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Operação Candeeiro: Juiz publica condenações dos envolvidos em esquema fraudulento no IDEMA

GUTSON REINALDO FOI CONDENADO A 17 ANOS DE PRISÃO (FOTO: FRED CARVALHO/ G1)

GUTSON REINALDO FOI CONDENADO A 17 ANOS DE PRISÃO (FOTO: FRED CARVALHO/ G1)

O ex-diretor do Idema no Rio Grande do Norte, Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, foi condenado a 17 anos de prisão em regime fechado e terá que restituir R$ 13.790.100,60 aos cofres públicos. A decisão é do juiz Guilherme Pinto sobre o processo da operação Candeeiro, que investigou fraudes no Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte e foi deflagrada em setembro de 2015. As investigações apontaram desvio de R$ 19 milhões do Orgão estadual. Outras dez pessoas foram condenadas.

Gutson Bezerra foi condenado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele foi condenado ainda a perda de bens que inclui uma casa na Praia de Cotovelo, 13 apartamentos em prédios no bairro de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, e uma casa no condomínio Bosque das Palmeiras.

CLEBSON BEZERRIL FOI CONDENADO A 9 ANOS E 5 MESESDE PRISÃO (FOTO: REPRODUÇÃO/INTER TV CABUGI)

CLEBSON BEZERRIL FOI CONDENADO A 9 ANOS E 5 MESESDE PRISÃO (FOTO: REPRODUÇÃO/INTER TV CABUGI)

O ex-diretor financeiro do Idema, Clebson José Bezerril – que firmou acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual – foi condenado por peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa e terá que restituir R$ 4.510.136,63 aos cofres públicos. A pena dele seria de 15 anos e 9 meses de reclusão, mas, por causa da delação,foi reduzida para 9 anos e 5 meses de reclusão em regime fechado.

Euclides Paulino de Macedo Neto, que é servidor do Idema e confessou participação no esquema, foi condenado a 7 anos e 9 meses de reclusão em regime semiaberto por peculato, uso de documento falso e associação criminosa. Ele terá que restiutuir R$ 510.744,46 aos cofres públicos.

O funcionário do setor de contabilidade do Idema João Eduardo de Oliveira Soares foi condenado a 7 anos e 3 meses de reclusão em regime semiaberto por peculato, uso de documento falso e associação criminosa. Ele terá que devolver R$ 146.144,60 aos cofres públicos.

Antonio Tavares Neto, que é empresário e admitiu que participou do esquema, foi condenado a 5 anos e 6 meses de reclusão no regime semiaberto por peculato e associação criminosa e terá que devolver R$ 364.599,86 aos cofres públicos.

Renato Bezerra de Medeiros, Elmo Pereira da Silva, Handerson Raniery Pereira e Aratusa Barbalho de Oliveira foram condenados por lavagem de dinheiro; Ramon Andrade Bacelar Felipe Sousa foi condenado por peculato e Faulkner Max Barbosa Mafra foi condenado por estelionato.

G1 RN

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