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Padilha diz que Aloysio Nunes pode continuar no governo na cota pessoal de Temer

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta quinta-feira (30) que o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, poderá ser um dos ministros da cota pessoal do presidente Michel Temer  e permanecer ocupando a pasta, mesmo com a saída do PSDB da base do governo.

Padilha disse que a saída dos ministros tucanos é uma questão do presidente Michel Temer e as lideranças tucanas. No entanto, ao ser perguntado sobre como ficaria a situação de Aloysio Nunes no governo, ministro acenou com a possibilidade de o tucano se manter na pasta.

“Penso que o ministro Aloysio é uma das pessoas que mais respeito merecem dentro do PSDB, e nós devemos acolher as palavras dele como manifestação pessoal de alta respeitabilidade. Penso que ele pode vir a ser um ministro da cota pessoal do presidente”, disse.

Padilha disse também ver com naturalidade o fato de o PSDB deixar a base do governo para avançar com seu “projeto de poder”, e que espera, dos tucanos, “compreensão” com as decisões a serem tomadas pelo PMDB visando ao projeto de poder que tem para 2018.

“Questão de ministério é questão presidencial, e ele [presidente Michel Temer] está definindo isso com muito diálogo. Vai dialogar com as lideranças e com Geraldo Alckmin, que é presidente do PSDB. Se houve anúncio de todos os líderes, de que iam sair, acho que é uma questão apenas de haver, da parte do presidente Temer e dos líderes – no caso, do presidente [do PSDB] Geraldo Alckmin – a definição da forma com que vai ser feita essa transição”, acrescentou Padilha.

“O PMDB e os partidos da base têm um projeto de poder para 2018. Vamos cuidar desse projeto de poder. Acho de forma absolutamente justa que o PSDB e o governador Alckmin [Geraldo] tenham um projeto de poder que eles devem defender. Nós compreendemos e, da outra parte, também se espera que haja compreensão com a decisão do PMDB e dos demais partidos da base do governo”, acrescentou Padilha.

Padilha anunciou ontem (29) que o PSDB não integrará mais a base aliada do governo. No entanto, os ministros da legenda poderão continuar nos cargos.

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