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ONG Resposta leva Jornada de Turismo Sustentável & Infância para Maracajaú nesta sexta-feira

A ONG RESPOSTA, fundada em 2003, mantém o foco na prevenção a violência sexual de crianças e adolescentes. Nesta sexta-feira, a RESPOSTA em parceria com DKA – Áustria,  IDEMA, Secretaria de Turismo de Barra de Maxaranguape,  FUNDEP, empresários (as)  do setor, sistema de garantias de direitos e lideranças comunitárias, realizará a I Jornada de Turismo Sustentável & Infância de Maracajaú com o objetivo de fomentar o tema da promoção ao turismo sustentável e proteção à infância. Na ocasião, será realizada oficina educativa sobre turismo sustentável destinada aos gestores públicos e privados do município e oficinas de autoproteção com adolescentes do destino turístico.

A RESPOSTA projetando o seu plano para o futuro, elaborou a agenda de compromissos RESPOSTA + 10 que congrega os eixos de intervenções da organização até 2026. A agenda de compromissos é composta de três eixos estratégicos: Resposta sustentável, turismo que protege e o aprenda a dizer não.

O “Turismo que protege” tem como objetivo fomentar a cultura da prevenção a exploração sexual de crianças e adolescentes em destinos turísticos que estão ocupando posição competitiva no cenário potiguar. É neste contexto, que a RESPOSTA identificou os destinos turísticos de Maracajaú, São Miguel do Gostoso, São Gonçalo do Amarante e Santa Cruz.

O aprenda a dizer não: estimula desenvolver capacidade de adolescente se autoproteger dos perigos da violência sexual. É desenvolvido pela RESPOSTA desde 2010, já se encontra em sua IV edição, com sua experiência apresentada em congresso internacional na cidade de Washington na condição de case existoso do Brasil. Este tema ganha contorno relevante após os episódios de estupros coletivos e as campanhas atuais envolvendo celebridas contra a cultura do estupro.

Dados do disque denúncia sobre extensão do fenômeno no Brasil:

A exploração sexual de crianças e adolescentes foi incorporada na agenda política nacional, na década de 90, por meio da interlocução liderada pelo movimento social dos direitos de crianças e adolescente. Constitui uma das modalidades da violência sexual, que difere do abuso sexual, por seguir a lógica do mercado.

Os dados do disque denúncia nacional indicam que a violência sexual contra crianças e adolescentes ocupa o 4º lugar no ranking de violações de direitos humanos no Brasil. Nos três primeiros meses de 2015, foram denunciados 4.480(quatro mil e quatrocentos e oitenta) casos de violência sexual, dos quais 23%(vinte e três por cento) correspondem a exploração sexual. A despeito da fragilidade dos dados desta natureza, pois não expressam com precisão a realidade, permite concluir que é uma matéria que tem desafiado o país nas últimas décadas, especialmente pelas cifras de notificações.

 

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