da revista, recebeu uma correspondência informando sobre a renovação automática da assinatura e, caso não houvesse interesse na continuidade do vínculo, entrasse em contato para promover o cancelamento.

Ela assegurou que, dentro do prazo estipulado, ligou para a empresa requerendo o cancelamento do vínculo, uma vez que não teria mais interesse em receber a revista contratada. Registrou que, apesar do cancelamento da assinatura, a editora continuou cobrando a quantia mensal de R$ 30,52 na fatura do seu cartão, se abstendo de cumprir a promessa de estorno da importância retroativa, paga indevidamente.

Relatou que, apesar das cobranças mensais, nenhuma revista tem chegado a sua residência. Diante disso, requereu que seja determinado que a Abril Editora S.A. suspenda a cobrança mensal decorrente da assinatura da revista, bem como se abstenha de inserir o seu nome no órgão de restrição ao crédito, sob pena de multa diária a ser arbitrada pelo Juízo.

Editora

A Abril Editora S.A. defendeu e confirmou que realmente existiu a renovação automática do contrato firmado, referente à assinatura da Revista inicialmente contratada, mas alega que informou previamente à autora sobre o denominado “Renove Fácil”.

A empresa também ressaltou que o serviço “Renove Fácil” permitiria a entrega ininterrupta dos exemplares, acrescentando que o consumidor recebeu antecipadamente as informações e instruções acerca da renovação programada. Além do mais, registrou que a continuidade contratual poderia ser interrompida mediante um simples contato da cliente, solicitando o cancelamento do contrato prorrogado unilateralmente.

Análise

Ao analisar os relatos fáticos e jurídicos dos autos, o magistrado percebeu que realmente houve a renovação automática do contrato entre as partes, bem como a prévia comunicação sobre o denominado “Renove Fácil”, como confessou a própria autora no processo.

Ele verificou também que o documento datado de 28 de novembro de 2013, anexado pela autora e não rechaçado pelo parte adversa, atesta que a editora consumidora realmente solicitou o cancelamento do contrato, tendo a Abril se comprometendo a extinguir o vínculo, mediante a devolução do valor de R$ 30,52, provavelmente cobrado indevidamente por esta. Além do mais, documentos demonstram os contatos realizados, via rede social e telefônico, pela cliente, um deles, inclusive, resultou no custo financeiro de R$ 62,93 para esta.

“No caso dos autos, resta patente a caracterização do dano moral, ante a constatação da conduta abusiva da promovida, o que elide qualquer argumentação convergente à alegação do mero dissabor”, concluiu.

Profissão Repórter mostra rotina do deputado Dison Lisboa com tornozeleira eletrônica

Programa Profissão Repórter é exibido pela TV Globo

O programa Profissão Repórter desta quarta-feira (20) acompanha a rotina de quem cumpre pena fora dos presídios, monitorado 24 horas por uma tornozeleira eletrônica.

O repórter Estevan Muniz esteve em Natal acompanhando a rotina do deputado estadual do PSD Dison Lisboa. Ele foi condenado a quase seis anos de prisão por desvio de dinheiro público. Por isso, vai trabalhar com tornozeleira eletrônica.

 

Agripino nega que tenha solicitado a substituição de Rodrigo Telles no grupo de trabalho da Lava Jato

Senador José Agripino Maia rebate acusações. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr

O senador José Agripino Maia negou que tenha solicitado a substituição de Rodrigo Telles no grupo de trabalho da Lava Jato, seja a Rodrigo Janot ou a sua sucessora, Raquel Dodge. “Nunca pedi. Adiantaria fazer um pedido desse ao procurador Rodrigo Janot? Primeiro de tudo, não tem cabimento. E segundo: ele [Janot] é um homem de convicções. Jamais. Também nunca comentei com a doutora Raquel Dodge sobre procurador algum. Ele [Rodrigo Telles] cumpre as obrigações dele”, afirmou Maia. O parlamentar disse que soube de mudanças na Lava Jato pela reportagem. “Eu estou sendo informado por você da substituição deste procurador. Não fazia ideia.”

