De acordo com o cronograma do governo, os trabalhos começam no dia 7 de setembro. Segundo Doria, as obras irão terminar no início de janeiro de 2022. A inauguração está prevista para as comemorações do bicentenário da Independência, em setembro de 2022.
O governador afirmou que as festividades de inauguração irão ocupar todo o mês de setembro. “O museu da Independência terá o papel do Louvre (museu de Paris) e de outros grandes museus do mundo”, disse Doria.
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Sérgio Sá Leitão, também prometeu uma inauguração aos moldes de “abertura de olimpíadas”. A expectativa é que o museu receba 900 mil visitantes em seu primeiro ano de funcionamento.
O governador anunciou ainda, o compromisso de 13 empresas (e outras cinco em processo de negociação) com o investimento de R$ 160 milhões – montante necessário para a reforma do museu, dos jardins, do entorno e dos investimentos em segurança. Essa doação está sendo viabilizada via Lei Rouanet e investimentos de marketing direto das empresas parceiras.
Até o momento, o autorizado para a captação é de R$ 50 milhões. “O restante, cerca de R$ 110 milhões, será apresentado em um novo projeto que será apresentado a área técnica do governo”, comentou Leitão, que diz não ter nenhuma dúvida sobre a aprovação da nova captação para o restante das doações. As empresas se responsabilizaram com cotas de R$ 12 milhões cada uma.
Dória ainda agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro por entender a importância da Lei Rouanet para recuperação de museus e de patrimônio público, além de anunciar o compromisso da Sabesp na recuperação total do córrego do Ipiranga.
A reforma interna e a construção de um subsolo com a nova entrada pelo Parque da Independência estão orçados em R$ 120 milhões. O projeto prevê acesso ao Museu por duas escadas rolantes e um elevador. Outros R$ 40 milhões dizem respeito a mobiliário, revestimento, equipamento de segurança, sinalização e outros.
O governo de São Paulo e a USP ainda estudam mudar a administração Museu do Ipiranga. Hoje, a gestão é 100% estatal, feita diretamente pela universidade.
Entre as possibilidades de novo modelo de administração do Museu, são consideradas fundação, organização social e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), de acordo com Leitão. Secretarias envolvidas e a universidade vêm discutindo em uma série de reuniões o novo modelo.
*Com informações: notícias ao minuto