O cardápio do Palácio da Alvorada muda conforme o novo ocupante do cargo. Se na gestão de Dilma Rousseff (PT), os pratos mais solicitados eram massas e pratos com arroz – isso antes de a então presidente entrar numa rigorosa dieta que a fez perder 15 quilos -, na de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a preferência era por receitas tipicamente nordestinas.
Já no Palácio do Jaburu, onde Michel Temer (MDB) preferiu continuar morando durante sua gestão, os pratos que reinavam eram as sopas. Desde os tempos de deputado, era costume do emedebista convidar os colegas para continuar os trabalhos na casa dele enquanto tomam caldos.
Com a chegada de Jair Bolsonaro (PSL) ao Alvorada, o que se espera é um cardápio pouco exigente, conforme o HuffPost Brasil apurou. Na Granja do Torto, onde Bolsonaro passou boa parte do período da transição, a ordem já era simplicidade.
Amigos do capitão reformado dizem que ele costuma frequentar churrascarias e tem uma verdadeira paixão por frutos do mar. “Quem gosta de pescar, adora um peixinho. E ele não é diferente”, disse uma pessoa próxima ao novo presidente. Bolsonaro também não dispensa água de coco. E come muito sanduíche, algumas vezes acompanhado de Coca-Cola.
A impressão é que ele realmente não se importa muito com comida requintada. Até para receber, recentemente, o assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, Bolsonaro preparou uma mesa com Danoninho, banana, queijo minas e bolo. Vale lembrar também o famoso pão com leite condensado das eleições.
“Bolsonaro não tem frescura, come até pedra”, diz um ex-colega de trabalho.
Pela manhã, o cardápio costuma ser composto de pão, queijo minas e café. Além de suco, o presidente eleito também costuma tomar mate.
Quando Dilma era presidente, a cozinheira do Alvorada teve de aprender a fazer um dos pratos preferidos da então presidente: polpetone, mas com a receita do restaurante brasiliense Villa Tevere.
Antes de Dilma, pratos como rabada e buchada de bode incrementavam o cardápio na gestão Lula. Muitas vezes eram preparados pela Tia Zélia, dona de um restaurante que leva seu nome, na Vila Planalto, o preferido do ex-presidente em Brasília.
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