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Vale do Silício quer frear Trump

Homem carrega pinhata de Trump na Comic Con. (Foto: Josh Edelson AFP)

Homem carrega pinhata de Trump na Comic Con. (Foto: Josh Edelson AFP)

Donald Trump não agrada o mundo tecnológico. Por suas maneiras, seus antecedentes e também por sua visão sobre a emigração. Embora não tenham se pronunciado de forma oficial, durante uma reunião reservada do fórum anual do American Enterprise Institute várias das grandes figuras do Vale do Silício deixaram claro que preferem o magnata longe da Casa Branca.

Um bom jeito de medir o apoio dos candidatos de maneira relativamente objetiva é checar a quantidade de dólares que recebem para a campanha. Trump não se sai bem nessa comparação. Os moradores da baía de São Francisco, região que inclui os condados de São Francisco, Alameda, Marin, Contra Costa, Santa Clara e San Mateo, desembolsaram 23 milhões dólares (cerca de R$ 83 milhões), divididos conforme suas preferências.

Um dos grandes problemas de Trump é que ele não encontra apoio entre os reconhecidamente republicanos. Numa terra em que os engenheiros são importantes, não caem bem suas declarações. Também não ajuda sua misoginia, num lugar cuja obsessão, nos últimos anos, é incorporar a mulher no mundo do trabalho, indo além das vagas em departamentos de marketing, vendas, jurídico e comunicação.

A coleção de declarações de Trump é grande, mas há duas que acabaram por estragar a relação com o setor de tecnologia. Uma, seu pedido de boicote à Apple por não querer colaborar com o FBI no caso do iPhone do atirador de San Bernardino. A outra, sua opinião sobre o casamento gay. Não se pode esquecer a força histórica que essa comunidade tem em São Francisco, cidade que é um de seus bastiões.

Informações: AFP

Henrique Alves pressionado para deixar o governo

Ala oposicionista do PMDB quer impedir licenciamento dos sete ministros para permanência nos cargos.

Ala oposicionista do PMDB quer impedir licenciamento dos sete ministros para permanência nos cargos. (Foto: AE)

Defensores do rompimento querem aprovar nesta terça-feira, 29, a expulsão de quem se recusar a desembarcar do governo.  Hoje, além da vice-presidência da República, o PMDB ocupa os ministérios da Saúde, Minas e Energia, Agricultura, Ciência e Tecnologia, Turismo, Aviação Civil e Portos.

O diretório do partido irá se reunir nesta terça e a tendência é decidir pelo desembarque, apesar da resistência de ministros e alguns senadores e deputados. “Essa decisão tem que ser encarada com seriedade. Os ministros que quiserem permanecer no governo vão ter que se desfiliar do partido. Os raros governistas que ainda restam no partido sonham com uma reunião que não defina nada”, afirmou Carlos Marun (PMDB-MS), um dos líderes do movimento de saída do governo.

Os posicionamentos da ala antigoverno são reação à decisão de alguns ministros de não entregar os cargos mesmo diante de uma eventual decisão pelo desembarque. Integrantes do partido próximos ao governo têm apontado também impasse diante da possível supressão de “centenas” de cargos do segundo e terceiro escalões em um ano de eleições municipais.

Informações: Agência Estado

Com Odebrecht, Lava Jato tem potencial para abalar toda cúpula política

Marcelo Odebrech, em foto de 2012. (Foto: Ronaldo Schemidt/ AFP)

Marcelo Odebrech, em foto de 2012. (Foto: Ronaldo Schemidt/ AFP)

A expressão “farinha do mesmo saco” é usada para designar o descontentamento popular com o sistema partidário no Brasil desde o II Reinado (1840-1889). De lá para cá, o sentimento de que a corrupção perpassa a maioria dos partidos permanece viva no imaginário do país, mas tem potencial para ganhar uma completa nova escala com os mais recentes desdobramentos relacionados à Lava Jato. Se a operação até agora se concentrava na base aliada do Governo petista, coração, segundo os investigadores, do megaesquema de corrupção da Petrobras, a promessa dos executivos da Odebrecht de colaborar com a Justiça, que ainda precisa ser aceita pelo Ministério Público, amplia o arco e pode abalar toda a cúpula política do país, sem distinção de legenda.

Neste fim de semana, novas informações agregaram ainda mais ingredientes. Conceição Andrade, ex-funcionária da Odebrecht, afirma ter coordenado na empresa um esquema de pagamento de propinas desde o Governo Sarney (1985-1990). O texto reproduz parte dos documentos, a maioria de 1988, que Andrade diz comprovarem os repasses ilegais. Os políticos citados, que incluem nomes do PSDB, do PMDB, e do atual DEM, negam.