O parlamentar também negou participação no processo de escolha de Luciano Maia, seu primo, para a Vice-Procuradoria-Geral da República. “Isso seria me atribuir uma força que eu não teria nunca, fazer qualquer tipo de encaminhamento, sugestão ou de indicação de nome para compor a equipe da futura procuradora. Eu não tenho esse tipo de acesso. Não tive em momento algum oportunidade ou intenção de fazer qualquer tipo de indicação.” E acrescentou: “Luciano [Maia] é meu primo sim, um subprocurador com muitos anos de carreira. Tem o conceito dele e, assim como os demais integrantes da equipe da futura procuradora, foi escolhido por critérios técnicos. Não me consta que ele tenha pedido indicação a alguém. A mim muito menos”.

Câmara dos Deputados tenta mais uma vez votar reforma política

A Câmara dos Deputados tentará mais uma vez avançar na discussão das propostas de reforma política que tramitam na Casa. Nesta terça-feira (19), o plenário volta a analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, que institui um novo sistema eleitoral e um fundo público para financiar as campanhas.

A proposta já está há algumas semanas no plenário, mas não encontra consenso entre as principais bancadas. O texto em análise propõe a adoção do voto majoritário (conhecido como “distritão”) para escolha de deputados para as eleições de 2018 e 2020 e a instalação do sistema distrital misto, que combina voto majoritário e voto em lista preordenada pelos partidos nas eleições proporcionais a partir de 2022.

Outro ponto de destaque da proposta é a instituição de um fundo público para financiamento das campanhas eleitorais. O fundo seria composto por recursos da União, sem valor ainda definido. O fundo deve ser regulamentado por um projeto de lei que já foi aprovado em comissão especial e está para chegar ao plenário.

Na quarta-feira (20), os deputados devem continuar a votação da PEC 282/2016, que trata do fim das coligações partidárias nas eleições de deputados e vereadores a partir do ano que vem. De acordo com a emenda, os partidos poderiam se organizar em federações que funcionariam durante todo o período do mandato dos candidatos eleitos.

A proposta também prevê a adoção de uma cláusula de desempenho para que os partidos só tenham acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao tempo de propaganda na rádio e na TV se atingirem um patamar mínimo de candidatos eleitos em todo o país.

As duas PECs enfrentam dificuldades para avançar no plenário, pois nenhuma delas atingiu o mínimo necessário de 308 votos, entre o total de 513 deputados, para aprovação de mudanças constitucionais.

Outro problema é a falta de tempo para construir o apoio da maioria, uma vez que para serem válidas para as eleições do ano que vem, as mudanças precisam ser aprovadas em dois turnos pela Câmara e pelo Senado até o início de outubro, um ano antes do próximo pleito.

Histórico de impasse

Nos últimos 15 anos, foram registradas pelo menos 120 propostas (30 PECs e 90 projetos de lei) de mudanças na legislação eleitoral e partidária, segundo dados da Câmara.

Boa parte das matérias trata de alterações na forma de financiamento das campanhas eleitorais, regras para fidelidade partidária e alterações no sistema de escolha dos deputados, além de mecanismos para evitar a proliferação de partidos.

Na última década, mais da metade das propostas foram arquivadas pelos parlamentares, entre elas pelo menos quatro propostas de emenda constitucional para adoção do voto distrital misto. Cerca de 30 projetos aguardam deliberação do plenário.

Em muitos casos, os parlamentares apresentaram propostas pulverizadas em diferentes projetos de lei, que podem ser aprovadas com maioria simples, sem a necessidade de 308 votos, quórum exigido para alterações na Constituição. A estratégia surtiu efeito para alguns assuntos, como a questão da fidelidade partidária, aprovada via PL em 2011.

“Nesses últimos dois anos, 2013 e 2015, houve essa inovação do “distritão”, que não existia nas discussões de antes, de 2011 e 2009. Isso, na verdade, trouxe um elemento novo que complicou ainda mais o cenário no sentido de dificultar a aprovação de qualquer outra mudança”, afirmou o cientista político da Universidade de Brasília (UnB), Lúcio Rennó.

Para Lúcio Rennó, que acompanha as iniciativas de reforma política no Congresso desde 2003, o fato de a reforma política entrar no debate na véspera de um pleito dificulta a implementação das mudanças.

