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Operação do MPRN desmonta esquema de fura-fila do SUS; Vereador de Parnamirim e deputado estadual são alvos de mandados

OPERAÇÃO FURA-FILA FOI DEFLAGRADA NESTA TERÇA (20). AO TODO, SÃO CUMPRIDOS MANDADOS DE PRISÃO E DE BUSCA E APREENSÃO EM 10 CIDADES POTIGUARES E EM SÃO PAULO. FOTO: DIVULGAÇÃO

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta terça-feira (20) a operação Fura-fila. O objetivo é desmontar um suposto esquema de fraudes no sistema de marcação de consultas e exames do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.

Com o apoio da Polícia Militar, a operação Fura-fila cumpre dois mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e ainda outros 22 mandados de busca e apreensão nas cidades de Natal, Parnamirim, Mossoró, Caicó, Monte Alegre, Areia Branca, Brejinho, Frutuoso Gomes, Rafael Godeiro e Passa e Fica. Também há o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na cidade de São Paulo. Ao todo, 27 promotores de Justiça, 42 servidores do MPRN e 90 policiais militares participaram da ação.

Na ocasião, o vereador de Parnamirim, Diogo Rodrigues (PDT), foi preso de forma preventiva na manhã desta terça-feira (20) por conta da Operação Fura-fila. O vereador já havia sido alvo de denúncias relacionadas a marcação de exames. Além disso, sua esposa Monikelly Rodrigues foi teve prisão domiciliar decretada.

Peculato eletrônico, falsidade ideológica e corrupção passiva

O deputado estadual. que também é alvo de mandados, é o deputado Souza Neto (PSB).

O MPRN apura o envolvimento dele no suposto esquema de fraudes no sistema de marcação de consultas e exames do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado.O deputado Manoel Cunha Neto, conhecido por Souza, é investigado pela prática de peculato eletrônico, falsidade ideológica e corrupção passiva.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência de Souza. O Tribunal de Justiça do RN afastou o foro por prerrogativa de função do deputado porque os crimes investigados em nada têm a ver com as atribuições parlamentares de Souza, conforme previsto na Constituição do Estado do Rio Grande do Norte e no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado.De acordo com as investigações do MPRN, o deputado é suspeito de manter contato direto com o vereador de Parnamirim Diogo Rodrigues, preso na ação, para que fossem inseridos nomes de interessados no Sistema do SUS.

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