O primeiro tremor sentido pelo establishment político esta semana foi na terça, com o comunicado do Grupo Odebrecht. O texto dizia que seus executivos – o presidente afastado da empreiteira, Marcelo Odebrecht, não citado é citado, mas é tido como certo que ele estará entre os colaboradores – estariam dispostos a firmar acordos de delação premiada. Potencialmente, essas revelações podem jogar por terra não apenas o Governo de Dilma Rousseff: a nota da empresa é taxativa, e se refere ao que (agora) considera ser “um sistema ilegal e ilegítimo de financiamento do sistema partidário-eleitoral do país”. A divulgação dos segredos que guarda uma das maiores empresas das Américas, que teve relação próxima com ao menos quatro presidentes democraticamente eleitos e um punhado de generais da ditadura, pode ser a abertura definitiva da caixa preta da política brasileira.

Prova do ecumenismo da empreiteira é o fato de que a empresa doou quantias vultuosas tanto para o Instituto Fernando Henrique Cardoso quanto para o Instituto Lula. Soma-se a isso o fato de que, apenas nas últimas eleições, em 2014, a Odebrecht repassou 46 milhões de reais para campanhas de 15 partidos, sem fazer distinção de matizes ideológicos. A amplitude segue lógica de negócios, segundo pesquisas acadêmicas que afirmam que “empresas não doam, investem” em campanhas, já que há correlação entre valor doado e contratos obtidos nos anos posteriores.

Informações: El País

O Supremo e o impeachment: os rumos do Brasil nas mãos de 11 ministros

Os ministros do Supremo Gilmar Mendes, Luiz Fux, Carmem Lúcia, Dias Toffoli e Rosa Weber. Corte é composta por onze membros. (Foto: Lula Marques/Agência PT)

Os ministros do Supremo Gilmar Mendes, Luiz Fux, Carmem Lúcia, Dias Toffoli e Rosa Weber. Corte é composta por onze membros. (Foto: Lula Marques/Agência PT)

Os rumos da crise política brasileira estão nas mãos de nove homens e duas mulheres, ou como define o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto, “onze pares de olhos, onze experiências, onze altíssimas responsabilidades”. “Este momento é de confiança vigilante no Judiciário. Esse Poder tem, pela Constituição, a competência de falar por último quando as controvérsias lhe chegam”, resume Ayres Britto.

A principal controvérsia do momento é o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Após dois meses de paralisado no STF, que foi demandado a definir o rito que deve ser seguido para o impedimento, o impeachment avança a passos largos na Câmara. Segue tão rápido num cenário com um Governo cada vez mais isolado e assistindo a uma debandada dos aliados que o Palácio do Planalto pretende mandá-lo de volta para o Supremo, sob a alegação de que não há base legal para questionar o mandato da presidenta.

“O pacto entre nós é a Constituição de 1988. Ela assegura que não se pode tirar um presidente da República legalmente eleito a não ser que haja prova de crime de responsabilidade. Não tendo, é golpe contra a democracia”, disse a presidenta em entrevista.

De todos os ministros que compõem a Corte, Teori Zavascki é o mais relevante para a Lava Jato. O relator dos processos da maior operação da história do país tem sob sua tutela o destino de mais de 50 autoridades. E a lista pode aumentar nos próximos dias, com a presença de Dilma, do vice-presidente Michel Temer e do senador Aécio Neves (PSDB), todos mencionados na delação premiada de Delcídio do Amaral.

Alecrim vence clássico com ABC e assume liderança

Cleiton marca aos 52 minutos do segundo tempo e põe o Verdão na ponta da tabela. (Foto: Globo esporte RN)

Cleiton marca aos 52 minutos do segundo tempo e põe o Verdão na ponta da tabela. (Foto: Globo esporte RN)

Com um gol de Cleiton no último minuto da partida, o Alecrim venceu o ABC na Arena da Dunas, na manhã deste domingo (27), em Natal. Oduelo foi válido pela quarta rodada do segundo turno do Campeonato Potiguar. O jogo pela manhã foi marcado pela alta temperatura, forte calor e poucas chances de gol criadas. O resultado coloca o Verdão na liderança do returno, com dez pontos. O ABC estaciona nos sete pontos conquistados.

Italo Ferreira supera surfista local na repescagem e vai à 3ª fase em Bells

Italo Ferreira domina espuma e vira no fim para avançar à terceira fase em Bells Beach (Foto: WSL / Ed Sloane)

Italo Ferreira domina espuma e vira no fim para avançar à terceira fase em Bells Beach (Foto: WSL / Ed Sloane)

Depois de cair na estreia em Bells Beach, Italo Ferreira se reinventou em duelo marcado por reviravoltas e, logo após uma vaca, encontrou uma onda salvadora para derrotar na repescagem o surfista local Tim Stevenson, de virada, nos últimos minutos. Com o resultado, o potiguar de Baía Formosa avançou na noite deste sábado (manhã de segunda-feira na Austrália) à terceira fase da segunda etapa do Circuito Mundial. Além de Italo, Miguel Pupo e Caio Ibelli também venceram suas baterias e se juntaram ao atual campeão mundial Adriano de Souza, Gabriel Medina e Wiggolly Dantas na terceira fase.

– Estou muito feliz. O Stevenson é um grande competidor, ganhou os trials (triagem) e surfou muito bem. Foi muito bom ter encontrado aquela onda no fim para passar na bateria – disse Italo.

