A taxa de desemprego no País aumentou de 14,0% em setembro para 14,1% em outubro, maior resultado da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, iniciada em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mercado de trabalho absorveu 1,2 milhão de trabalhadores em apenas um mês, mas ainda não foi o suficiente para assimilar toda a mão de obra que busca por uma vaga.
O número do desemprego é inferior ao da Pnad Contínua, que estava em 14,4% no trimestre encerrado em setembro. A diferença se dá pelo fato de serem amostras e metodologia diferentes, portanto, não são dados comparáveis, segundo o IBGE.
O total de pessoas à procura de trabalho subiu a 13,763 milhões em outubro, cerca de 277 mil pessoas a mais que em setembro. Em relação a maio, quando teve início a pesquisa, a população desempregada saltou 35,9%, ou 3,634 milhões de pessoas a mais nessa condição.
O total de pessoas trabalhando também aumentou, totalizando 84,134 milhões de pessoas, 1,2 milhão de vagas a mais que em setembro. Apesar da melhora recente, o total de ocupados ainda não retomou o patamar de maio, quando somava 84,404 milhões de pessoas.
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