“Não há uma discussão que se mantém, que se aprofunda no ano eleitoral ou no período pós-eleitoral para se avançar de fato numa reforma. Fica tudo sempre para a última hora e aí o atropelo gera a impossibilidade de aprovação. Apesar de ter uma janela ainda muito pequena de tentar votar isso na Câmara, mas, tudo indica que mais uma vez toda essa discussão vai morrer na praia”, disse o especialista.

Para o pesquisador, apesar da dificuldade de os parlamentares chegarem a um consenso, há um senso geral da necessidade de se mudar dois pontos: a proliferação de partidos sem base ideológica, o que prejudica a governabilidade; e a relação do dinheiro com a política, que se expressa na influência dos doadores de campanha.

“Há um consenso entre todos aos partidos políticos e todos os atores do Congresso envolvidos de que esses dois aspectos são problemáticos. A questão é que não se tem um consenso mínimo necessário sobre as soluções. As pessoas não conseguem se entender muito bem sobre qual é a solução para o problema”, afirmou Rennó.

Apesar do descontentamento da sociedade com os representantes políticos, o especialista não acredita que esse fator e nem a crise econômica possam favorecer a votação da reforma política.

“Toda vez que emergem essas discussões, desde 2003, é em resposta a alguma crise que afeta o Congresso e que aumenta a crítica da população, por exemplo, o mensalão. É fato que talvez a dimensão da crise atual seja superior a crises anteriores. Mas, essa crise se volta muito para a questão do financiamento de campanha, que está na essência da discussão da Lava Jato, e essa discussão já teve avanço no Supremo, que vedou a possibilidade de doação de pessoa jurídica, e o Congresso não encontra agora ambiente favorável para alteração dessa proposta”.

Fonte: Agência Brasil

Temer abre em Nova York a Assembleia Geral da ONU

O presidente Michel Temer faz hoje (19) o discurso de abertura da 72ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, seguindo a tradição de o Brasil ser o primeiro a ter a palavra desde 1947.

De acordo com o representante permanente do Brasil nas Nações Unidas, Mauro Vieira, entre os destaques do discurso deste ano devem estar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e o Tratado para Proibição de Armas Nucleares, que deve ser ratificado por 26 países, entre eles o Brasil, nesta quarta-feira (20).

Será a segunda vez que Temer discursará na abertura do evento. No ano passado, ele reiterou o compromisso “inegociável” do país com a democracia e abordou alguns conflitos internacionais, como o de Israel e da Palestina e a guerra na Síria.

Antes da abertura da assembleia, o presidente brasileiro se reúne com o secretário-geral da ONU, António Guterres. Ainda nesta terça, Temer se encontra com líderes do Oriente Médio: Mahmoud Abbas, da Autoridade Palestina, Abdel Fattah El-Sisi, do Egito, e Benjamin Netanyahu, de Israel. No mesmo dia, tem uma reunião com líderes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com o presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab.

Ministro da Defesa pede explicações a general que sugeriu intervenção militar

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, informou em nota que convocou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para pedir explicações sobre declarações do general Antonio Hamilton Mourão, que sugeriu uma intervenção militar no país caso o Judiciário não resolva os problemas atuais de corrupção. A declaração foi dada na última sexta-feira durante palestra numa loja maçônica em Brasília.

Jungmann disse que procurou Villas Bôas “para esclarecer os fatos relativos a pronunciamento de oficial general da Força” e ainda para estudar “medidas cabíveis a serem tomadas”. A nota não especifica se Mourão receberá alguma punição pelas declarações.

O general disse, durante o evento que acabou noticiado na imprensa, que os militares poderiam “impor isso”, numa referência a uma intervenção militar.

“Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso”, disse o general Mourão.

No comunicado, Jungmann afirmou que “as Forças Armadas estão plenamente subordinadas aos princípios constitucionais e democráticos e ao respeito aos Poderes constituídos”. “E que há um clima de absoluta tranquilidade e observância aos princípios de disciplina e hierarquia constitutivos das Forças Armadas, que são um ativo democrático do nosso País”, completou.

O general falou sobre uma possível intervenção militar ao responder uma questão formulada pela organização do evento, que dizia que “a Constituição Federal de 88 admite uma intervenção constitucional com o emprego das Forças Armadas”.