O Brazilian Storm conta com oito surfistas em Bells Beach: Adriano de Souza, Gabriel Medina, Italo Ferreira, Caio Ibelli, Alex Ribeiro, Miguel Pupo, Wiggolly Dantas e Jadson André.

Casal morre ao colidir motocicleta com caminhão em Macaíba

Acidente aconteceu nas primeiras horas da manhã deste domingo (27).

Acidente aconteceu nas primeiras horas da manhã deste domingo (27). (Foto: Vitor Carvalho)

Um acidente envolvendo um caminhão e uma motocicleta aconteceu nas primeiras horas da manhã deste domingo (27) na zona rural de Macaíba, e deixou um casal morto. Até o momento a mulher foi identificada como “Tati” e seu esposo ainda segue sem identificação, mas segundo populares, o casal mora na cidade.

Populares informaram que as vitimas retornavam de uma festa e seguiam em uma motocicleta pela a RN-160, e ao chegarem na comunidade de Papagaio, acabaram se envolvendo no acidente contra um caminhão. Devido a gravidade dos ferimentos o casal morreu antes da chegada do socorro médico. As causas do acidente ainda são desconhecidas. O motorista do caminhão passa bem.

A Polícia Rodoviária Estadual isolou a área e ouviu algumas testemunhas para saber o que pode ter provocado o acidente.

Informações: Portal 190 RN

Acusado de estupros coletivos foge da cadeia em Natal

 Alexsandro Faustino do Nascimento fugiu da prisão na última sexta-feira (25) (Foto: Divulgação/Coape)


Alexsandro Faustino do Nascimento fugiu da prisão na última sexta-feira (25) (Foto: Divulgação/Coape)

O homem acusado de ter estuprado três mulheres de julho a agosto de 2015 em Natal fugiu da prisão na última sexta-feira (25). Alexsandro Faustino do Nascimento estava preso no Centro de Detenção Provisória de Parnamirim. Ele foi reconhecido pelas vítimas na época da prisão e confessou o crime. Alexsandro pulou o muro da unidade prisional e fugiu apenas de cueca, segundo o coordenador de Administração Penitenciária, Zemilton Silva. Com esta fuga, chega a 132 o número de detentos que conseguiram escapar do sistema prisional potiguar somente este ano.

Os estupros coletivos aconteceram entre os dias 17 de julho e 15 de agosto de 2015. Além de Alexsandro, outros dois adolescentes foram reconhecidos pelas vítimas por terem participado do crime. Na época da prisão a polícia encontrou pertences das vítimas na casa de Alexsandro.

Quem tiver informações sobre Alexsandro Faustino deve ligar para 181 ou 190.

Estupros

O primeiro caso de estupro coletivo ocorrido no San Vale foi registrado no dia 17 de julho de 2015. Um casal em uma motocicleta foi abordado por suspeitos que pararam o veículo após jogarem um pedaço de madeira na pista.

O segundo caso, também ocorrido no conjunto San Vale, foi no dia 8 de agosto de 2015. De acordo com a PM, três homens fizeram uma armadilha com arame farpado para parar um motociclista que levava uma mulher na garupa.

O terceiro caso de estupro aconteceu no dia 15 de agosto de 2015 em uma estrada de terra que liga os bairros de Felipe Camarão e Planalto. A vítima, uma jovem de 18 anos, foi levada para um matagal e abusada sexualmente por três homens.

Informações: G1/RN

Por que a data da Páscoa varia tanto? Entenda como ela é determinada

 A história de sínodos, concílios e diferenças entre vertentes cristãs está no centro das discussões sobre a data.(Foto: Orlando Sierra/ AFP)


A história de sínodos, concílios e diferenças entre vertentes cristãs está no centro das discussões sobre a data.(Foto: Orlando Sierra/ AFP)

A Páscoa chegou mais cedo em 2016 para os fiéis das igrejas cristãs ocidentais, no dia 27 de março, e mais tarde para as igrejas orientais, no dia 1º de maio. Mas por que não há uma data fixa para a Páscoa?

Segundo afirmava Venerable Bede, religioso inglês que viveu no século 7, a Páscoa se dá no primeiro domingo depois da primeira lua cheia após o equinócio da primavera no hemisfério norte (20 de março, em 2016).

“A astronomia está no coração do estabelecimento da data para a Páscoa. (A data) depende de dois fatos astronômicos –o equinócio da primavera e a lua cheia”, disse Marek Kukula, astronômo no Observatório Real de Greenwich, em Londres.

Apesar da famosa briga da Igreja Católica com Galileu, em 1633, por divergências em relação aos estudos de astronomia do físico, os religiosos sempre souberam que era preciso calcular as datas para a Páscoa e os dias santos –e que para isso era necessário recorrer ao estudo dos astros. Com esse objetivo, a Igreja Católica construiu seu primeiro observatório em 1774.

O complicado sistema de determinação da data da Páscoa é resultado da combinação de calendários, práticas culturais e tradições hebraicas, romanas e egípcias. E, levando em conta toda a história por trás da data, o debate sobre a questão ainda poderá se estender por muito tempo.

Fonte: BBC News

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