A Polícia Federal deflagrou a 40ª fase da Operação Lava-Jato na manhã desta quinta-feira. Os agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e ainda 16 de busca e apreensão nos estados do Rio, de São Paulo e de Minas Gerais. Desta vez, a operação foi batizada de “Asfixia” — uma referência à tentativa de cessar as fraudes e o desvio de recursos públicos em áreas de produção, distribuição e comercialização de gás combustível da Petrobras. O foco está em ex- gerentes da estatal e seus intermediadores, que teriam recebido mais de R$ 100 milhões em propinas, segundo o portal ‘G1’.
Todos os mandados de prisão estão no Rio (dois de caráter preventivo e outros dois temporários). Os alvos são: Marcio de Almeida Ferreira, Marivaldo do Rozário Escalfone, Paulo Roberto Gomes Fernandes e uma pessoa identificada apenas como Joelma.
Dos 16 mandados de busca e apreensão, quatro estão em São Paulo, sete no Rio (capital), um em Niterói (Região Metropolitana do Rio), um em Duque de Caxias (Baixada Fluminense) e três em Belo Horizonte.
Entre os mandados de condução coercitiva, em que o alvo é levado à força para depor, um está na capital paulista, dois na capital mineira, um na capital carioca e um em Niterói.
A incursão desta manhã tem como principal alvo a investigação de empresas e seus sócios na operacionalização de um esquema de repasses ilegais de empreiteiras para funcionários da Petrobras. Em contrapartida, as companhias conseguiam contratos com a estatal.
Segundo a PF, os investigados vão responder por corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. Os presos serão levados à Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, no Paraná, a partir da autorização do juiz responsável.
Fonte: O Globo