Há 19 anos, Veronice Herculano convive com problemas nos rins. Em 2012, os órgãos ficaram comprometidos e pararam de funcionar. Com isso, precisou iniciar hemodiálise, três vezes por semana. Os efeitos do tratamento exigem o uso de medicamentos. Veronice depende de vários remédios, enviados pela Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat), mas dois deles estão em falta na unidade: o Mimpara e o Noripurum. Nas farmácias, eles custam mais de R$ 800. “Prejudica muito, porque a gente fica sem conseguir andar direito. Fica com os ossos doendo. O remédio é R$ 780 e a gente ganha um salário, como podemos fazer?”, ressaltou.
O diretor da Unicat, Ralfo Medeiros, estima que a situação de distribuição dos medicamentos para pacientes de hemodiálise se normalize até o fim do mês de maio. “O Mimpara está em falta devido a um processo licitatório do Ministério da Saúde e eles informaram que será regularizado até o final do mês”, esclareceu. Já o Noripurum é fornecido pelo estado e, segundo a Unicat, já foi feita a compra em abril e o fornecedor informou que estará entregando o medicamento nos próximos dias.
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