“Excelente pergunta. É óbvio, né, que quando nós olhamos com temor e com tristeza os fatos que estão nos cercando, a gente diz: ‘Pô, por que que não vamos derrubar esse troço todo?’ Na minha visão, aí a minha visão que coincide com os meus companheiros do Alto Comando do Exército, nós estamos numa situação daquilo que poderíamos lembrar lá da tábua de logaritmos, ‘aproximações sucessivas’.”

Fonte: O Globo

Ministro do STF arquiva inquérito contra o o conselheiro do TCE Carlos Thompson

O ministro do Luiz Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal determinou o arquivamento de inquérito da Polícia Federal contra o conselheiro do TCE Carlos Thompson Fernandes. O pedido de arquivamento foi feito pelo Ministério Público Federal.

O Ministro Barroso, ao rejeitar o pedido, destacou que, ao longo do inquérito, o Conselheiro Carlos Thompson sequer figurou como investigado.

“Acolho o pedido ministerial de arquivamento quanto ao conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Carlos Thompson Costa Fernandes, “nada obstante sequer figure como investigado neste procedimento, para que se afastem eventuais dúvidas quanto à sua situação”, determinou o ministro.

A PF acusava Thompson de ter deixado de agir na fiscalização do contrato da Arena das Dunas. Carlos Thompson foi, apesar da acusação, quem liderou o trabalho que resultou no relatório que apontou irregularidades nos custos da obra.

Suspeitos de balear jornalista da Globo em Caruaru seriam foragidos de Alcaçuz

Jornalista da TV Asa Branca, em Caruaru, foi atingido por uma bala perdida durante tiroteio entre policiais e assaltantes. Foto: Joalline Nascimento/G1

Os três suspeitos do tiroteio que atingiu o jornalista Alexandre Farias, baleado na noite do sábado (16) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, que foram presos na zona rural do município vieram do Rio Grande do Norte. De acordo com o secretário estadual de Defesa Social Antônio de Pádua, durante coletiva de imprensa realizada no Recife na noite desta segunda (18), o trio seria foragido da penitenciária de Alcaçuz.

“A princípio, pelas informações que nós temos os assaltantes são todos do Rio Grande do Norte, possivelmente sabemos que eles são fugados [sic] ou que estão cumprindo regime semiaberto. Todos são acusados de homicídios, de assaltos e receptação e tráfico de entorpecentes. Eles seriam foragidos da penitenciária de Alcaçuz e estariam praticando assaltos e cometendo outros crimes em Caruaru”, afirma o secretário referindo-se ao trio preso, que tem idades de 20, 30 e 32 anos.

Depois de serem conduzidos a uma delegacia, os três homens ficam à disposição da Justiça para uma audiência de custódia. As prisões, segundo Pádua, ocorreram a partir da divulgação dos retratos-falados dos suspeitos. “Já havíamos deslocado a aeronave da SDS para o município e, enquanto ela sobrevoava o sítio, foi recebida a tiros”, conta o titular da pasta, Antônio de Pádua. Ao revidar os tiros, os policiais que sobrevoavam a área atingiram um dos suspeitos, que morreu no local. “A equipe que avançou por terra prendeu três pessoas armadas”, explica.

Questionado sobre a compatibilidade entre as armas apreendidas e o projétil que atingiu o jornalista da TV Asa Branca, afiliada da TV Globo em Caruaru, Pádua afirmou que os armamentos serão submetidos a uma perícia para avaliar se os tiros partiram de algum dos materiais recolhidos pela SDS.

Entenda o caso

No sábado (16), Alexandre Farias saiu do trabalho e tinha acabado de deixar um supermercado quando foi atingido por um disparo, efetuado durante uma perseguição policial contra assaltantes. Durante a fuga, os envolvidos no crime atropelaram dois profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que faziam um atendimento no Alto do Moura.

Alexandre Farias passou por uma cirurgia e está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital particular em Caruaru. Segundo a unidade de saúde, seu quadro clínico está estabilizado, mas é grave. De acordo com o boletim médico divulgado na tarde desta segunda (18) pelo Hospital Unimed, o jornalista apresentou melhora da pressão intracraniana.

Fonte: G1/PE

Compartilhe